Ousado, Clark
levou Lois para comer uma pizza italiana e em seguida regressaram à fazenda Kent.
Parecia que a energia e o fogo dos dois não cessava
nunca. Tudo estava às mil maravilhas até os dois
adentrarem na casa e se depararem com um certo milionário charmoso e
possesso. Em sua companhia estavam Martha Kent e Chloe Sullivan.
—Essa folia
acaba aqui! -Diz e chiringa um líquido verde de
um frasquinho transparente no rosto dos dois.
—Oh Meu Deus, eu
estive em um baile de funk? -Pensa em voz alta, chocada com suas vestes ousadas
e em total desacordo com o seu estilo.
—Graças a Deus!
-Exclama Martha Kent indo em direção ao filho,
analisando-o para ver se ele tinha algum arranhão ou se
mantinha algum efeito da kryptonita vermelha em seu corpo.
—Que bom que
voltaram ao normal. -Declara Sullivan aliviada. Clark apenas sorri surpreso.
—Voltamos ao
normal? -Remenda Lane tentando entender o que se passava.
—Acho que lembra
moça do Talon que vendeu um batom "afrodisíaco"? Então, aquele batom
tinha kryptonita vermelha e fez com que você Lois ficasse
um pouco "ousada" e quando beijou o Clark, ele também sofreu os
efeitos da Red K. -A mulher apenas ouvia aquela informação boquiaberta. Estava
de olhos arregalados, quando em sua memória surgiram várias cenas
estilo "mil e uma noites", ela entendeu que havia sido bem mais que
um beijo o que ocorrera entre eles dois. Lois foi tirada de seus pensamentos
quando ouviu Oliver pigarrear ao seu lado e envolver sua mão grande na
sua.
—Senhora K,
Clark, Chloe, se vocês me derem licença, vou roubá-la um pouco?!
-Fala olhando para aqueles rostos conhecidos e hospitaleiros.
—Sim! -Disseram
as duas mulheres em uníssono. Clark apenas assentiu confuso.
—Com licença! -Diz Lane
antes de sumir com Oliver até o lado de fora da casa.
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—É impressão minha ou você está com ciúmes da Lois?
-Indaga ao vê-lo concentrado na porta de entrada da casa.
—Mas é claro que não. -Responde
tentando se recompor. A verdade é que suas memórias de quando
estiveram juntos estavam intactas e mexiam com ele.
—Ah, conta
outra, Clark. Você voltou e nem sequer perguntou da
Lana ou abraçou sua mãe. Lois foi lá fora com
Oliver e você parece ter ido junto?! -Retrucou cética.
—Só acho que não era para ele
estar aqui depois de havê-la deixado. Não quero vê-la sofrer por
ele novamente! -Explica e seu olhar parece querer fulminar qualquer coisa que
apareça em sua frente.
—Não sei se você se lembra
Clark, mas eles dois foram namorados e a Lois o ama. É natural que
briguem! -Pondera.
A conversa foi
abruptamente interrompida pelo barulho de Lois que entrou feito um furacão na residência. Clark
soltou um sorriso bobo ao ver Lane, estava encantado ainda que não admitisse. O
sorriso se desfez quando Oliver surgiu logo atrás, haviam tido
uma reconciliação?
—Clark?! –Saudou amistoso,
tinha as mãos no bolso da calça social cinza.
Kal-El apenas viu a mulher subir as escadas com certa urgência.
—Você e Lois... –Foi interrompido
por Chloe.
—Fizeram as
pazes? –Indagou antes que CK pudesse cometer um despautério. Pôde ver que o
amigo estava curioso e receoso, afinal, o jogo tinha mudado.
—Ollie e eu
vamos juntar as cervejas, as escovas! –Explicou a
prima de Sullivan descendo das escadas com uma mala. O loiro apenas sorria com
os olhos e fazia um gesto com a boca de contentamento... Alegrando ainda mais o
ambiente e a mulher que escolhera para estar em sua vida.
—Uau, isso que é dar a volta ao
mundo em pouco tempo! –Sussurrou surpresa a loura.
