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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Instinto. Capitulo 6.

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Uma vida cheia de controvérsias, de viagens e problemas familiares, era assim desde que a mãe de Lucy e Lois morrera. Como a Ovelha Negra da família Lois sempre foi a causa das reclamações e desgostos do General, Lucy foi para um colégio no Canadá e era uma mulher de sucesso graças às suas habilidades e talento com a música. A gota d'água foi quando Lois foi castigada pelo pai como se fosse um soldado, ele a prendeu num depósito e ali ficou sem comida, apenas recebia água durante uma semana, estava fraca quando a retiraram de lá, não recorda do que veio depois. Wess um amigo, lhe disse que um médico foi chamado e que a jovem havia sido medicada e não podia receber visitas. Foi quando ele a aconselhou a deixar a base militar de uma vez por todas. Fechar os olhos era rever esse filme todas as vezes, agora que era para se sentir plena e feliz, tinha vontade de esbofetear o próprio pai. Seu patriotismo chegava a ser fanático e obscuro assim como sua relação com Lex. Lois não teve coragem de dizer nada a C.K e menos a Chloe Sullivan, sabia que o seu tempo estava acabando e os inimigos aumentando.
—Vou à cidade quer vir comigo? -Falou em um tom convidativo o filho adotivo dos Kent.
—Não, eu... prometi a Chloe que a esperaria aqui para colocarmos o papo em dia. -Contestou revirando seus olhos esverdeados e colocando as mãos nos bolsos do jeans.
—Vamos, Clark, assim vamos demorar a voltar. -Chamou Martha Kent da porta.
—Até daqui a pouco. -Disse o rapaz sorridente e com os olhos azuis compenetrados na moça.
—Eu... Até! Vai pela sombra, garotão. -Brincou acenando até vê-los longe.
Correu e foi juntar o pouco que tinha. Sua respiração estava agitada, dizia a si mesma que não podia e nem devia chorar, mas lágrimas resvalavam pela sua face. Não gostava de mentir, mas se não o fizesse o jovem Kent iria questioná-la ou fazê-la ir com eles. Depois de juntas uns trapos e bagunçá-los ao jogá-los cheia de raiva e remorso foi em direção a ducha e tomou um banho. Saiu e mais conformada juntou as poucas peças e vestiu-se, penteou os cabelos dourados e abriu a porta do quarto para sair para ser surpreendida em seguida...
—Achei que já fosse hora. -Comentou a voz grossa.
Vai para o inferno, General! -Esbravejou dando alguns passos para trás.
Dois soldados entraram junto com ele na habitação e um estalido foi escutado. Lane estava com a mão no rosto, sua bochecha estava vermelha, mas aquele bofetão tinha proporções mais desastrosas que apenas um barulho, pela primeira vez ele a tocara. Tantos anos e nem um abraço, um carinho de pai para filha. Um fervor subia o corpo da moça e podia sentir até seu queixo tremer por não responder de maneira esperada àquele ato covarde e de um desajustado.
—Eu tenho pena de uma pessoa que precisa usar a força para demonstrar que tem moral. Acho que nem Lúcifer te aguentaria, mesmo. Quero que você, sua pátria, seus soldados e os Luthor desapareçam! -Disse com ressentimento e sentindo a ausência de Clark.
—Cale-se antes que eu cometa um ultraje! -Ordenou e acenou para os soldados.
—Louco! Corrupto! -Bradou e foi segurada pelos soldados. A afronta não ficaria sem resposta e talvez fosse isso que ela quisesse, ganharia tempo até ter uma ideia para
conseguir fugir e ir para longe. Não poderia pedir ajuda à prima ou a CK, não iria colocá-los em risco. Tampouco faria o que o General e o Luthor desejavam. Sentiu a mão gelada e abominosa estapeá-la. Estava estonteada.
POV Clark Kent
O que eu sentia pela Lana era um amor de adolescente, agora vejo e entendo bem o que os meus pais me diziam sempre. Ela é o amor da minha vida, a mulher que eu quero que envelheça ao meu lado. Não vejo a hora de olhar para aquelas íris verdes e contar tudo: quem sou, meu segredo. Todos notaram o sorriso estampado em meu rosto, inclusive a minha mãe, preciso falar com Jor-El.
O amor já o havia salvado duas vezes, agora ele surgia para dar significado ao seu lado humano e fazê-lo um homem capaz de enfrentar a tudo e todos. Seu coração e seu espírito pareciam irradiar uma energia vital diferente, felicidade, talvez. Eles iriam ficar juntos, sabia que aquelas horas que passaram juntos fora única na vida da prima de Chloe e a cumplicidade, amizade dos dois os conectava. Sem ela não tinha motivos para sorrir, para ser espontâneo e arriscar-se. 
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NA VOLTA PARA A FAZENDA
—De repente ficou sério, querido. -Disse Martha notando uma leve expressão de incômodo no rosto do filho.
—Tive uma sensação estranha... -Replicou franzindo a testa.
—Clark não precisa se preocupar, sei que pretende contar o seu segredo a Lois e só espero que ela reaja como acho que fará. -Confessou com um sorriso doce.
—Não é isso... não sei explicar, de repente senti um aperto no peito. Obrigada por me apoiar, mãe.
—Isso significa que está ansioso, meu bem. -Explicou a mulher ruiva e experiente.
MEIA HORA DEPOIS
Clark deixou as compras na Copa e correu para encontrar sua amada, notou que seu quarto estava uma bagunça, mas Lois era um furacão, seu Furacão. Sorriu e imaginou que ela estivesse no Celeiro com Chloe, mas se sentiu traído pelos seus instintos quando não a encontrou. Voltou e procurou as roupas da moça, no cantinho do degrau havia apenas um relógio de prata quebrado. Usou sua super audição e selecionava os sons até que escutou os batimentos cardíacos dela. Não ouvia sua voz. Ficou pesaroso. Já era noite, sem dizer nada correu, tinha que encontrá-la. Precisava dela. Sentia um vazio tomar conta da sua parte humana, sabia que existia um motivo para aquela saída sem aviso ou aquela mentira. 
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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Anseios e Versos. Capitulo 5. (NC-17).

