Casamento é uma droga (...) - Capitulo 4

Capitulo 4

Perry: Chegou o casal mais adorado do mundo. –Serenamente.

Lois: Principalmente pelos politicos e afetados por meteoro.

Clark: E pelos amantes do Blur. –Sorriu bobo.

Dean: Está pronta para o nosso passeio turistico? –Sorrindo sexy.

Eu quis morrer quando ouvi aquilo, Clark desfez o sorriso no seu rosto na hora e Perry me olhou interrogativo.

Lois: Sim. –Senti minhas costas queimarem com o olhar de Clark atrás de mim.

Quando terminei de falar, encarei o meu marido sem jeito. Ele nunca fora de ter esses ciúmes excessivos, mas dessa vez, eu até que lhe dava razão, o seu rival era atrativo e muito interessante, não que eu o trocasse por ele, mas poxa, sou um ser humano cheio de qualidades e defeitos, sem contar que não estava fazendo nada demais.

Fizemos o tal passeio turistico e foi muito divertido ver a cara de fascinio de Dean pelos pontos turisticos. Realmente além da beleza, ele era muito inteligente e um bom amigo. Liguei para avisar a Tess que passaria logo para buscar Lizzie, ele se ofereceu para ir comigo e eu não consegui dizer não, foi quando chegamos e ele a pegou nos braços, ela sorriu com as caras e bocas que ele fez, de repente vi Tess estática olhando noutra direção que não a nossa, ele estava lá, olhamos para trás e Dean continuou fazendo caretas para a menina, coisa que ela ignorou ao ver o pai e começou a dar os braços para ele vir buscá-la, coisa que o meu caipira fez em míseros segundos.

Tess: Clark?! Pensei que só viesse mais tarde. –Curiosa pela visita.

Lois: Eu também. –Arqueando uma das sobrancelhas.

Dean permaneceu calado na mesma posição. Lara começou a bater no pai e pular freneticamente, coisa que fez todos rir.

Clark: Aproveitei que Perry me liberou para passar aqui. –Olhando somente para Tess.

Tess: Hum. Parece que estão tendo muita folga, preciso conversar com o editor-chefe sobre isso. –Fala brincando.

Dean: Preciso ir. Obrigada pela companhia, Lois. –Diz beijando-me no rosto.

Lois: De nada! –Sem graça fiquei olhando para Clark.

Tess: Tchau! –Tentando ser simpática.

Depois que ele foi embora, Tess e nós dois fomos jantar, algum tempo depois, a ruivinha foi para a watchtower. Clark veio para casa comigo e com a nossa filha. Não trocamos nenhuma palavra até chegar finalmente na fazenda Kent, a menina mamou por umas trezentas horas e acabou dormindo ao que eu dei graças aos céus, estava morta de cansaço. Tudo o que eu queria era apenas um banho quente e a minha cama, mas perdi a vontade quando vi Clark pegar sua jaqueta vermelha que ele usa como marca do borrão e ir em direção a porta do quarto, nem era o horário dele, pensei comigo.

Lois: Para onde está indo?

E ele me ignorou, foi quando enchi meus pulmões de ar e deixei sair uma gota de raiva...

Lois: Por acaso está surdo ou mudo?

Clark: Vou me encontrar com Dinah e sair por aí para fazermos um “lanche”. –Disse ele irritado.

Lois: Clark, eu sei que está chateado pelo Dean ter estado comigo a tarde toda, mas não tive outra opção.

Clark: Acho que está se super valorizando, Lois.

Fiquei atônita com tamanha grosseria, jamais havia me respondido algo do tipo, ele sempre foi paciente e por mais que eu arrebentasse com a boca do balão, ele não dizia nada, só me olhava, diferente de agora.

Lois: Ok. Pode ir embora, Clark Kent e se preferir durma com Dinah e outras mais se quiser!

Clark saiu sem dar resposta alguma, eu me deixei cair na poltrona da sala, foi quando escutei o barulho do telefone, aquele “prim” ou “trum” sei lá me deixa enjoada, tenho vontade de socar cada vez que toca, preciso cortar o telefone da fazenda e deixar somente os celulares, que, aliás, servem dez vezes mais e me enfurecem bem menos.

Alô? –Disse.

Felizmente não se mataram desta vez. –Falou a ruiva no telefone.

Tess?! –Reconheceria aquela voz em qualquer lugar.

Sou eu! –Sorrindo do outro lado da linha.

O que quer? Se estiver procurando o seu amigo, ele não está em casa.

Não, mas imaginei que seria bom se conversasse com uma colega. –Falou Tess

Obrigada, Tess. Mas não há nada que possa fazer pra me ajudar com aquela “cabeça oca”, chamada; Smallville.

Como quiser, mas se precisar que eu fique com a minha afilhada, já sabe?! –Solicita.

