Ele gostava muito daquela moça "sem sal", como podia? Ele era um cara tão bacana, inteligente, correto e lindo. Gostar de uma moça que deixava transparecer sua infantilidade. Lois caminhou e viu quando Lana desapareceu, foi um alivio. Sem intuir que aquele era um péssimo momento e que estava um pouco vestida adentrou no celeiro.
—Não queria que você tivesse problemas com a sua namoradinha.
—Agora não, Lois. –Falou submergido em seus afazeres.
—Ok! Odeio despedidas mesmo. –Declarou Lane dando as costas e indo em direção à saída do ambiente rústico.
C.K não deu ouvido a principio, contudo num estalar de dedos ele estava na frente da loira.
—Lois, não está pensando em sair por aí fugindo, está? –Inquiriu cognoscitivo e com aquele olhar de repreensão, porém cheio de carinho.
—O que acha Clarkie?! –Respondeu com escárnio.
Nesse momento ela insistiu em se retirar do celeiro e o jovem não saiu defronte, ao contrário, quando sentiu o corpo da jovem se confrontar contra seu abdômen sarado, um estremecimento ocorreu no corpo de Lois Lane. O kryptoniano por sua vez jamais havia sentido aquela vivacidade. Sentiu-se em chamas. Sem perceber segurava-a pelo antebraço, os dois se entreolhavam perdidos um no mundo do outro. Suas íris eram como constelações imensas e galáxias. Lentamente seus rostos foram aproximando-se, rompendo com qualquer barreira ou espaço vital. Por um momento ela hesitou, havia desilusão naquela garota forte, mas ele foi mais obstinado e passou seu polegar naqueles lábios avermelhados e cálidos. Não resistiu, apenas sentiu a mão feminina tocar-lhe e era como se aquele gesto fosse uma permissão para que realizasse o que tinha em mente, o homenzarrão então a beijou e sentiu o gosto do iogurte de frutas vermelhas que a moça havia acabado de tomar.
O que havia começado com um simples toque nos lábios, se transformou em uma explosão de emoções. Ele não cansava de beijá-la e ela correspondia àquele beijo, imaginava "como ele pudera beijar tão bem sendo tão Nerd e certinho?", melhor era não saber mesmo.
—Clar... –Sussurrou Lane entre aquele beijo quente e molhado. Precisava respirar um pouco diferente de Kal-El que ansiava beijar aquela boca até não poder mais. Isso foi estranho, você bateu a cabeça nesse trator, garotão? –Enrolou para não conversarem sobre aquele estranho acontecimento. Agora sim tinha que ir embora correndo. Disfarçou desviando o olhar para o Trator, depois sem querer tocou o peitoral do rapaz e engoliu a seco o desejo de vê-lo e não teve escolha a não ser encarar o jovem Kent.
—Lois eu preciso de você aqui! –Confessou deixando-a sem fôlego.
Os dois se olharam nos olhos novamente e Lane foi quem o beijou desta vez. Agarrou-se ao pescoço dele e ambos trocaram um beijo de língua sexy. Eles se separaram alguns centímetros e Lois mordiscou o lábio inferior. Sem perceber ela havia dado permissão para ele continuar e com um sorriso de orelha a orelha foi o que ele fez, contudo estava nervoso assim como a filha do General Sam Lane.
Ela recuou alguns passos, olhou bem aquele tipo caipira à sua frente e quando ele pensava que havia estragado tudo, ela correu e pulou nos braços dele e os dois caíram encima de vários amontoados de feno. Ambos sentiam a luxúria tomar conta dos seus corpos. Lois sentia um incomodo tomar conta do seu estômago assim como CK sentia vontade de abraçá-la e tê-la consigo, em seus braços. Queria contar-lhe seu segredo, sentia que podia confiar na moça, era como se fossem almas afins. Enquanto a loira beijava seu pescoço e bagunçava seus cabelos negros, ele se excitava e percorria a cintura da jovem por debaixo daquela camisa masculina de flanela que lhe pertencia.
Era difícil ver aquele cara tomar uma decisão. Agir. Mas, naquele instante antes que houvesse qualquer razão para que desistissem ou recuassem, ele foi veloz e deu uma reviravolta, dominou Lois Lane e ela sentiu o volume do jeans do seu amante, ao contrário do esperado, deixou-se levar. Ambos compartilharam a respiração ofegante, o suor de seus corpos e a libido. Estavam juntos e eram como um vulcão em plena erupção. Ele gostava dela. Seu sorriso era feliz com ela, não era apenas aparência. Estavam os dois seminus e ela fazendo seus joguinhos, nem entre "quatro paredes" Lois deixava de ser Lois, ela amarrou um pano no rosto do último filho de Krypton e ele tinha que encontrá-la somente através da sua voz. Infantil. Inesperado, porém gratificante.
Clark agarrou-a assim que chegaram ao seu lugar favorito do celeiro, uma espécie de "quarto" onde ele ficava quando queria pensar ou apenas ficar sozinho. Deitou-a no sofá e beijou-a do umbigo até o centro dos seus seios. Dali em diante lançou-se numa maratona de sensualidade e prazer. Ela era especial, não havia receios e tampouco dúvidas, tinha que ser com ela e para ela. As costas brancas do jovem ganharam cor e carícias, era uma gata borralheira quem arranhava sua pele mentras ele jogava com seu charme e com a sua pegada demasiado atrativa e quente.
—Garotão?! -bradou sentindo um imenso e insuportável calor emergir do corpo masculino que estava suado e praticamento colado ao seu.
Lois queria gritar, pular, tomar uma ducha fria, precisava apagar aquele fogo que sentia e não conseguia apagar por que as investidas do "caipira" era muito criativas e mexiam com seus hormônios que estavam loucos por adrenalina. Estava molhada e sentiu suas bochechas gelarem quando a mão danada dele massageou e explorou sua feminilidade, ele a beijou e melhorou o momento ao penetrar com dois dedos a moça e dar estocadas de leve e depois mais rápidas levando-a ao delírio.
—Clak... Cla... Clark?!!!! -Chamou inúmeras vezes.
E ele colocou uma camisinha, sorriu cafajeste admirando a espera ansiosa de Lane e seu corpo curvilíneo, finalmente penetrou com cuidado e ambos sentiram-se um só. Estavam extasiados. Ele só enxergava os olhos daquela estranha tagarela. Ela só via os olhos azuis dele arrancando seus desejos mais escondidos. Ele parecia nunca cansar, mas gentil e romântico como é abraçou-a e a beijou sutilmente mais sincera e bonita. Seus sorrisos eram de orelha a orelha. Ele retirou uma mecha de cabelo do rosto bem desenhado da moça e a deitou encima dele. Não iria deixar ela aguentar seu peso. Cobriam-se com um forro vermelho paixão. Lois suspirou deitada, com a cabeça escondida entre a cabeça e o pescoço do homem. Ele alisava seu cabelo e ela fechou os olhos com a melodia dos batimentos cardíacos de C.K
—Queria poder ficar aqui muito tempo. -Confessou Clark.
— Não é hora de me pedir em casamento, garotão. -Se burlou dele como sempre fazia, mas estava fascinada com aquela relação entre os dois.
— Tem razão! -Disse com descaso e a loira emudeceu. Ficara triste e calada.
— Só podemos nos casar depois que você se decidir por uma profissão e eu terminar a Universidade. -Continuou mais burlesco.
— Ah, tá engraçadinho, caipira. Isso não vai acontecer NUNCA, por que antes disso eu faço você reprovar várias vezes no High School Smallville. -Gargalhando e sentindo os braços deles puxando-a mais para si.
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