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Classificação - Maiores de 17 anos.
Ele gostava muito daquela moça "sem sal", como podia? Ele era um cara tão bacana, inteligente, correto e lindo. Gostar de uma moça que deixava transparecer sua infantilidade. Lois caminhou e viu quando Lana desapareceu, foi um alivio. Sem intuir que aquele era um péssimo momento e que estava um pouco vestida adentrou no celeiro.
—Não queria que você tivesse problemas com a sua namoradinha.
—Agora não, Lois. –Falou submergido em seus afazeres.
—Ok! Odeio despedidas mesmo. –Declarou Lane dando as costas e indo em direção à saída do ambiente rústico.
C.K não deu ouvido a principio, contudo num estalar de dedos ele estava na frente da loira.
—Lois, não está pensando em sair por aí fugindo, está? –Inquiriu cognoscitivo e com aquele olhar de repreensão, porém cheio de carinho.
—O que acha Clarkie?! –Respondeu com escárnio.
Nesse momento ela insistiu em se retirar do celeiro e o jovem não saiu defronte, ao contrário, quando sentiu o corpo da jovem se confrontar contra seu abdômen sarado, um estremecimento ocorreu no corpo de Lois Lane. O kryptoniano por sua vez jamais havia sentido aquela vivacidade. Sentiu-se em chamas. Sem perceber segurava-a pelo antebraço, os dois se entreolhavam perdidos um no mundo do outro. Suas íris eram como constelações imensas e galáxias. Lentamente seus rostos foram aproximando-se, rompendo com qualquer barreira ou espaço vital. Por um momento ela hesitou, havia desilusão naquela garota forte, mas ele foi mais obstinado e passou seu polegar naqueles lábios avermelhados e cálidos. Não resistiu, apenas sentiu a mão feminina tocar-lhe e era como se aquele gesto fosse uma permissão para que realizasse o que tinha em mente, o homenzarrão então a beijou e sentiu o gosto do iogurte de frutas vermelhas que a moça havia acabado de tomar.
O que havia começado com um simples toque nos lábios, se transformou em uma explosão de emoções. Ele não cansava de beijá-la e ela correspondia àquele beijo, imaginava "como ele pudera beijar tão bem sendo tão Nerd e certinho?", melhor era não saber mesmo.
—Clar... –Sussurrou Lane entre aquele beijo quente e molhado. Precisava respirar um pouco diferente de Kal-El que ansiava beijar aquela boca até não poder mais. Isso foi estranho, você bateu a cabeça nesse trator, garotão? –Enrolou para não conversarem sobre aquele estranho acontecimento. Agora sim tinha que ir embora correndo. Disfarçou desviando o olhar para o Trator, depois sem querer tocou o peitoral do rapaz e engoliu a seco o desejo de vê-lo e não teve escolha a não ser encarar o jovem Kent.
—Lois eu preciso de você aqui! –Confessou deixando-a sem fôlego.
Os dois se olharam nos olhos novamente e Lane foi quem o beijou desta vez. Agarrou-se ao pescoço dele e ambos trocaram um beijo de língua sexy. Eles se separaram alguns centímetros e Lois mordiscou o lábio inferior. Sem perceber ela havia dado permissão para ele continuar e com um sorriso de orelha a orelha foi o que ele fez, contudo estava nervoso assim como a filha do General Sam Lane.
Ela recuou alguns passos, olhou bem aquele tipo caipira à sua frente e quando ele pensava que havia estragado tudo, ela correu e pulou nos braços dele e os dois caíram encima de vários amontoados de feno. Ambos sentiam a luxúria tomar conta dos seus corpos. Lois sentia um incomodo tomar conta do seu estômago assim como CK sentia vontade de abraçá-la e tê-la consigo, em seus braços. Queria contar-lhe seu segredo, sentia que podia confiar na moça, era como se fossem almas afins. Enquanto a loira beijava seu pescoço e bagunçava seus cabelos negros, ele se excitava e percorria a cintura da jovem por debaixo daquela camisa masculina de flanela que lhe pertencia.