—É meio apressado,
mas Lois e eu nos amamos. Em breve, oficializaremos tudo! –Ressalta entrelaçando a mulher
pela cintura.
Nesse momento,
Chloe pensa em trazer a prima à razão, mas desiste,
em sua memória vem o que aquela moça do batom lhe
dissera antes de entregar o antídoto “Algo me diz que
o destino de Lois e Clark está mais ligado do que eles imaginam.”
—Será que eu posso
falar com você?! –Diz CK a Lois, em
um tom sério.
—Deixa para
amanhã, Smallville. Prometo pra você que falaremos do
verde das montanhas, das vacas que te chutam ou até mesmo de como o
milharal está improdutivo.
—Lois? –Diz insistente.
—Olha aqui garotão, é bom que seja
algo realmente interessante, caso contrário, vou fazer
a sua cuequinha do Snoopy ir parar na sua cabeça!
—Lois?! –Repreende Chloe
segurando uma gargalhada. CK fica corado diante de tamanha ameaça.
—Pode ir, eu te
espero lá fora. –Avisa Ollie
tomando posse da mala da namorada.
—Eu volto logo! –Diz tocando-lhe
o ombro e indo com Clark até a copa.
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—Lois, não acha que está se
precipitando ao ir morar com Oliver? Vocês haviam
rompido e... –Disse sem completar sua frase.
—“E” o que? Sei que
está acostumado a me ter aqui, mas convenhamos,
garotão, ele é o que tenho de
mais próximo ao “amor” e não vou deixá-lo escapar.
Talvez ele não seja o meu “príncipe encantado”, mas como vou
saber se não me arriscar? Tenho motivos suficientes para
dar uma segunda oportunidade a ele. Você tem a Chloe, a
senhora K, então, não fica com medo
do escuro, Clark... Só cuidado com quem entrega o seu coração. Preciso ir! –Fala e dá um soquinho no
ombro do kryptoniano, deixando-o pensativo e triste.
Lois desce e se
despede de Martha Kent. Chloe aceita a carona do casal até Metropólis e se
despede do melhor amigo. Kent vê pela janela os três sumirem
estrada à fora.
—Vai ficar vazia
sem a Lois. –Disse a senhora Kent irrompendo o silêncio.
—Ela está cometendo um
erro ao ir morar com o Oliver. –Retruca malcontente.
—Ele a ama, sei
que não é fácil vê-la partir, mas
temos que deixar aqueles que amamos livres, querido.
—Eu só não quero vê-la sofrer por
causa de um capricho do Oliver! –Alega. Na
verdade, estava morto de ciúmes de Lois e sua mãe sabia disso, ele
precisava descobrir o que era real e importante em sua jornada.
—Acho que está mais afetado
do que imagina. Lembre-se que a kryptonita vermelha não consegue
mudar QUEM VOCÊ É... Ela apenas
libera as suas inibições. Tem que ser
honesto quantos aos seus sentimentos. –Pondera. A
mulher o deixa sozinho para refletir e ele fica com o olhar perdido naquela
almofada...
—A almofada de
Whitesnake! –Sussurrou pra si mesmo, Lois a havia
esquecido. Ele a admirou com carinho e um sorriso brotou junto com suas lembranças de Lois
naquela fazenda tornando sua vida um verdadeiro Katrina. Passou horas perdido
em si mesmo.
E ele entendeu
que há momentos na vida em que o amor realmente
conquista tudo: cansaço, querer, alegria, dor, enfim,
qualquer coisa. Talvez o amor fosse o único sentimento
dono de todos os outros, como um “Estado” é dono e senhor
de todos os outros. Estamos sempre procurando maneiras de barrar a dor. Às vezes, damos
o que temos de melhor. Às vezes perdermos a nós mesmos. E às vezes tudo o
que precisamos para aliviar nossas dores e saciar a nossa alma é manter-se
nesse estado estranho do “amor”.
Ele não pensou duas
vezes, pegou a almofada e saiu com sua supervelocidade...
ta na cara q a lois lembra muito bem os momentos q passou com o ck kkkkkkkkkkkkkk inesquecivel kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk oliver morre seu traste aff
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