CIDADE DO SOL - cap.29

CAPITULO XXIX

''Todo dia em qualquer lugar eu te encontro mesmo sem estar.'' by Cazuza

Clark fica um tanto alegre com a certeza de que realmente Lois está na cidade, mas disfarça mentindo para si mesmo e para Lana. Clara brinca no celeiro, enquanto o casal tem uma conversa séria. Lana diz que não quer vê-lo se quer na mesma rua na qual Lois estiver passando e ele tenta convencê-la de que jamais a trairia, que a escolheu e, portanto não voltará atrás. Lana ainda diz que ele deveria tomar uma atitude com relação ao que Lois fez...

Lana: Por que não fala com o esposo dela? Essa mulher é uma louca, só faltou ela atacar a nossa menina.

Clark: Lois nunca agrediria uma criança. –Diz convencido.

Lana: Não é o que parece, ela estava transtornada, parecia uma leoa selvagem.

Clark: Sei que está assustada, conheço a Lois e sei o quanto ela é impulsiva e às vezes descontrolada, mas também sei que ela não ataca ninguém sem sofrer uma provocação.

Lana: Eu não a provoquei, juro.

Clark: Talvez tenha dito algo sem querer, não sei. Acontece!

Lana: É, pode ter sido isso. Você já viu a menina dela?  Ela parece muito com o Oliver. –Provocando-o.

Clark: Acho que se parece mais com a Lois. O jeito de olhar, de andar. –Recordando os velhos tempos.

De repente Clara chega e chama Clark para brincarem, juntos eles vão para o balanço que Clark construiu especialmente para ela na fazenda. Lana se morde de raiva por não ter tempo com ele, os dois praticamente nunca ficam a sós e isso faz com que cresça certo ciúme na quase japonesa. Ao final da brincadeira, ele vai para a watchtower enquanto Clara está com Lana...

Lana: Venha comer! –Diz mandona.

Clara: Não quero. –Tranquilamente ela solta essas poucas palavras.

Lana: Não vou te adular como faz o Clark, se não quiser comer vai ficar com fome, por que mais tarde não vou fazer mais nada! –Exclama irritada.

Clara: Ta bom, mamãe. –Olhando para a jovem à sua frente.

Lana: Não sou sua mãe e já lhe disse que não gosto que me chame assim! –Rigorosamente.

A Menina enche os olhos de lágrimas, enquanto a mulher começa a mexer na louça encima da pia e para lavar em seguida. Noutro lado da cidade estão Lois e Lara, elas chegam ao antigo Café, nomeado de Talon para visitar Chloe. Lois bate insistentemente na porta e não logra resposta, é então que num impulso ela usa de seus artificios para abrir a porta do apartamento e o abre, para sua surpresa estava tudo coberto, havia algumas pequenas teias de aranha, que denunciavam a ausência de Chloe por muito tempo naquela localidade. Lara travessa como só ela sabe ser, puxa a coberta de um móvel e acaba quebrando um vaso e se assustando em seguida, ao que Lois a olha com recriminação para em seguida buscar algo que diga para onde Chloe pode ter ido, sem êxito, de repente ela sente uma brisa sob seu rosto e que levanta alguns fios do seu cabelo, o que faz com que ela se vire e olhe para a porta.

Lara: Mamãe olha! –Apontando para o homem na porta.

Lois: Vamos querida! –A pega no braço e tenta ignorar aquela presença que a deixa sempre tão inconstante e vulnerável.

Clark: Não precisa ir, só achei estranho que tivesse alguém aqui. –Diz admirando a mulher à sua frente.

Lois: Pensei que Chloe ainda estivesse aqui.

Lara: Mamãe me solta?! –Se remexendo ao que Lois a põe no solo.

Clark: Que tal um pirulito? –Diz ele oferecendo o doce à menina que não rejeita.

Lois: Pode me dizer onde ela está vivendo? Chloe?! –Um tanto sem graça.

Clark: Acho melhor conversarmos na Watchtower. –Sugere tranquilamente.

Lois: Por quê? O que não pode dizer aqui, que pode lá?

Clark: Não sei como vai reagir. –Soa preocupado.

Lois: Pelo amor de Deus, odeio esses seus rodeios quando acontece algo grave! Por favor, eu só quero saber onde está a minha prima.

Lara fica mexendo numas pantufas rosa de bichinhos de Chloe, enquanto o casal conversa.

