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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Revivendo o passado. Capitulo 16.

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Capitulo 16

créditos: Imagens retiradas do Google.

O homem loiro com um collant verde de couro estava com um ferimento enorme na altura do ombro direito. Além de uma série de machucados no rosto e uma perna quebrada. O outro que o sustentava com frieza e brutalidade o jogou assim que se deparou com Lois Lane.

—Oliver?! -Bradou aflita indo ao encontro dos dois sem medir as consequência do seu ato. Tess estava com seus olhos aprisionados em Queen inconsciente, sentia como se o homem a estivesse machucando mortalmente, afinal, Oliver era uma grande parte dela agora.

Antes que Lane pudesse tocar no Arqueiro Verde foi arremessada à metros de distância por ele, o que fez a ruiva que estava paralisada reagir. 

—Lois! 
O que quer? -Perguntou sem tirar os olhos de Oliver.

—Diga-me onde está Kal-El, se quiser que seus amigos sobrevivam. -Contestou de maneira cruel e com um olhar frio.

—E-eu não sei de quem está falando. Quem é você? -Respondeu atuando de forma convincente. 

—Sou Zod, Major Zod. Ajoelhe-se perante mim, agora! -Ordenou arremessando o Arqueiro contra  a parede. 

Zod é implacável e é um soldado que estava no comando de seu exército em Krypton. Ele exige respeito fazendo as pessoas ajoelhar-se perante ele. É um homem de pele alva, olhos esverdeados, cabelos negros e lisos. Sua altura é de 1.80. É um grande manipulador. Como todos os kriptonianos, Zod ganha inúmeros poderes devido ao Sol amarelo, possuindo basicamente as mesmas habilidades de Kal-El (super-velocidade, visão de calor, invulnerabilidade, etc.). Ele possui um elevado treinamento de combate e também em táticas de guerra.

—Não vou me ajoelhar perante ninguém! -Replicou a ruiva com olhar tão frio quanto o dele. Aquela mulher mexera com o kryptoniano, ela era uma humana bem forte e sedutora. Para mostrar seu poder, manter sua moral, o general pegou-a pelo pescoço sem piedade e divertiu-se ao vê-la se contorcer pela agonia que lhe invadia instantaneamente o corpo. Estava prestes a perder os sentidos quando ele a soltou, deixando-a cair no chão.

Oliver voltou a si e não fosse por aquela dor imensurável podia acabar com aquele desgraçado, mas o loiro ficou agonizando diante dos olhos de Lois Lane que viera silenciosamente examiná-lo. Uma lágrima percorreu o rosto da mulher quando viu seu amigo tão ferido, um misto de redenção e ira a invadiram naquele momento. 

O homem se virou de tal forma que a encarou e fez até a última célula de Lois congelar. O Major podia sentir a aflição da mulher, estava ouvindo seu coração descompassado, sua respiração acelerada. Ele caminhou alguns metros em direção a figura feminina, seria fácil destruí-la. Ver aquele rostinho bonito se transformar em uma imagem desfigurada era prazeroso, pensou ele.

—Diga-me onde está Kal-El ou vou matar toda a sua raça. -Ameaçou compassivo ao pé do ouvido da repórter. 

—Você não vai matar ninguém. -Retrucou aquela voz aguda proveniente da entrada da torre.

—Clark?! -Pronunciaram aqueles lábios que agora tremiam diante da exposição do seu amado àquele homem impiedoso. Ele veio em sua direção, tirou com carinho uma mecha de seu cabelo que cobria o olho da filha de Sam e a encarou...

—Vai ficar tudo bem! -Assegurou dando-lhe um beijo sútil nos lábios e passando a mão em sua bochecha.

—Kal-El, O útimo filho de krypton. -Disse antes de ser desaparecer com o soldado dali.

Uma vez que os dois desapareceram do local, Lois correu para socorrer o casal de amigos. Ela ligou para Emil afim de socorrer Oliver. Depois pegou um pedaço de algodão com álcool e colocou próximo ao nariz de Tess, fazendo-a voltar a si. Lois se deslocava de um lado para o outro enquanto Emil examinava Oliver, sob o olhar atento de Tess.

