1 comentários
segunda-feira, 1 de julho de 2013

Somos Como Queijo e Goiabada. Capitulo 39.

--
Capitulo 39

“É preciso buscar o amor onde estiver, mesmo que isso signifique horas, dias, semanas de decepção e tristeza. Porque ao momento em que partimos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro.”
―Paulo Coelho

―Quem está ai? –Fala, tremendo o queixo e procurando os vultos.
―Hum. –Ressoa alguém por trás, no ouvido de Lois, o que a faz dar um pulo de susto.
―Quem é você, oh cara pálida? Pode causar um belo estrago abordando assim as pessoas, sabia? Você tem sorte de hoje eu estar de bom humor, senão te dava um belo golpe e ai eu queria ver esse seu risinho safado no rosto.
―Hahahahaha. Parece que a mulher engoliu um rádio, rapá! –Diz outro aparecendo e surpreendendo-a.

Lois treme nem ela mesma sabe se de frio ou de medo, por mais corajosa que seja, é burrice atacar o inimigo quando já se está em desvantagem e com uma roupa de hospital daquelas, nem pensar.

―Vamo lá, belezura! –Diz um dos homens segurando Lois pelo braço, enquanto que o outro fica atrás dela para garantir que ela não fuja. Um carro preto aparece e Lois é jogada dentro dele de forma brusca. Aos berros ela tenta se safar deles e chamar a atenção de alguma boa alma que passe por ali, mas é em vão.

―Lois Lane! –Fala uma voz quase que desconhecida, sensual e sarcástica.
―Qual é a sua e a dos seus marmanjos fedidos?
―Ora, ora... Bem que me disseram sobre essa sua petulância. Eu só quero ajudar, Lane.

―Nossa! Mamãe Noel, você tá bem diferente do que eu imaginava quando era pirralha, aliás, do que mais de metade do mundo imagina. Qual foi? Decidiu fazer uma lipo ou atacar o bolso do BOM VELHINHO, matando a Mamãe Noel verdadeira?

Os capangas se acabam de rir e a mulher num tom desafiador mandou-os saírem do carro. Eles saíram e o carro entrou em movimento, deixando-os pra trás.

―Quando você for para o show de Stand Up, garanto que terei o imenso prazer de estar na primeira fila, Lois Lane. Mas por enquanto, limite-se a responder apenas o que eu perguntar!
―Ok! Limite-se você à sua vida, não preciso de ajuda de ninguém e se bem me lembro, você não é a “fadinha” pra que eu possa pedir algo e se realizar.

Nesse momento as portas da limousine são travadas e o motorista que antes estava com o visor de trás aberto, o fecha. Lois arregala seus olhos esverdeados para a mulher ruiva e de traje social de frente pra ela.

―Quem é você? O que quer de mim? Já é a segunda vez que te vejo.
―Tess Mercer. Preciso que me diga tudo o que sabe sobre Clark Kent, sei que vocês dois tem uma forte ligação. –Fala a mulher enigmática e curiosa pelos segredos do rapaz.
―Acho que se enganou de pessoa, eu não conheço nenhum... Como é o nome mesmo? Carlos Kent?
―E pelo visto as coisas entre você e CLARK KENT não vão tão bem quanto antes. Rsrs.
―Tudo o que sei é que você deve parar esse carro agora ou vai sofrer as consequências desse “sequestro”, nunca se deve provocar uma Lane, Tess. Deveria saber disso, já que andou bisbilhotando a minha vida inteira.

De repente o carro freia bruscamente e as duas são jogadas pra frente. As duas ficam zonzas, uma das portas se abre e Lois é retirada do carro de forma rápida. Tess sai do carro com um pequeno ferimento, consequência da pancada que levou e tenta avistar alguma coisa, mas é em vão. Aquela coisa que arrastou Lois consigo sumiu em questão de segundos deixando Mercer boquiaberta e irritada por perder sua presa, com certeza Luthor ia descontar sua ira nela agora.
Cerca de uma meia hora depois, Lois estava com aquele afetado por meteoro em outro lugar, em um apartamento luxuoso.

―Pelo visto alguém aqui andou entrando numa fria e fugindo de seringadas, rsrs. Vi quando os capangas da Tess te encurralaram e você entrou no carro, a questão é: “O que você tem de tão importante para Tess?” -Comentou o homem por trás da capa verde.
―E pelo visto você é um afetado por meteoro muito metido a besta que agora quer se gloriar por “ME AJUDAR”, mas fique sabendo que eu estava ótima, estava me virando muito bem.