Era difícil ver aquele cara tomar uma decisão. Agir. Mas, naquele instante antes que houvesse qualquer razão para que desistissem ou recuassem, ele foi veloz e deu uma reviravolta, dominou Lois Lane e ela sentiu o volume do jeans do seu amante, ao contrário do esperado, deixou-se levar. Ambos compartilharam a respiração ofegante, o suor de seus corpos e a libido. Estavam juntos e eram como um vulcão em plena erupção. Ele gostava dela. Seu sorriso era feliz com ela, não era apenas aparência. Estavam os dois seminus e ela fazendo seus joguinhos, nem entre "quatro paredes" Lois deixava de ser Lois, ela amarrou um pano no rosto do último filho de Krypton e ele tinha que encontrá-la somente através da sua voz. Infantil. Inesperado, porém gratificante.
Clark agarrou-a assim que chegaram ao seu lugar favorito do celeiro, uma espécie de "quarto" onde ele ficava quando queria pensar ou apenas ficar sozinho. Deitou-a no sofá e beijou-a do umbigo até o centro dos seus seios. Dali em diante lançou-se numa maratona de sensualidade e prazer. Ela era especial, não havia receios e tampouco dúvidas, tinha que ser com ela e para ela. As costas brancas do jovem ganharam cor e carícias, era uma gata borralheira quem arranhava sua pele mentras ele jogava com seu charme e com a sua pegada demasiado atrativa e quente.
—Garotão?! -bradou sentindo um imenso e insuportável calor emergir do corpo masculino que estava suado e praticamento colado ao seu.
Lois queria gritar, pular, tomar uma ducha fria, precisava apagar aquele fogo que sentia e não conseguia apagar por que as investidas do "caipira" era muito criativas e mexiam com seus hormônios que estavam loucos por adrenalina. Estava molhada e sentiu suas bochechas gelarem quando a mão danada dele massageou e explorou sua feminilidade, ele a beijou e melhorou o momento ao penetrar com dois dedos a moça e dar estocadas de leve e depois mais rápidas levando-a ao delírio.
—Clak... Cla... Clark?!!!! -Chamou inúmeras vezes.
E ele colocou uma camisinha, sorriu cafajeste admirando a espera ansiosa de Lane e seu corpo curvilíneo, finalmente penetrou com cuidado e ambos sentiram-se um só. Estavam extasiados. Ele só enxergava os olhos daquela estranha tagarela. Ela só via os olhos azuis dele arrancando seus desejos mais escondidos. Ele parecia nunca cansar, mas gentil e romântico como é abraçou-a e a beijou sutilmente mais sincera e bonita. Seus sorrisos eram de orelha a orelha. Ele retirou uma mecha de cabelo do rosto bem desenhado da moça e a deitou encima dele. Não iria deixar ela aguentar seu peso. Cobriam-se com um forro vermelho paixão. Lois suspirou deitada, com a cabeça escondida entre a cabeça e o pescoço do homem. Ele alisava seu cabelo e ela fechou os olhos com a melodia dos batimentos cardíacos de C.K
  —Queria poder ficar aqui muito tempo. -Confessou Clark.
— Não é hora de me pedir em casamento, garotão. -Se burlou dele como sempre fazia, mas estava fascinada com aquela relação entre os dois.
  — Tem razão! -Disse com descaso e a loira emudeceu. Ficara triste e calada.
—   Só podemos nos casar depois que você se decidir por uma profissão e eu terminar a Universidade. -Continuou mais burlesco.
— Ah, tá engraçadinho, caipira. Isso não vai acontecer NUNCA, por que antes disso eu faço você reprovar várias vezes no High School Smallville. -Gargalhando e sentindo os braços deles puxando-a mais para si.  