—Temos que levá-lo para o hospital, não tenho como cuidar dessa lesão no ombro aqui. -Comunicou apiedado.

—Tudo bem, mas chame uma equipe de sua confiança. -Ordenou ainda abalada, naquele estado se não fosse bem cuidado certamente ele não escaparia.

—Eu concordo com a Tess. -Apoiou a decisão da ruiva. Hamilton não teve como protestar, cuidando de tudo para sua transferência.

Duas horas depois, Oliver se encontrava estabilizado, para o alívio das duas mulheres. Lois estava na sala de espera enquanto Tess permanecia ao lado do Arqueiro, pelo menos, ela não pensava em sair dali até que ele acordasse. Só restava saber como estava Clark e como estava. 
A mulher de cabelos louro castanho estava impaciente naquele sofá pouco desconfortável do hospital, ela batia o pé compulsivamente. Sua tensão só aumentou quando levantou a cabeça para descobrir de quem eram aqueles pés diante de si. Definitivamente, não esperava vê-la ali depois de toda a decepção e dor que lhes causou por todos esses meses.

—Sou do Oliver. Como ele está? -Perguntou a mulher de cabelos curtos, levemente ondulados e com olhar enigmático.

—Bem. Ele está bem! -Vociferou uma Lois não muito confiante. Ela evitava olhá-la nos olhos, a desconhecia e não queria ter que confrontá-la nesse momento tão duro.

—Fico feliz. -Respondeu com um pequeno sorriso, ao que Lois apenas assentiu com a cabeça confirmando que também estava feliz pela recuperação do amigo.

—Então, como está o Jimbo? -Perguntou a filha de Sam Lane.

—Acho que bem. Jimmy e eu não estamos mais juntos há alguns meses. -Explicou com certo constrangimento.

—Ah, entendo. Sinto muito?! -Respondeu encarando-a pela primeira vez. O olhar de Sullivan era frio, diante e muito perspicaz.

—Não sinta. Lois, neste exato momento Clark está correndo um grande perigo e só você pode evitar que algo de ruim aconteça a ele. -Informou  como se a prima fosse a responsável por tudo e com terror em suas palavras.

—Como assim? Que perigo? -Perguntou sobressaltada. 

—Precisava ir ver o Lex, só ele tem as respostas. -Sugeriu Chloe. Em certo momento chegou a sentir pena da prima, mas esse sentimento logo passou ao recordar que Lois havia feito suas escolhas.

—Ok! -Foi a única coisa que a morena conseguiu dizer diante daquela feição sombria da prima. 

Lane escreveu um bilhete para Tess, certificou-se de que a ruiva o receberia e foi ao encontro de Lex Luthor na Mansão da família. A mulher sentia como se sua garganta estivesse tapando, o suor escapava por cada orifício da sua pele branca. Chloe Sullivan apenas sumiu sem deixar rastro ou demonstrar qualquer tipo de apoio à prima. Ao chegar no escritório viu-o virar-se para ela, um leve choque espalhou-se pela sua espinha...

—Ora, ora. Eu sabia que voltaria a encontrar a minha arisca esposa.

—Vamos direto ao ponto, Nosferatu. O que quer? -Sua voz embargada denotava seu incomodo e medo.

—Como assim o que quero? é esperta o suficiente para saber a resposta, querida. -Disse depositando o copo de uísque na mesa e se aproximando daquela figura feminina.

—Não importa o que diga ou faça, sempre amarei e serei de Clark Kent. Ninguém poderá substitui-lo! -Aclarou com zanga.

—Se quiser brincar de "The Walking Dead", adiante. Será divertido um romance com um zumbi, se é que vai restar algo dele para você aproveitar, amor. -Declarou com um sorriso irônico nos lábios.

—Não vai me intimidar. Clark sabe como se defender! -Retrucou mesmo sentindo que suas pernas estavam à ponto de falhar. Seus olhos marejados já estavam embaçando sua visão e seu coração parecia que queria sair pela boca. Foi quando o careca aproximou-se o bastante à ponto dela sentir os lábios ferinos dele encostarem na sua orelha...