―Ow! Ow! Calma! Também não precisa ficar assim.
―Vou embora daqui! –Diz Lois se levantando e indo em direção a um elevador.

―Não quer primeiro comer algo e se vestir de uma forma mais convencional? –Pergunta de forma inocente, embora aquela mulher o tenha fisgado com seu jeito rústico e ao mesmo tempo sensual e independente de ser.

―A troco de que me ajuda tanto? –Pergunta desconfiada.
―Apenas faço aquilo que acho correto, senhorita?!
―Lane... Lois Lane. –Diz seu nome olhando de forma atravessada para ele.
―Bem, senhorita Lane, preciso sair agora, mas pode ficar à vontade. Enviarei alguém confiável para cuidar da senhorita.
―Mas...

Ele não a deixa continuar e sai ligeiramente pelo elevador, tudo o que menos deseja é que ela saiba quem ele é na realidade, pelo menos por enquanto. Ousada e sabendo que realmente precisa de um banho e de alimentar seu estomago, Lois percorre o apartamento e chega ate uma suíte, lá entra no banheiro e toma um banho de espuma, depois veste um roupão e sai, é só ai que nota algumas peças de roupa feminina na cama, ele havia pensado em tudo.

Lois veste um jeans e uma blusinha colada, depois segue para a cozinha e come algumas guloseimas. Esperta como sempre ela decide ir embora antes que aquele sujeito volte, ele parece ser bom, mas Lois esta cansada de quebrar a cara com “aparências” ou ilusões, que o diga Clark Joseph Kent. Quando a loira se aproxima para abrir a porta...

―Vi que cheguei a tempo! –Diz um loiro de olhos verdes e com o queixo sensualmente lindo.
―Quem é você? Quer dizer, você é o.... –Desconfiada.

―Não! Sou um amigo dele, ele me mandou aqui para ver como você estava e para impedir que fizesse uma loucura segundo ele. Rs.

―Hã? Eu não sou uma menininha para viver fazendo loucuras, quem esse encapuzado aspirante a Robin Wood pensa que é? Atrevido! –Lois fica irritada com aquele estranho e seu excesso de interesse por ela.

―Bom, às vezes ele é ousado mesmo. Mas e então, quem é você? O que faz?

―Acho que eu fiz essa pergunta primeiro, portanto mereço ouvir a resposta antes que chute o seu traseiro. –Diz revirando os olhos e refazendo o caminho até a pequena sala.

―Nossa! Então... Sou Oliver Queen, dono das indústrias Queen. –Responde o loiro colocando as mãos nos bolsos, um tanto nervoso com aquela presença, não sabia o que havia com ele, estava sentindo algo estranho, mas era uma sensação boa, aquela garota era apaixonante.

―Ah, o garanhão bilionário que vive de farras. Hahahaha. Sei bem quem você é! Agora se me der licença, tenho que ir embora?!

―E pra onde vai? É tarde. Pode dormir aqui se quiser?

―Isso foi um convite para eu ir para cama com você??? Se foi, fique sabendo que não sou uma das suas “aventuras”, é melhor ir procurar algo pra se divertir em outro lugar, Senhor Queen. Meu nome é Lois Lane e não estou à venda!

Oliver tragou a seco aquela resposta e gaguejando contestou...

―Em momento algum pen...sei isso de....de você. Só quis ajudá-la, acho que precisa de um lugar onde passar a noite não?!

―Hunf. Talvez! –Diz pensando que é sua única alternativa e prestando atenção no homem que se contradiz, afinal, o dono daquele lugar não seria o que a salvou? Como ele pode oferecer a casa do amigo a ela? Aquilo estava começando a ficar interessante e instigante demais para Lane.

―Bom, de qualquer modo, irei viajar amanhã bem cedo e só voltarei daqui a dois dias. Pode ficar se quiser?! Ah e eu durmo aqui no sofá!

―Ok! Eu fico! –Ela aceita, até porque não tinha para onde ir, pelo menos não ate decidir algo concreto. De alguma maneira aquele jovem lhe inspirava segurança, era ate engraçada a forma como ele a tratava, parecia que já se conheciam.

ENQUANTO ISSO NA FAZENDA KENT

―Ela evaporou! Como é possível??? –Pergunta Chloe atormentada a Clark.

―Lois não quer ser encontrada e ela sabe bem como se esconder. Procurei por todo canto e não a encontrei. –Diz o caipira desanimado, agora em sua “normalidade”.

―Ninguém some como fumaça, querido! Uma hora vamos encontrá-la e você vai poder esclarecer tudo. –Martha Kent tenta consolar o filho.