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O Magnata. Capitulo 4.

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Não foi como um balde de água fria como muitos dizem, foi como se jogassem todo gelo do mundo na jovem. No mesmo instante em que ele ouviu aquela voz fina e sedutora Kal-El quase que derrubou Lois no chão.
—você? –titubeou.
—Não, a Mulher Maravilha. Claro que sou eu Clark! –Disse a jovem de traços excêntricos e orientais.
—Ótimo, se me der licença eu vou ao Toalete jogar minha bile fora. –Argumentou e saiu depressa. Não sabia o que estava acontecendo, sentia um sabor amargo na boca e de repente uma vontade louca de sumir brotou.
Ela vestiu uma roupa azul de funcionários do Hospital e não voltou ao quarto. Um porre. Uns cigarros eram tudo o que precisava. Ela já nem sabia por que reagia daquela forma. Saiu sorrateira daquele lugar cheirando a medicamentos e desinfetante barato. Não saiu pela frente por causa de Chloe, Martha e Jonathan Kent, conseguiu acesso à saída de emergência. Estava com coração calejado de ser achacado e isso não a impedia de ainda sentir aquela dor impreterível, inigualável e aparentemente interminável.
FORA DO HOSPITAL
—Perspicaz e corajosa como a aspirante a jornalista.
—Quem é você? Graf Orlock? Mestre Kame? –Retorquiu ferina. Não estava com humor para tolerar esses caipiras de Pequenópolis.
—Como diz Sun tzu, "a vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço", senhorita Lane.
A universitária entendeu e queria tanto socar àquele homem de terno e gravata quanto a si mesma por ter ido parar naquela maldita cidade.
—O General?! –Pensou, falou alto sem querer. Era óbvio que até no fim do mundo ele tinha seus contatos.
—Podemos chegar a um consenso, você volta por conta própria ou Sam Lane terá que fazer uma viagem. –Articulou. Estava cercando sua presa, porém deixando uma saída para ela, por fim aqueles dias lendo "A Arte Da Guerra" estavam lhe servindo de algo.
—O que faz você pensar que vou ceder as suas chantagens? É melhor sair da minha frente já que o meu soco de esquerda ainda está bom. –Ameaçou.
—Sou um homem e não um dos moleques com quem você costumava brigar na universidade, Lois. É intrigante e arisco esse seu jeito, mas fascinante. –Nesse instante ela arregalou os olhos e boquiaberta ficou pensando no quão informado aquele homem estava a seu respeito.
—Espera, foi você. Você é o... –É interrompida.
—Lex Luthor, o magnata impetuoso de uma sociedade certinha e honesta. –Ironiza com as mãos nos bolsos e um sorriso fechado esboçado no rosto.
—Os aguerridos se acham no direito de se sentirem melhores que os outros e maiores que o infinito. –Retorquiu Lane rolando os olhos e bufando de ódio daquele intruso metido à besta.
—Não há mal algum em ser ambicioso quando se tem caráter o suficiente para saber o que se quer, Lois Lane. –Contestou com sapiência.
—Não sei como o travesseiro te aguenta, aliás, se a cama tivesse vida própria certamente sairia correndo da sua humilde residência, Luthor.
—Assim como a do seu benquisto pai. –Afirma ardiloso.
—O bom caráter do meu pai será carregado até o túmulo, quanto ao seu já não tenho tanta certeza. –Protestou encolerizada.