Clark: Faz um ano e meio que a Chloe morreu num ataque dos anti-vigilantes. Ela tentou nos salvar e acabou sendo pega por aqueles miseráveis. Juro que tentei salvá-la, mas eles sabiam da minha fraqueza, eu não sei como, mas eu acabei ficando preso numa sala com uma porta de kryptonita e mais tarde a Dinah e o Carter me salvaram, mas me deram a noticia de que Chloe havia sumido para sempre, não pudemos se quer enterrá-la, eles disseram num video que jamais achariamos o corpo, que ele havia desaparecido junto com o local que servia como uma prisão para nós.

Lois ouvia aquilo sem se mover, já não tinha sua atenção na menina, estava calada. Clark ao acabar a história ficou esperando um choro, uma explosão daqueles hormônios geralmente atacados nessas situações, qualquer sinal Lane. Lara agora segue e começa a chamar Lois e puxá-la pela calça para chamar sua atenção...

Lara: Mamãe quer gagal. –A menina insiste puxando a roupa da mãe e ao ver que não tem atenção ela abre o berreiro.

Clark pega a menina, é o seu primeiro contato fisico com ela, ele sente uma enorme ternura e um desejo de fazê-la sentir-se bem e feliz. Nesse momento Lois abraça Clark e Lara que estão juntos e começa a chorar. Flashs começam a invadir a memória de Lois nesse momento, são momento com sua prima anos atrás, quando ainda estudavam no High School Smallville, a primeira vez que elas se meteram num plano maluco para investigar politicos corruptos da cidade e onde um deles quase levou Lois embora num helicóptero, quando de repente Clark (Lois ainda não sabia sobre seus poderes) a salvou e ela sequer se deu conta disso e etc...

Para Clark vê-la destroçada daquela forma não era fácil, ele vivia se culpando dia e noite pela morte de sua amiga, por não haver chegado a tempo, por não lhe haver dito todas as razões que o obrigaram a tomar decisões contrárias as que ele queria. Todos exceto ele sabiam que ele havia jogado com o destino e perdido a guerra para se tornar o homem que Jor-El sempre falou que seria. Lara estava brincando com as chaves do carro, prontamente Lois parece sair de seu transe, pede desculpas ao homem à sua frente, pega a menina e vai embora, ele desperta do seu sono diário e como um milagre decide ir atrás da morena, fazendo-a parar na porta do Talon.

Lois: Eu estou bem, “small”...Clark! –Corrige ao perceber que ia tratá-lo como quando eram namorados.

Clark: Posso levá-las em casa, você não está bem para dirigir, Lois. –Com aquela cara de criança atrás de um doce.

******: Não é necessário, eu as levo, afinal sou o homem da familia. –Solta Oliver sorrindo, porém um tanto enciumado.

Lois: Oliver?! –Pasma por ele estar ali, quando se quer sabia por onde andavam.

Clark: Claro.

Clark se sente nocauteado com kriptonyta verde ao ouvir esse comentário, ele permanece com seu olhar fixo em Lois que desvia o olhar dele por sua vez, dirigindo-o para Oliver. O casal sai em direção ao carro do loiro e eles vão embora, deixando Clark comendo poeira. Minutos depois eles já estavam em casa, cada um foi para o seu lado e ambos estavam chateados de alguma forma, Lois por Chloe e pela forma como Oliver agiu diante de Clark, por mais que ele merecesse, tinha que ser ela e SÓ ela a dar uma dura nele, Oliver não tinha nenhum direito de reclamar por algo que jamais teve, ou melhor, pelo passado que ficou escondido por alguma das inúmeras janelas do incosciente dela, mas foi ele o único a apoiá-la quando mais precisou e que ficou com ela até as últimas conseqüências, deixando a própria felicidade de lado, não poderia nunca agradecer por tudo o que ele fez e segue fazendo por ela e por Lara esta última que acaba enfadada e adormecendo. Oliver estava passeando de um lado para o outro no quarto, não podia negar que pisou feio na bora e muito menos que estava enciumado por vê-los juntos, mas sempre houve um jogo de regras implícitas na sua relação com Lois, uma delas é a de que ele não iria interferir em NENHUMA de suas relações. Não demorou muito até Lois adentrar na habitação aparentemente pacífica, o que encorajou mais Oliver a tomar a iniciativa da conversa que teriam que ter...