Eu sei sim, aliás, acho que está querendo roubar minha filha, saiba que ela é minha e não a divido com ninguém. –Falei em disparada.

Você é louca, Lane. Mas eu não ia querer alguém para me dar tanto trabalho quanto a sua filha.

Quem sabe alguém não te faz mudar de idéia um dia?! Apesar da dor do parto, das fraldas pra trocar e de seus seios serem quase arrancados na hora de mamar, é algo muito bom, como dizem: “Ser mãe é padecer no paraíso.” - Falei instigando Tess.

Obrigada pelo incentivo, Lois. Prometo que vou pensar com muita calma no seu conselho. –Disse Tess nervosa.

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Clark não foi para a Watchtower senão para a fortaleza da solidão, durante várias horas ele permaneceu sentado naquele lugar frio e inabitável, pensando em seus atos e nas suas palavras, algumas já ditas e outras guardadas em seus pensamentos acelerados pela raiva que estava contida em seu ser. Jor-El não se manifesta, o silêncio toma conta do local e o moreno de olhos azuis escuta pedidos de socorro do outro lado do mundo, o que faz com que ele saia correndo com sua supervelocidade o Borrão faz história e ela é transmitida pela TV.

Eu assisti tudo de casa, apesar de saber que meu marido é quase invencível, não deixo de me preocupar. De tanto esperar acabei dormindo e só acordei quando Lizzie começou a chorar para mamar pela terceira vez durante a noite, depois disso, encostada na cama e com ela sob minha barriga adormecida, acabei cochilando mesmo segurando-a, o cansaço me venceu por alguns míseros minutos, por que depois não consegui mais dormir e coloquei a menina do meu lado, dorme feito um anjo pensei, peguei minha agenda e comecei a rabiscar algumas coisas que já tinha feito.

Horas depois ouvi um ruido na porta, era ele, joguei as coisas no chão e deitei pro lado oposto da porta, quando ele entrou fechei os olhos rapidamente, senti a sua aproximação, ele chegou perto da nossa filha, se curvou e a beijou na testa, parou e senti como se estivesse me observando pensando se faria o mesmo comigo ou não, acabou que o garotão me deu um selinho e eu como boa menina que sou e ótima atriz fingi continuar dormindo.

Na manhã seguinte mal nos falamos, levo a menina para a Mansão Luthor e vou direto para o jornal e o garotão segue seu percurso sem minha ajuda. Foi incrível como as coisas aconteceram de repente, cheguei, joguei minhas coisas na mesa e fui à copiadora imprimir minha matéria para levar até o Perry e pasmem, mas Dean chegou inesperadamente com uma cara tristonha, me ofereci para ajudar...

Lois: Bom, não sou bom em dar conselhos, mas se precisar pode contar comigo para tomar uma cerveja e conversarmos.

Dean: Lois, eu queria muito isso, mas não quero te atrapalhar com o Clark?!

Lois: Lógico que não vai interferir na minha relação com Clark. Ele sabe que tenho amigos! –Será que estou me ouvindo ou estou ficando louca?!

Dean: Então, depois das 16h tá bom para você?

Lois: Ótimo! –Ele sai de fininho e eu continuo meu trabalho.

O tempo passa correndo, ainda não deu tempo de encarar o Clark e fazer com que ele pare de agir como criança. Terminei o trabalho e fui para o Ace Of Club como o combinado com o Dean. Chegando lá o cara já estava de prontidão me esperando, tomamos um drinque e conversamos, ele me lembrou o tempo que passei numa base da Europa com meu pai e quando faltavam vinte minutos para as seis, decidi que tomaria um segundo e último gole e iria para casa. Por estarmos de “mal” Clark ainda não me ligou e isso foi ótimo. Fui ao Toalet antes de qualquer coisa precisava retocar a maquiagem, hoje eu mato o Clark de desejo e coloco-o de joelhos pedindo pra ficar comigo.

Nossa já está tarde. Agora eu vou! –Tomando o último gole.

É por isso que adoro ser solteiro, mas eu casaria com uma mulher com você Lois Lane. –Me olhando sedutor.

Pena que só existe UMA mulher como eu não é mesmo?! –Debochei mesmo.

Você está bem? –Pergunta o meu acompanhante enquanto eu fico com minha cara de drogada.

Acho que não, Eu vou para casa! –Nossa minha cabeça está rodopiando e as imagens estão tão turvas que nem na aula de geometria tinha isso.

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Por outro lado estava o homem que amo com o nosso bebê e Tess na fazenda, ele estava preocupado com a minha demora, é verdade e eu bem sabia que isso iria acontecer, afinal, por mais que o farmboy tenha raiva de alguém ele nunca se deixa invadir pelo ódio e descuido. Clark me procura por todos os lados, mas é quando recebe uma ligação que ele descobre onde me meti...

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