—Todos tem um "calcanhar de Áquiles", sweetie. Com o viajante não é diferente. -Declarou engenhosamente.


Nesse momento uma lágrima escapou daqueles olhos redondos, deixando de lado todo orgulho e presunção. Luthor se satisfez ao ver que ganhara seu trunfo. Silenciosamente a morena deixou a sala, seus passos se tornaram errantes, estava tão perturbada emocionalmente que desconhecia o caminho que levava para fora da Mansão Luthor. 

NA FORTALEZA DA SOLIDÃO

—O Jor-El preparou tudo para a sua estadia na terra. -Declarou com uma dose de amargura refletindo sobre seu rosto.

—Ele fez o melhor que pode. -Afirmou CK sentindo uma pontada de frustração.

—Ele salvou o filho e deixou o próprio povo morrer de uma forma covarde e cruel. -Articulou de forma que sua ira ganhava força à cada palavra proferida.

—Era a única saída! -Defendeu Kal-El tomando as dores do seu pai.

—E agora todos irão pagar pela escolha errada dele. -Declarou descontrolado.

—Não vou permitir que faça mal a essas pessoas. -Ressoou a voz do salvador do planeta terra.

—Essa é a sua escolha, Kal-El. É um traidor como o seu pai e vai se arrepender de não se juntar à mim. -Sentenciou aquela voz altiva de Zod.

Dito isso o General atingiu Clark com um soco que o jogou contra as as paredes da Fortaleza da Solidão. O jovem demorou alguns milésimos de segundos para retrucar o golpe, os dois lutaram como se estivessem em um ringue.

—Você é um fraco. Vai perder tudo o que mais ama, como eu perdi! -Esbravejou. Clark soube naquele momento que tinha um inimigo, mesmo hesitante usou a chave que herdara para bani-lo e enviá-lo à Zona Fantasma, ainda que isso implicasse também em uma ida sem volta.

NO HOSPITAL

O milionário estava desperto, sua mão estava entrelaçada na de Tess. Depois do grande susto, nada como uma dose de carinho e atenção. Era a primeira vez na vida que Lutessa se sentia amada, viva e livre. O amor a estava libertando das suas amarras, estava derrubando aqueles muros que foram construídos com o abandono do seu pai. Oliver era sua vida agora e tinha dois amigos, muito diferentes dela mas amigos. A enfermeira adentrou para medicar o paciente e depositou nas mãos da mulher um bilhete que ela lera em sequência. A ruiva deu-lhe um beijo na testa e arqueou-se para tomar as rédeas da situação, não antes do loiro protestar...

—Onde pensa que vai, Lutessa? -Interrogou curioso.

—Preciso voltar à Torre, Milord. Lois precisa de mim. Espero que se comporte na minha ausência?!  -Informou divertida.

—Acho que vou sair daqui para tomar uma cerveja e buscar uma namorada que tem os olhos da cor do meu uniforme de GA. -Contestou anedótico.

MANSÃO LUTHOR

—Onde está Lois? -Perguntou à pessoa que se mantinha sentada de costas para ela em sua cadeira de couro legítimo. O silêncio incomodo vagava pelo ar daquela sala fria e cheia de mentiras da dinastia Luthor. 

Ao ver que não obteria resposta alguma, Tess se aproximou e girou a cadeira preta surpreendendo-se com a imagem de uma mulher amordaçada, presa por algemas e com um corte na testa.

—O show vai começar, irmãzinha. -enunciou a voz nefasta de Lex Luthor em companhia de seus seguranças.

—A quem pensa que assusta, Lex? você não passa de uma imitação barata de Stalin. Já tomei o antídoto contra o seu veneno! -Rebateu tão ardilosa quanto ele.

Lex fez um gesto para os seus seguranças que prontamente apontaram suas armas contra a ruiva. Esperta como ninguém, ela retirou das costas uma arma que trazia consigo debaixo do blazer e mirou em Lex.

—Não seja néscia. Nunca sairá daqui se disparar um tiro, renda-se à minha vontade ou irá perecer assim como um porco prestes a virar bacon. -Advertiu com um ar inumano.