―Não posso ficar de braços cruzados enquanto Lois esta vagando por aí sem rumo, por minha culpa. Tenho que achá-la!

―Vou checar bares, delegacias, hospitais... Tudo. Não vou sossegar até encontrar a Lois. –Afirma a prima da moça.

―Já é tarde, vocês deveriam descansar, amanhã é outro dia e podemos pensar com mais calma. –Sugere a mãe adotiva de Clark.

―A senhora Kent tem razão! Bom, eu vou pra casa. Amanhã eu vou fazer o que disse e Clark se anima, afinal sua ligação com Lois é muito forte, nada e nem ninguém vai impedir que fiquem juntos.

Clark soltou um sorriso forçado e no fundo se apegou ao que sua amiga disse, ele e Lois estavam destinados a estarem juntos e ele pensa consigo mesmo que irá fazer o possível e o impossível para isso acontecer. Chloe vai embora, mesmo a senhora Kent pedindo que fique e durma ali, mas ela insiste que pode ir embora mesmo sendo tarde. Clark fica desconexo da realidade, perdido em suas lembranças de momentos felizes com Lois ou de quando ela chegou à sua vida. Martha Kent o beija e se recolhe, deixando-o livre para pensar e para sonhar com a possível volta de sua amada.

ENQUANTO ISSO NO APARTAMENTO

―O que levou você a fugir, senhorita Lane?
―Quem disse que estou fugindo?
―As circunstancias e o seu olhar. –Afirma Oliver veemente.

Lois fica calada, olhando para ele e pensando “Como é possível que um estranho já comece a conhecê-la assim de cara?”, isso mexe com ela e a intriga. Logo em sua memória vem Clark e sua feição neutra toma uma visão de tristeza profunda. A imagem dele com Lana é inesquecível e a forma como a tratou aparece torturando-a por dentro.

―Desculpa, acho que falei demais. Vou beber algo, quer? –Diz envergonhado.
―Você tem razão. -Diz uma Lois cabisbaixa e escondendo uma lágrima que escorre pelo seu rosto.
Oliver fixa sua atenção na loira à sua frente surpreso e encantando com a beleza dela. Lois por sua vez começa a falar o que esta preso em seu ser, em sua garganta, sem se importar com o “estranho”.

―Pela primeira vez eu achei que eu fosse importante para alguém e eu me entreguei como nunca. Pode parecer tolo, mas sentir que era útil e única para essa pessoa me fez feliz, me fez sentir que eu era alguém no mundo pela primeira vez durante todos esses anos da minha vida. Mas me enganei, ele cansou de mim e correu para os braços da ex. E eu não consigo odiá-lo ou esquecê-lo! Por isso preciso soltar as amarras e ganhar essa batalha contra o meu coração tolo. –Declara um tanto tímida.

―Tudo o que me disse tem apenas uma resposta. –Lois o olha, querendo ouvi-lo.- Esse cara não sabe valorizar uma grande mulher como você. Às vezes é preciso perder pra dar valor e se quer saber, duvido que ele encontre alguém melhor que você!

―Rsrs. Não precisa ter piedade de mim e vir com um monte de baboseiras de autoajuda. Sou um ser humano cheio de defeitos, Sr Queen! –Diz levantando e encarando-o.

―E qual de nós não tem defeitos? Se amar pra você, for ACEITAR apenas as qualidades, receio que está tendo uma concepção equivocada de AMOR. Eu adoraria encontrar alguém tão ousada, independente e acima de tudo bela por dentro e por fora como você, Lane.

Nesse momento um silencio de constrangimento paira no ar. Oliver sente que falou demais e Lois engole suas palavras de sarcasmo e ironia, ele a desarmara. Os dois estão há alguns centímetros de distancia um do outro, Oliver tira uma mecha do cabelo de Lois que esta empatando sua vista e ela morde o lábio inferior. Ele a beija, mas uma rajada de vento entra no ambiente, fazendo voar todos os papeis e materiais mais leves. O coração de Lois acelera, parece que vai sair pela boca quando...


CONTINUA

Um comentário:

  1. Lollie Oh My God... <3
    Tessinha e Lex juntos pra fazerem o mal. kkkk
    E Clak vai ver o beijo Lollie, tadinho...

    ResponderExcluir

O que está achando da fanfiction? Alguma critica ou sugestão? Obrigada pela sua visita.

Smallville Fanfictions | Todos os direitos reservados 2013 ©
Por Elke di Barros | Conheça o blog Templates e Acessórios
Topo