Oliver: Lois, eu sinto muito por ter me portado daquela forma e... –Sendo interrompido.

Lois: Eu odiei a forma como o tratou, quer dizer, sei que tem raiva do CK pelo que me fez, mas devo lembrar que vocês sempre foram amigos e que a única pessoa que um dia poderá acertar as contas com ele, sou eu. –Diz sendo objetiva e o mais clara possivel.

Oliver: Sinto muito?! –Senta na cama e baixa a cabeça, jogando com as mãos.

Lois se agacha diante de Oliver, passa a mão cerca de seus olhos e ele a segura e passa por sob seus lábios, nesse momento Lois deixa escapar docemente algumas palavras...

Eu jamais te excluiria da minha vida por esses seus pequenos passos errados, Ollie. –Lois.

Canção para o momento: http://www.youtube.com/watch?v=6fvjHpSk6MU&feature=fvsr

Ambos estão com seus rostos proximos demais a ponto de sentirem suas respirações, nesse momento Oliver não resiste e acaba tascando-lhe um beijo suave e cheio de amor em Lois, nada lhe doera mais que tê-la perto todos os dias, todas as horas, ama-la e não pode tocá-la, por que jamais tiveram algo além de beijos falsos para manter as aparências, sempre se respeitaram multuamente e ele mais, nunca ousou pôr seus sentimentos em primeiro lugar, mas agora com o aparecimento daquele que a roubara dele, o fez rever seus conceitos morais, o fez pensar que deixá-la decidir por si só talvez tenha sido o maior erro e a pior forma de demonstrar-lhe que segue amando-a.

Quem nunca teve um amor não correspondido e lutou até as últimas forças irem embora que atire a primeira pedra nesse homem que tem tudo e ao mesmo tempo nada, sempre teve dinheiro, fama e beleza exterior; mas desde que acabara seu romance com Lois jamais foi amado o suficiente como ela o fez um dia e se existiu quem garante que ele não pode reascender a chama que um dia os uniu…?!

No calor do beijo acalentado por suas linguas, Oliver começa a desabotoar a camisa de Lois que faz o mesmo com a dele. Ela sente um forte arrepio ao sentir o toque daquelas mãos sob sua pele, pouco a pouco Oliver usa uma de suas mãos atrevidas, esta desliza por entre seus seios, ela fecha despacio seus olhos deixando-se levar pelas carícias, enquanto ele começa a atacar, agora se utilizando da boca, beijando cada mísero espaço, percorrendo seu pescoço lentamente, Lois clava suas unhas nas costas de Oliver depois de explorá-la. O homem com uma das mãos acaricia seu cabelo, deixando-a um pouco encurvada, até baixar e começar a beijar ao redor de um dos seus seios, de repente ele começa a massagear um e a chupar incessantemente o outro, como se fosse um bebezinho á procura de seu suprimento para sobreviver ao que a mulher se contorce um pouco e pede para que ele não pare, Oliver para de massagear um dos seus “brinquedinhos” e insiste em desabrochar o zíper da calça dela, enquanto ela usa as duas mãos para desabrochar a calça dele, que deixa aparecer um pouco a sunga branca na pele clara e macia do homem à sua frente.

Oliver deita Lois na cama, ela fica passiva já que ele está no comando, a mulher carrega apenas uma peça intima, ele está completamente desnudo, como veio ao mundo, seu peitoral definitivamente perfeito hipnotiza qualquer mulher, Lois o beija com intensidade, vorazmente e sem medo, afinal há tanto tempo não conhecia o toque masculino, um beijo, uma caricia que lhe despertasse desejo. Oliver roça seu corpo no dela que geme e se agarra de jeito no galego conquistador. Oliver sai lambendo o tão chamado “caminho do paraíso” até chegar a peça da morena, que ele tenta tirar e quando começa sua tentativa Lois geme e acaba ficando até sem jeito, ele retira a calcinha e começar a se aproveitar, volta e começa a dizer palavras meigas no pé do ouvido de Lois, que vai à loucura com aquele roçar de corpos, que nem a mulher mais pura iria aguentar. É quando Oliver decide penetrá-la que ela o encara, deposita um beijo em seus lábios, mas no momento que ele começa a juntar-se a ela...

Continua, Por Favor, Clark! –Solta Lois de olhos fechados e sem pensar.

CONTINUA????