A herdeira de Lionel suava, escondia o receio de não sair dali e voltar a ver Queen. Estava em um jogo complicado e alcançara o nível mais alto da sua coragem. Tess não cedeu às ameaças e disparou contra um dos guardas. Nesse momento o outro segurança também disparou contra ela. Lois agora estava em meio ao fogo cruzado, sem chance de defesa e aterrorizada.

CONTINUA

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sábado, 19 de abril de 2014

Revivendo o passado. Capitulo 15.

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Capitulo 15


O amor era para os fortes e aquele par de humanos sabia bem disso. Seriam capazes de qualquer coisa para proteger um ao outro. Nenhum dos dois eram da realeza ou haviam chegado ao ápice da perfeição, eles apenas se tornavam melhores quando estavam um ao lado do outro. Quando caminhavam juntos, tudo se transformava em felicidade. O casal estava naquele tapete sob o chão duro e frio, mas isso não interferia para que se sentissem plenos e felizes. Haviam se amado como nunca e esses momentos só os conectava ainda mais. Eram mais que dois corpos ligados por um sentimento. Era na realidade duas vidas conectadas por um sentimento tão forte e único: o amor. Lois e Clark deram um salto quando o jovem kryptoniano ouviu de longe os passos de Tess. Os dois vestiram às pressas suas vestes, desconsertados e com ar de desespero por serem flagrados. Estavam se sentindo duas crianças prestes à serem punidas.

—Você é um sacana, garotão! -Declarou risonha.

—Hã? Lois, não fui eu quem quis se divertir no tapete. -Retrucou sacana.

—Ah, qual é? eu só continuei o que você começou, Dalai Lama! -Explanou cutucando o peitoral de Kal-El com o dedo.

—Lois, você está ficando...vermelha? -Surpreso ele debochou. E se não fosse por Lutessa aparecer majestosa diante deles por aquela porta, Clark Kent teria virado pó diante do olhar furioso de Lois Lane.

—Vejo que já jogaram xadrez. Decifraram os golpes inimigos e se divertiram com um Check Mate em dupla. -Disse ao ver sua mesa desorganizada e uma corrente dourada no tapete. A visão da mulher não era de raio-x, mas era boa o suficiente para reconhecer certas "travessuras" envolvendo humanos.

—Tá bom, Sherlock Holmes de saias. Você pode mandar bem  na esgrima e ter uma marra respeitável, mas está enganada quanto ao "xadrez". O garotão e eu estávamos apenas conversando. -Afirmou incomodada e aparentando inocência. 

—Tudo bem, eu tinha que fazer uma boa limpeza de qualquer forma. -Retrucou com um sorriso sarcástico. 

—Alguma novidade a respeito do Lex? -Perguntou Kent ignorando a troca de farpas entre as duas mulheres.

—Não. Por enquanto, sugiro que faça uma ronda a nível mundial, já que tem aparecido rastros de aliens. -Diz mostrando fotos 20x25 com imagens bem intrigantes. As mesmas contendo símbolos kryptonianos.

—Preciso que faça uma pesquisa de ataques ou qualquer acontecimento estranho ao redor do mundo. -Pede CK a ruiva, que lhe responde com um sorriso e um olhar de entusiasmo. Pela primeira vez se sentia como uma aliada dele. 

—Espera ai. Se você vai pra guerra, precisa de soldados, certo?! -Diz alistando-se para a batalha, sob o olhar debochado de Tess e o sorriso embarbascado de Kent. Como ela podia ser tão maravilhosa e incrível?! 

—Lois, eu preciso que fique aqui com Tess para descobrir a localização desses kryptonianos. -Pediu achando linda aquela atitude dela. Não a queria em meio ao fogo cruzado.

—É bom retornar logo, Smallville. -Sussurrou abraçando o homem repentinamente, surpreendendo-o. A verdade é que um mal presságio tomou conta de Lane naquele momento, sentia uma inquietação na alma e um aperto no peito. Lois não queria afastar-se dele novamente e não o faria.

