—Detesto quando o Clark faz isso.
—Eu também nunca me acostumei ao
fato de ele sair e entrar em um piscar de olhos. Tinha que ver quando se
irritava quando era pequena. –Revela a senhora K oferecendo uma xícara de chá a
Chloe.
Clark havia
varrido todo o estado do Kansas em busca de Lois Lane. Estava insatisfeito
consigo mesmo por não havê-la encontrado, quando o nome de Oliver Queen surgiu
na tela do seu celular. Antes mesmo que pudesse falar com o Arqueiro Verde, o
jovem kryptoniano se dirigiu até o apartamento dele, ansiando que Lane tivesse
sido encontrada.
—Oliver?!
—Clark, telefones foram feitos para
uma eventual conversa quando duas pessoas estão longe. –Aclara afastando o celular
do ouvido ao vê-lo se aproximar.
—Achei que Lois tivesse voltado?!
—Não, mas sei quem está com ela.
–Revela com ar sombrio e Kal-El hesita um pouco antes de trazer à tona o
carrasco de sua amiga.
—Lex? –Diz incrédulo.
—A Chloe conseguiu invadir as câmeras
da LuthorCorp e descobriu que o Lex estava seguindo todos os seus passos e da
Lois.
—Mas o que a Lois tem a ver comigo?
–Questiona preocupado.
—Ele quer a sua cabeça, Clark. Sente
raiva por Lionel te tratar como filho e por Lana ter te escolhido. –Elucida
astuto.
—Lex está obcecado comigo. Não vou
permitir que machuque a Lois ou qualquer um dos meus amigos. –Declara encabulado.
—Tudo o que temos é são umas
iniciais, “FR-44”. –Disse confuso, não fazia idéia do que seria ou do que
indicaria aquele jogo de letras e números.
DE
VOLTA AO CATIVEIRO
—Vão sentir a minha falta e eu farei
questão de denunciar você à mídia. –Ameaça arfante.
—Corajosa e ingênua. Posso tapar a sua boca com algumas pás de
terra, Lois Lane. –Ameaça malévolo. Nesse momento o temor faz a jovem se render
ao choro silencioso. Lana estava em uma poça de sangue que o Luthor fez questão
de mostrar. Ele abalaria as estruturas daquela mulher e caso não conseguisse o
que queria, destruiria Clark Kent assim mesmo, ao seu modo e da forma mais
dolorosa.
—Se tem uma coisa que aprendi é que
um Luthor nunca suja as mãos de sangue. –Retruca afoita.
—Às vezes as pessoas nos
surpreendem, Lois. –Declara arrastando-a até prendê-la entre o seu corpo e a
parede.
—Você é um doente! –Fala com enojo,
cuspindo na cara dele. O bilionário fricciona seu corpo contra o dela e coloca
o cano da arma na cabeça da jovem, sádico ele passa a acariciá-la. Lois o
empurra a fim de livrar-se daquelas mãos que lhe dão asco, mas ele é agressivo
e a golpeia com a arma fazendo com que a filha de Sam fique desnorteada e fique
com um corte no supercílio.
—Seja boazinha e eu saberei ser
muito generoso. –Avisa segurando o queixo e fazendo-a mirá-lo. Satisfeito com a
passividade da mulher, Lex a beija voraz na boca descendo pelo pescoço e indo
em direção ao busto da mulher.
—Você é imundo! –Grita tateando a
parede a fim de achar algum objeto para golpeá-lo. O homem se enfurece diante
do atrevimento da prima de Chloe e a puxa pelo cabelo para fora do galpão. Ele
a arrasta em direção a um dos carros estacionados.
—Socorro! –Grita exacerbada aos
quatro ventos.
—Acredite, nada além das moscas irão
escutá-la, senhorita Lane. –Fala se aproximando do seu capanga que abre a porta
traseira do carro. De repente o segurança é lançado a poucos metros de
distância deles dois. Lex sorri com malicia e Lois fica embasbacada com aquele
feito surreal.
—Solte-a! –Diz uma voz por trás do casal.
—Estava esperando que viesse salvar
a princesa em perigo. –Declara com sarcasmo virando-se para encarar.
—Clark?! –Balbucia Lane surpresa e
confundida. O Luthor astuto a puxa contra o seu corpo sob o olhar atento e
furioso de CK.
—O que está fazendo, Lex? –Indaga,
queria entender a razão pela qual ele estava agindo daquela forma.
—Garantindo que não haja mais
segredos entre nós, Clark. –Replica perspicaz.
—Não há nenhum segredo e ainda que
tivesse um, não tem porque envolver Lois nisso. –Argumentou inconformado e
preocupado com o estado de sua amiga.
—Você é um peixe que está se
afogando no seu próprio lago, Lois. –Adverte chateado com o fato do kryptoniano
não admitir seu segredo. Lois aproveitou a distração que CK causara e golpeou
Lex no estômago, correndo em direção a Clark quando o seu inimigo dispara um
tiro ao mesmo tempo em que uma flecha é lançada.
—Lois! –Gritou Kal-El correndo com
sua supervelocidade. O coração de Clark bateu lento, seu mundo havia parado
ali. Por suas veias corria a respiração de Lois Lane. Ele se colocou diante da
bala que vinha em direção às costas da jovem e esta atravessou o peito de Clark
Kent. Lois que havia caído do lado esquerdo dele olhou incrédula aquela cápsula
derrubar seu melhor amigo, ela arregalou seus olhos para ver o último filho de
Krypton agonizar. Lex Luthor havia apagado com a flechada que sorrateiramente o
G.A disparou em uma tentativa de livrar Lois Lane do seu agarre.
—Smallville?! –Exclamou desesperada
e ele a olhou apático como se quisesse confessar algo.
—Eu...te.. amo... Lois. –Confessou
como podia. As lágrimas não puderam ser contidas. Ela o tocava com amor e
estava trêmula ao ouvir sua voz. Era Amargo o sabor daquela confissão, porque
talvez fosse à última oração que ouviria dele. E Clark Kent cerrou os olhos. E
Lois passou a lembrar de cada momento que viveram juntos e deixou-se vencer por
sua emoções. Sua breve ausência era dor e temia que não pudesse lhe dizer o que
havia guardado há tanto tempo. Queria se deixar levar com ele, então o abraçou
como se assim ele pudesse respirar. Como se unindo seu corpo ao dele, ele fosse
voltar.
CONTINUA
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