Alguns passavam e olhavam confundindo Lois com uma enfermeira, outros prestavam atenção naquele casal conversando no corredor, seria o novo affair do bilionário? Por que a moça era tão invasiva com ele? Mas alguém estava analisando aquela cena, bem mais do que queria, bem mais do que precisava.
—Cuidado com os santos de barro, eles costumam quebrar antes mesmo que você perceba Lois. Já esqueceu o que me fez vir aqui?
Não há mais o que ouvir ou esperar, como todo Lane, ela age por impulso e explodindo de ira acaba esbofeteando Alexander diante de uma notória plateia que fica embasbacada com a cena. Ele recebe a bofetada passivo, mas é nesse momento em que inesperadamente alguém entra em ação.
—O que fez a ela? Lois você está bem? –Pronunciou Clark trazendo-a para perto de si.
—O que está fazendo aqui, smallville? –Contrapôs.
—Não se preocupe amigo, a senhorita Lane precisa voltar para casa e eu irei ajudá-la. –Respondeu retirando a mão da face avermelhada.
—Lois era para você estar no quarto! –Brigou uma moça loira, baixinha e de cabelos curtos.
—Ah, qual é, Chloe? Você sabe que detesto hospital e isso aqui não passou de um arranhão. –Se defendeu saindo do clima tenso. Além disso, o General já me encontrou. Tenho que voltar! –Falou essa última informação denotando certo desagrado.
—Mas você mal chegou?! –Articulou Sullivan triste.
—Como assim "voltar"? –Indagou C.K confuso.
—Do verbo transitivo indireto e intransitivo
vir ou ir (de um ponto ou local) para (o ponto ou local de onde partira ou no qual antes estivera); regressar, retornar, Clark Kent. –Explanou com certo divertimento.
—Não seja tão dura com ele, Lois. –Exorou Chloe.
—Estarei esperando em minha casa, senhorita Lane. –Avisou Luthor, antes de sair dali.
—Eu mesmo me certificarei de que ela não comparecerá Lex. O meu tio terá de reconsiderar a estadia da minha prima em Pequenópolis. –Afirmou Chloe para felicidade de Lane.
—Se for acender o fósforo, deve se preparar para lidar com as chamas, Sullivan. –Saiu depois de dirigir um olhar estranho para a filha do General.
Os jovens acabaram cedendo e retornaram com Lois para a Fazenda Kent. Lá ela foi bem recebida por Martha e Jonathan, ficou insistindo em ficar no celeiro por certo tempo, mas o casal Kent não permitiu e a acomodou no quarto de Clark que apesar de não curtir a ideia preferiu isso a se afastar daquela jovem que o fazia rir espontaneamente.
Já passava das duas da tarde quando Lois levantou da cama com um barulho estranho na parte de baixo da casa. Ela desceu as escadas na pontinha do pé, cautelosa reconheceu aquelas vozes: Lana Lang e Clark Kent. Eles estavam discutindo a relação com o garotão.
Sem pensar duas vezes ela desce e aparece bocejando, fazendo com que a mestiça se acanhe e saia com um sorriso fingido no rosto. Lá no fundo a sua vontade era morrer de rir, mas não podia dar essa ousadia ao "diabinho" no seu ombro esquerdo.
O kryptoniano estava com um péssimo humor e para completar seus pais haviam saído para fazer compras. Começou a lavar a louça e sem dizer sequer uma palavra foi mexer em um trator no celeiro. Lois passou a provocá-lo para ver se ele desabafava, mas não adiantou. Vestida naquela blusa de flanela, com o cabelo naturalmente bagunçado e solto ela foi até o celeiro...

