O homem loiro com um collant verde de couro estava com um ferimento enorme na altura do ombro direito. Além de uma série de machucados no rosto e uma perna quebrada. O outro que o sustentava com frieza e brutalidade o jogou assim que se deparou com Lois Lane.
—Oliver?! -Bradou aflita indo ao encontro dos dois sem medir as consequência do seu ato. Tess estava com seus olhos aprisionados em Queen inconsciente, sentia como se o homem a estivesse machucando mortalmente, afinal, Oliver era uma grande parte dela agora.
Antes que Lane pudesse tocar no Arqueiro Verde foi arremessada à metros de distância por ele, o que fez a ruiva que estava paralisada reagir.
—Lois!
O que quer? -Perguntou sem tirar os olhos de Oliver.
—Diga-me onde está Kal-El, se quiser que seus amigos sobrevivam. -Contestou de maneira cruel e com um olhar frio.
—E-eu não sei de quem está falando. Quem é você? -Respondeu atuando de forma convincente.
—Sou Zod, Major Zod. Ajoelhe-se perante mim, agora! -Ordenou arremessando o Arqueiro contra a parede.
Zod é implacável e é um soldado que estava no comando de seu exército em Krypton. Ele exige respeito fazendo as pessoas ajoelhar-se perante ele. É um homem de pele alva, olhos esverdeados, cabelos negros e lisos. Sua altura é de 1.80. É um grande manipulador. Como todos os kriptonianos, Zod ganha inúmeros poderes devido ao Sol amarelo, possuindo basicamente as mesmas habilidades de Kal-El (super-velocidade, visão de calor, invulnerabilidade, etc.). Ele possui um elevado treinamento de combate e também em táticas de guerra.
—Não vou me ajoelhar perante ninguém! -Replicou a ruiva com olhar tão frio quanto o dele. Aquela mulher mexera com o kryptoniano, ela era uma humana bem forte e sedutora. Para mostrar seu poder, manter sua moral, o general pegou-a pelo pescoço sem piedade e divertiu-se ao vê-la se contorcer pela agonia que lhe invadia instantaneamente o corpo. Estava prestes a perder os sentidos quando ele a soltou, deixando-a cair no chão.
Oliver voltou a si e não fosse por aquela dor imensurável podia acabar com aquele desgraçado, mas o loiro ficou agonizando diante dos olhos de Lois Lane que viera silenciosamente examiná-lo. Uma lágrima percorreu o rosto da mulher quando viu seu amigo tão ferido, um misto de redenção e ira a invadiram naquele momento.
O homem se virou de tal forma que a encarou e fez até a última célula de Lois congelar. O Major podia sentir a aflição da mulher, estava ouvindo seu coração descompassado, sua respiração acelerada. Ele caminhou alguns metros em direção a figura feminina, seria fácil destruí-la. Ver aquele rostinho bonito se transformar em uma imagem desfigurada era prazeroso, pensou ele.
—Diga-me onde está Kal-El ou vou matar toda a sua raça. -Ameaçou compassivo ao pé do ouvido da repórter.
—Você não vai matar ninguém. -Retrucou aquela voz aguda proveniente da entrada da torre.
—Clark?! -Pronunciaram aqueles lábios que agora tremiam diante da exposição do seu amado àquele homem impiedoso. Ele veio em sua direção, tirou com carinho uma mecha de seu cabelo que cobria o olho da filha de Sam e a encarou...
—Vai ficar tudo bem! -Assegurou dando-lhe um beijo sútil nos lábios e passando a mão em sua bochecha.
—Kal-El, O útimo filho de krypton. -Disse antes de ser desaparecer com o soldado dali.
Uma vez que os dois desapareceram do local, Lois correu para socorrer o casal de amigos. Ela ligou para Emil afim de socorrer Oliver. Depois pegou um pedaço de algodão com álcool e colocou próximo ao nariz de Tess, fazendo-a voltar a si. Lois se deslocava de um lado para o outro enquanto Emil examinava Oliver, sob o olhar atento de Tess.
—Temos que levá-lo para o hospital, não tenho como cuidar dessa lesão no ombro aqui. -Comunicou apiedado.
—Tudo bem, mas chame uma equipe de sua confiança. -Ordenou ainda abalada, naquele estado se não fosse bem cuidado certamente ele não escaparia.