—Não se preocupe, ainda tenho muita comida pra jogar debaixo da mesa pro Shelby. Rsrsrs. -Disse brincalhão, fazendo a mulher dar um soquinho no ombro másculo dele. Tess soltou um risinho discreto, estava se acostumado àquele lugar e a aquelas pessoas. 

Dito isso, os dois trocaram um doce e apressurado beijo, para então, o último filho de Krypton sumir do local. As damas ficaram ali estranhadas uma com a outra. Tess usava seus dedos ágeis para digitar e procurar velozmente notícias dos últimos 3 (três) dias. Lois estava ao seu lado, olhando cada uma daquelas telas até que sua impaciência venceu...

—Vou estar no D.P se precisar de mim. -Avisou despreocupada.

—Não sou sua babá mas sugiro que fique até o Clark voltar. -Aconselhou Tess cordatamente. 

—Não tenho vocação para ficar de braços cruzados admirando a sua curvatura física diante dessas telas. -Proferiu determinada a sair dali e fazer alguma coisa útil.

—Não vai sair! -Advertiu a filha de Lionel ao sacar uma arma e apontá-la para Lois. 


—É uma boa abordagem para um repolho, não para uma Lane. -Proferiu com um sorriso debochado, seguido de um golpe de Muay thai. Lois conseguiu lançar a arma longe e sem delongas foi em direção à porta. Quando a abriu a surpresa, ou melhor, o apocalipse se anunciou diante dos seus olhos.

As íris de Lois reduziram, denotando a obscuridade que tomara conta do lugar. Boquiaberta e sem reação diante daqueles corpos à sua frente. Tess levantou-se do chão, por um instante achou que Lane tivesse se rendido e tomado uma decisão mais coerente com o momento. Mas estava errada, aquela visão também a fez descorar e ficar na defensiva. Por mais que a couraça de Lois a protegesse, foi notável a forma como se abalou.

CONTINUA

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domingo, 13 de abril de 2014

Revivendo o passado. Capitulo 14. (Cloissex - Nc17)

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Capitulo 14



O homem pegou Lois Lane nos braços e a colocou no jaguar amarelo. Dirigiu até um dos seus esconderijos e a arrumou no sofá verde. A respiração da mulher estava agitada, ela abriu os olhos aos poucos sentindo uma leve pontada na cabeça. Olhou para os lados, estudando o lugar, seu rosto tinha nuances de preocupação e tristeza. Levantou-se cambaleante e se aproximou de um painel de câmeras, olhou-as estarrecida...

—Que bom que acordou, pernas! -Comentou aquela voz masculina conhecida.

—Oliver? -Perguntou rústica.

—Eu sei o que está pesando: que eu a sequestrei, mas... -Foi interrompido.

—Nós a salvamos das garras do desditoso do Lex e da traíra da sua prima. -Explica arqueando uma sobrancelha e com olhar indiferente.

—Ah, claro. Não sabia que a cenourinha Luthor iria se importar tanto comigo, uma "lebre". Já que Lebres devoram cenouras. Enfim, eu teria o imenso prazer em detonar você na primeira página do Planeta Diário.

—Ela não é uma inimiga, Lois. -Defendeu Green Arrow, relaxando os ombros em seguida, direcionando um olhar de admiração para Tess.

—Não que eu me importe com o que pensa, mas eu não estou fazendo isso por você, Lane. -Falou sarcástica e com um meio sorriso.

—Então quer seduzir o Clark ou quer usá-lo para destruir Lex? já que um Luthor nunca suja as próprias mãos. -Indagou Lois astuta como sempre.

—Lois? -O homem com olhar apagado, sério e uma voz embargada aproximou-se da repórter. Precisava tocá-la para ver se era ela mesmo, tinha que sentir que estava bem, que ninguém a tinha machucado.

—Clark? -Lois o olhou com ar decepcionado. Ele fez como quem iria depositar um selinho em seus lábios, mas ela se negou virando a cabeça na direção contrária. Clark sentiu sua repulsa e frieza, aquilo lhe doera mais que kryptonita verde.