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Hospital. Capitulo 3.

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Quando as coisas estão ruins, a gente costuma dizer que elas não podem piorar, com um pouco de sorte e bom humor talvez o melhor aconteça ou não. C.K parecia estar no mundo da lua. Foi quando um uma loira de altura mediana se aproximou e ficou defronte ao rapaz que ele voltou do satélite.
—Alguma notícia da minha prima? –Inquiriu preocupada.
—Não quiseram dizer nada por não sermos da família. –Disse a senhora Kent.
—Tudo bem, eu vou falar com o médico. –Afirmou e saiu prontamente.
O jovem de cabelos negros e olhos azuis caminhava de um lado para o outro do corredor. Se brincasse ele estava prestes a fazer um buraco no chão. Quando Chloe voltou estava mais serena. A jornalista da High School Smallville se aproximou, tocou o ombro do amigo e ele abatido a encarou.
—Não se preocupe Clark, a Lois está bem. Acho que você merece ser o primeiro a vê-la?! –Diz tentando animá-lo e tirar o peso da culpa de suas costas. Ele esboçou um sorriso de orelha a orelha e Martha sentiu um alívio.
—Obrigado, Chloe. –Replicou timidamente antes de adentrar e ir ao quarto onde estava Lane. Martha e Chloe continuaram a conversar.
Clark abriu a porta e pensava milhões de vezes na primeira palavra que ia dizer. Não sabia se começava pelo nome da moça, se pedia desculpas por não ter ajudado mais (e ele podia se não fosse tão medroso quanto a revelar seu segredo) ou simplesmente ficar calado e esperar a jovem começar a tagarelar, afinal, Lois era uma espécie de rádio 24 horas. Era irritante. Mas ele não conseguia rechaçar a jovem.
—Lois eu... –Falou até levantar a cabeça e ver a cama vazia. O quarto estava em perfeita ordem, exceto pela cama desarrumada. – Ela Fugiu. Tenho que achar aquela maluca! –Pensou e saiu buscando por todos os lados até que parou e começou a ouvir muitas vozes, em seguida imaginou apenas a voz de Lane e como se estivessem conectados ele ouviu as batidas aceleradas de um coração. Era ela!
Clark seguiu o som que o levou até o elevador. Pessoas passavam de um lado para o outro. Enfermeiras e médicos caminhavam rápido para atender uma emergência. Em meio a toda aquela confusão estava Lois Lane pressionando sem parar o botão de descer. Finalmente as portas abrem e ela entra, há alguém atrás, mas ele caminha normalmente. Se xinga mentalmente por não ter conseguido nada para vestir, estava seminua com aquela bata de hospital.
—Participar de um desfile com essa roupa de hospital não vai resultar em nada além de uma série de assédios. –Comentou Kal-El debochado.
—Cla...r...ck? Como você? –girou os olhos impaciente e replicou. –A roupa pode não ser sexy, mas não há nada melhor que alguns homens babando por uma mulher e o conteúdo debaixo dessa bata sem graça é de 1ª, caipira. –Afirma dando uma piscadela.
—Você não pode sair daqui ainda, Lois! –Exclamou exaltado. Algo ali tinha ativado uma emoção diferente no kryptoniano. Sentia seu estômago queimar. Sua garganta estava por expulsar uma série de desaforos àquela turista atrevida.
—Eu não posso ficar aqui, Clarkie! –Contestou orgulhosa e libertina.
—Não! –Puxou-a pelo antebraço assim que a porta abriu e ela deu um passo para sair. Engoliu a seco ao ver as costas nuas e as curvas bem delineadas da loira. Outro fato raro acontecia ali, acabava de sentir uma ereção.
—Clark? –Sentiu os braços do homem a envolver ao entrarem um médico e dois assistentes. Eles apertaram o botão para o subsolo. Enquanto isso, a loura sentia um volume contra seu quadril. Estava em choque.
Os homens não fizeram nada além de olhar para as pernas de Lois e depois para o rosto masculino que parecia sacar aqueles olhares indevidos. No subsolo se encontrava a garagem e os homens saíram de dentro do elevador sussurrando e sorrindo.
—Auch! –Rezingou baixinho ao sentir os braços grossos circundarem sua cintura e atingir o machucado.
Ele a virou para si e os dois sentiram a respiração um do outro. Os olhos esverdeados daquela humana viajavam no mais íntimo do viajante, talvez ela pudesse ver sua alma. Não houve espera, seus lábios se encontraram devagar e em seguida foram passeando um pelo outro. Um beijo molhado. A pele quente dela transmitia aquela energia benéfica para o corpo dele. Kent mordiscou os lábios com gosto de menta e cigarro, ela correspondeu ao beijo e sentiu a mão dele caminhar por sua espinha dorsal até seus ombros desnudos. Um gemido espontâneo saiu da boca de Lane deixando CK excitado e medroso diante do descontrole emocional. Seus impulsos eram mais forte que qualquer regra ou moral ensinada pelos seus pais. Sentia-se vivo com ela em seus braços. "Sentia que não queria que aquele elevador abrisse nunca mais", mas seu pensamento foi interrompido quando a prima de Chloe se afastou e deu-lhe uma bofetada.
—Não sou um tipo qualquer e é melhor esquecer que existo! –Bradou Lane furiosa e saiu ao abrir as portas do elevador cujo CK havia travado. Ele correu atrás. Precisava desfazer o "mal" entendido.
—Até que enfim! –Disse uma voz confusa para si mesma ao se deparar com aqueles dois em pleno ar de "guerra". Ambos não deram a menor atenção e continuaram discutindo. A figura saiu de cena deixando-os ali para resolverem seus conflitos.
—Dá para você parar? Você não tem como sair daqui vestida assim e sem um carro pra te levar para casa.
—NÃO! O que isso importa Clark Kent? Que casa? EU NÃO TENHO CASA! –Esbravejou nervosa.
—Tá bom, eu não ia interferir, mas é que você está seduzindo o cara das câmeras de segurança do Hospital. Será que dá para voltar para o quarto e parar de fazer birra?! –Articula o jovem impaciente.
—VÊ SE LIMPA OS OUVIDOS, Garoto. Eu não vou voltar! –Brada e segue em frente.
Clark pega Lois no colo e tem a intenção de voltar para o quarto do hospital com a moça. Os dois trocam olhares por alguns segundos e Lane não para de resmungar e só não dá mais socos no rapaz de porte atlético por que está ferida e isso a machucaria. Ela sentia um incomodo com aquela presença. Ele a intimidava. Não acreditava no amor, mas em paixonites. Em aventuras. Seu coração batia forte. Sua respiração parecia mais agitada e seus olhos não desgrudavam dele. Quando chegaram ao corredor onde estava localizado o quarto de Lois tiveram várias surpresas...
—Clark???