—Eu concordo com a Tess. -Apoiou a decisão da ruiva. Hamilton não teve como protestar, cuidando de tudo para sua transferência.
Duas horas depois, Oliver se encontrava estabilizado, para o alívio das duas mulheres. Lois estava na sala de espera enquanto Tess permanecia ao lado do Arqueiro, pelo menos, ela não pensava em sair dali até que ele acordasse. Só restava saber como estava Clark e como estava.
A mulher de cabelos louro castanho estava impaciente naquele sofá pouco desconfortável do hospital, ela batia o pé compulsivamente. Sua tensão só aumentou quando levantou a cabeça para descobrir de quem eram aqueles pés diante de si. Definitivamente, não esperava vê-la ali depois de toda a decepção e dor que lhes causou por todos esses meses.
—Sou do Oliver. Como ele está? -Perguntou a mulher de cabelos curtos, levemente ondulados e com olhar enigmático.
—Bem. Ele está bem! -Vociferou uma Lois não muito confiante. Ela evitava olhá-la nos olhos, a desconhecia e não queria ter que confrontá-la nesse momento tão duro.
—Fico feliz. -Respondeu com um pequeno sorriso, ao que Lois apenas assentiu com a cabeça confirmando que também estava feliz pela recuperação do amigo.
—Então, como está o Jimbo? -Perguntou a filha de Sam Lane.
—Acho que bem. Jimmy e eu não estamos mais juntos há alguns meses. -Explicou com certo constrangimento.
—Ah, entendo. Sinto muito?! -Respondeu encarando-a pela primeira vez. O olhar de Sullivan era frio, diante e muito perspicaz.
—Não sinta. Lois, neste exato momento Clark está correndo um grande perigo e só você pode evitar que algo de ruim aconteça a ele. -Informou como se a prima fosse a responsável por tudo e com terror em suas palavras.
—Como assim? Que perigo? -Perguntou sobressaltada.
—Precisava ir ver o Lex, só ele tem as respostas. -Sugeriu Chloe. Em certo momento chegou a sentir pena da prima, mas esse sentimento logo passou ao recordar que Lois havia feito suas escolhas.
—Ok! -Foi a única coisa que a morena conseguiu dizer diante daquela feição sombria da prima.
Lane escreveu um bilhete para Tess, certificou-se de que a ruiva o receberia e foi ao encontro de Lex Luthor na Mansão da família. A mulher sentia como se sua garganta estivesse tapando, o suor escapava por cada orifício da sua pele branca. Chloe Sullivan apenas sumiu sem deixar rastro ou demonstrar qualquer tipo de apoio à prima. Ao chegar no escritório viu-o virar-se para ela, um leve choque espalhou-se pela sua espinha...
—Ora, ora. Eu sabia que voltaria a encontrar a minha arisca esposa.
—Vamos direto ao ponto, Nosferatu. O que quer? -Sua voz embargada denotava seu incomodo e medo.
—Como assim o que quero? é esperta o suficiente para saber a resposta, querida. -Disse depositando o copo de uísque na mesa e se aproximando daquela figura feminina.
—Não importa o que diga ou faça, sempre amarei e serei de Clark Kent. Ninguém poderá substitui-lo! -Aclarou com zanga.
—Se quiser brincar de "The Walking Dead", adiante. Será divertido um romance com um zumbi, se é que vai restar algo dele para você aproveitar, amor. -Declarou com um sorriso irônico nos lábios.
—Não vai me intimidar. Clark sabe como se defender! -Retrucou mesmo sentindo que suas pernas estavam à ponto de falhar. Seus olhos marejados já estavam embaçando sua visão e seu coração parecia que queria sair pela boca. Foi quando o careca aproximou-se o bastante à ponto dela sentir os lábios ferinos dele encostarem na sua orelha...
—Todos tem um "calcanhar de Áquiles", sweetie. Com o viajante não é diferente. -Declarou engenhosamente.
Nesse momento uma lágrima escapou daqueles olhos redondos, deixando de lado todo orgulho e presunção. Luthor se satisfez ao ver que ganhara seu trunfo. Silenciosamente a morena deixou a sala, seus passos se tornaram errantes, estava tão perturbada emocionalmente que desconhecia o caminho que levava para fora da Mansão Luthor.
NA FORTALEZA DA SOLIDÃO
—O Jor-El preparou tudo para a sua estadia na terra. -Declarou com uma dose de amargura refletindo sobre seu rosto.