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sábado, 7 de janeiro de 2017

Kyla. Capitulo 2.

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Lois intuía que era uma péssima ideia ir com aquele bonequinho interiorano para a sua Fazenda, mas não tinha muitas opções mesmo. Arriscou a viagem e os dois foram em seu carro, o engraçado é que ela se perguntava “Como ele podia sair de tão longe a pé?!”

—Vamos lá, super caipira, mas vou logo avisando que se estiver com outras intenções eu deixo o “caipira Junior” em pedacinhos. –Sorriu e CK ficou vermelho feito um tomate.

—Não se preocupe. –Disse cabisbaixo.

       Entre vários protestos e resmungos chegaram até o meio do caminho. Sim, eles pararam e Lane surtou ao ver que se esqueceu de colocar água no radiador.

—Não dá área aqui, estamos no meio do nada e você fica aí quieto????? Ok! –Bradava com uma mão na cintura e a outra segurando o aparelho.

—É melhor andarmos, a fazenda não fica tão longe, Lois. Não adianta tentar usar o celular aqui. Amanhã voltamos para pegar o carro. –Explicou serenamente olhando ao redor.

—E se amanhã ele não estiver mais aqui? Qual é Clark? Esse carro é a única coisa que eu tenho agora. –Palrou e se arrependeu por ter falado a última parte.

Os dois trocaram olhares e ele puxou-a pela mão sem agressividade, mas como incentivo para eles seguirem. Caminharam. Caminharam. O suor já pingava do rosto de Lois Lane e a moça tinha um porte atlético. Mentalmente fazia ironia a si mesma por toda aquela situação, estava tão distante que sequer sentia que a mão do jovem Kent ainda segurava a dela.

—Lois? Corra! –Bradou o rapaz ao ver um lobo surgir à frente deles.

—Tá louco? Nem morta eu vou correr com meus pés cheios de tilomas por causa de um bichinho peludo. –Disse determinada. Rolou os olhos e continuou caminhando afoita.

O lobo mostra os dentes, CK não sabe se tira Lois com sua supervelocidade, o que iria revelar seu segredo ou se tira o lobo. Espera? A segunda opção é a melhor, mas enquanto pensava Lane se aproximou tanto quanto o lobo dela, este avançou e Clark sentiu o desespero tomar conta de si. Correu e tentou tirar o bicho de cima da jovem sem seus poderes, mas estava sendo inútil, não havia outra opção aquele lobo tinha que sumir e olhou para o animal que parecia corresponder ao seu olhar, foi quando o bicho se afastou de uma Lois machucada e depois de ranger os dentes sumiu no milharal.

—Clark. –Sussurrou a filha do General Sam. Sua vista estava embaçada, sentia-se um bife a parmegiana para aquele peludo.

—Você vai ficar bem Lois, não se preocupe. Eu vou levar você para o hospital. –Prometeu.


FLASHBACK
Já fazia alguns dias que Clark havia descoberto uma caverna com diversos segredos sobre ele.  Ainda havia conhecido uma mulher que conhece sua história. Ela se chama Kyla e é descendente de uma tribo indígena que tentava proteger a caverna. Mas alguns atentados acabaram por matar seus companheiros e só restou ela. Não era difícil imaginar quem estava interessado naquelas “pinturas rupestres”. Um atentado a um homem culminou em sua morte, foi quando aconteceu outro contra um funcionário da Luthor corp, Marta Kent que trabalhava para Lionel e finalmente para o próprio Lex Luthor, o que gerou uma grande discussão na família Kent. Enfim, Clark descobriu que Kyla era a responsável e que ela podia se transformar em lobo. Ele pensou que ela havia morrido, uma vez que a equipe de cientistas da LuthorCorp a capturaram. Quando foi salvá-la já era tarde demais.
FIM DO FLASHBACK

—Não! –Segredou.

Clark não entendeu o porquê ela se negava a ir a um hospital, mas tinha que contrariá-la. Os ferimentos dos braços da moça eram grandes e o da barriga estava sagrando muito. Kal-El sentiu-se culpado, a sua parte humana o fez parar para pensar em Kyla na pior hora possível e uma inocente pagou pelo seu descuido. Por sua fraqueza emocional, ele jamais seria um herói daquele jeito. Correu com Lane para o Hospital Central e depois de socorrerem a moça, a Xerife chegou para ouvir os fatos da boca do jovem.

—Tudo o que me contou bate com os fatos, jovem Kent, o que me intriga é: por que andava tarde da noite com uma jovem pelo milharal? Até onde sei é comprometido com a senhorita Lana Lang.

Clark permaneceu ouvindo aquela velha amarga. Estava estressado e ansioso para saber da sua nova “colega”. Para sua sorte seus pais chegaram em meio aos sermões da Xerife e ele contou tudo. Desabafou, mas não se sentia bem.

—Nós preferimos avisar a Chloe quando amanhecer. –Disse a senhora Kent.

—Essa prima da Chloe não tem pais? Precisamos avisá-los. –Questionou Jonathan Kent.

—Ela não falou nada sobre os pais, só me pediu que não a trouxesse para cá. –Respondeu olhando envergonhado para os pais adotivos.

—Filho, eu estou orgulhoso do que fez. Salvou uma vida e agiu com maturidade. –Declarou brioso o Sr. Kent que colocou a mão no ombro do último filho de Krypton. O médico surgiu no corredor, CK não conseguia controlar suas emoções. Avançou e alcançou o médico.

—Como ela está? Lane. Lois Lane. –Indagou irrequieto.

—Lamento garoto, informações só para familiares dos pacientes. –Retorquiu com ar de superioridade e indiferença. O rapaz não insistiu, segurou pelo colarinho do médico e quase o fez virar pó com o calor que provinha dos seus olhos chamuscados de fogo. Vendo a situação fugir do controle, Martha e Jonathan correram e fizeram Clark voltar a si.

—Perdão, doutor. É que o Clark a socorreu e nós estamos aqui há horas muito preocupados com o estado da Lois. –Justificou Martha, antes de o médico sair correndo pensando no “insano” que podia ser o dono daqueles olhos azuis.

Naquele momento ele duvidava até das galáxias, do poder do sol e das pessoas, menos dela. Aquela moça feliz e sarcástica que chegou e lhe arrancou um sorriso e tirou sua paciência. Era tudo tão diferente. Tão novo. Seu inconsciente queria viver muito mais daquilo. Seu consciente julgava ser “cuidado” com o próximo. Seu coração só sentia angústia. Dor. Culpa. Ninguém mexera tanto com Clark Kent quanto aquela forasteira falante.

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