—Ele fez o melhor que pode. -Afirmou CK sentindo uma pontada de frustração.
—Ele salvou o filho e deixou o próprio povo morrer de uma forma covarde e cruel. -Articulou de forma que sua ira ganhava força à cada palavra proferida.
—Era a única saída! -Defendeu Kal-El tomando as dores do seu pai.
—E agora todos irão pagar pela escolha errada dele. -Declarou descontrolado.
—Não vou permitir que faça mal a essas pessoas. -Ressoou a voz do salvador do planeta terra.
—Essa é a sua escolha, Kal-El. É um traidor como o seu pai e vai se arrepender de não se juntar à mim. -Sentenciou aquela voz altiva de Zod.
Dito isso o General atingiu Clark com um soco que o jogou contra as as paredes da Fortaleza da Solidão. O jovem demorou alguns milésimos de segundos para retrucar o golpe, os dois lutaram como se estivessem em um ringue.
—Você é um fraco. Vai perder tudo o que mais ama, como eu perdi! -Esbravejou. Clark soube naquele momento que tinha um inimigo, mesmo hesitante usou a chave que herdara para bani-lo e enviá-lo à Zona Fantasma, ainda que isso implicasse também em uma ida sem volta.
NO HOSPITAL
O milionário estava desperto, sua mão estava entrelaçada na de Tess. Depois do grande susto, nada como uma dose de carinho e atenção. Era a primeira vez na vida que Lutessa se sentia amada, viva e livre. O amor a estava libertando das suas amarras, estava derrubando aqueles muros que foram construídos com o abandono do seu pai. Oliver era sua vida agora e tinha dois amigos, muito diferentes dela mas amigos. A enfermeira adentrou para medicar o paciente e depositou nas mãos da mulher um bilhete que ela lera em sequência. A ruiva deu-lhe um beijo na testa e arqueou-se para tomar as rédeas da situação, não antes do loiro protestar...
—Onde pensa que vai, Lutessa? -Interrogou curioso.
—Preciso voltar à Torre, Milord. Lois precisa de mim. Espero que se comporte na minha ausência?! -Informou divertida.
—Acho que vou sair daqui para tomar uma cerveja e buscar uma namorada que tem os olhos da cor do meu uniforme de GA. -Contestou anedótico.
MANSÃO LUTHOR
—Onde está Lois? -Perguntou à pessoa que se mantinha sentada de costas para ela em sua cadeira de couro legítimo. O silêncio incomodo vagava pelo ar daquela sala fria e cheia de mentiras da dinastia Luthor.
Ao ver que não obteria resposta alguma, Tess se aproximou e girou a cadeira preta surpreendendo-se com a imagem de uma mulher amordaçada, presa por algemas e com um corte na testa.
—O show vai começar, irmãzinha. -enunciou a voz nefasta de Lex Luthor em companhia de seus seguranças.
—A quem pensa que assusta, Lex? você não passa de uma imitação barata de Stalin. Já tomei o antídoto contra o seu veneno! -Rebateu tão ardilosa quanto ele.
Lex fez um gesto para os seus seguranças que prontamente apontaram suas armas contra a ruiva. Esperta como ninguém, ela retirou das costas uma arma que trazia consigo debaixo do blazer e mirou em Lex.
—Não seja néscia. Nunca sairá daqui se disparar um tiro, renda-se à minha vontade ou irá perecer assim como um porco prestes a virar bacon. -Advertiu com um ar inumano.
A herdeira de Lionel suava, escondia o receio de não sair dali e voltar a ver Queen. Estava em um jogo complicado e alcançara o nível mais alto da sua coragem. Tess não cedeu às ameaças e disparou contra um dos guardas. Nesse momento o outro segurança também disparou contra ela. Lois agora estava em meio ao fogo cruzado, sem chance de defesa e aterrorizada.
CONTINUA
Eita que o bicho pegou! Eu amava Zodess na série! kkkk
ResponderExcluirChloe sempre uma fdp! Afe!
Ya manaaaaaaaa show!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Que peleia yaya............Acho Zod tão sex kkkkkkkk...A cada dia odeio mais Chloe yaaaaaaaaaaaaaa,.........
ResponderExcluirYa manaaaaaaaa show!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Que peleia yaya............Acho Zod tão sex kkkkkkkk...A cada dia odeio mais Chloe yaaaaaaaaaaaaaa,.........
ResponderExcluir