—Não vai demorar muito para Lex descobrir que a trouxemos para cá. -Afirmou Oliver.

—É a sua vez de detê-lo, Clark. -Disse Tess sugestiva, ignorando a presença da filha de Sam Lane no local.

—Desde quando se uniu a dupla Sanguinária, Smallville? -Questionou inconformada.

—Vamos deixar os pombinhos à sós! -Disse Tess fazendo gesto para o Queen. Os dois saíram em seguida, deixando-os para que Clark finalmente se explicasse. Lois estava com cara de poucos amigos, estava uma fera por tudo aquilo: a armação de Chloe, os segredos de Clark, as mentiras de Lex. De repente seu mundo caíra e ela nem se deu conta porque estava "anestesiada", isso a intrigava e a parceria do seu noivo com Lutessa a surpreendia e chateava.


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—Eu sei o que está pensando. -Falou receoso.

—Virou "Mãe Dinah", Smallville? -Disse Lois irônica.

—As coisas não são como antes, Lois. -Tentou articular mas foi impedido novamente. Eles estavam frente à frente. Cara à cara.

—Claro que não.
Você não é o mesmo e eu nem lembro o que aconteceu meses atrás. Você anda cheio de segredos. Chloe mentiu pra mim e vocês dois não são mais amigos?! -Disparou a última frase com ar decepcionado.

—É por isso que eu me uni a Tess. Para consertar as coisas e proteger você de tudo isso. -Argumentou o farmboy. Ele criou coragem e tocou nos ombros aquela mulher que o fazia ter esperanças de que um dia tudo seria melhor.

—Proteger do que? se me ama, se quer que eu continue ao seu lado... precisa confiar em mim, Clark. Eu tô cansada dessas charadas! -Disse  encarando-o. 

              Os olhos da jovem estavam marejados e dizia a si mesmo que não iria chorar, mas uma lágrima percorreu pelo seu rosto. Ao vê-la temerosa e insatisfeita, Clark sentiu como se um adaga tivesse sido enfiada em seu peito. Ele enxugou as lágrimas de Lane, tomou coragem e prosseguiu...

—Você sofreu um a-acidente meses atrás. Achei que a tivesse perdido e vivi dias horríveis. Me afastei de tudo e todos que me lembrassem de você, Lois. 

—Chloe foi uma das pessoas. -Completou o pensamento dele, entendendo o "por que" da raiva da loirinha.

—Sim. Me refugiei na Fortaleza. Eu toquei meu trabalho no D.P porque precisava tirar você dos meus pensamentos, mas já não fazia meus salvamentos como antes. 

—Você se entregou assim? desistiu de si mesmo e do herói que esta destinado a ser por mim?! -Indagou aflita e ao mesmo tempo tocada diante daquelas palavras.

—Sim, até que dias atrás você reapareceu. Mas descobri que estava casada com o Lex, que estava grávida daquele miserável. E Chloe sabia de tudo, não posso perdoá-la.

               Ele falou sob o olhar atônito de Lois. A mulher gelou diante das revelações de Kal-El. Quando achava que as coisas não podiam piorar, pioraram. Uma tonelada de perguntas surgiram na sua mente, não conseguia processar tantos pensamentos. "Como assim casada com Lex?", então, aquele careca miserável não blefou. "E a gravidez? onde estava o bebê?". "Como pôde trair Clark?". "Como Chloe pudera jogar tão sujo com ela?"

—Eu preciso ir de um capuccino, Smallville. -Disse com um nó na garganta, disfarçando seu atordoamento.

—Eu vou buscar um pra você! -Disse Clark xucro, antes de ir ele depositou um beijo na testa da moça que respondeu com um sorriso amarelo.

Não demorou mais que uma fração de segundos para o rapaz retornar com o Capuccino e uns donuts. Ele depositou educadamente a comida encima da mesinha do computador e foi em direção a uma Lois Lane pensativa. Ela estava de costas para a entrada, visivelmente distraída com uma janela que dava para ver toda a cidade. A mulher estava em pé, recostada na mesa de escritório. Era um lugar que tinha um jeitinho de "lar doce lar", mas não escondia as tensões do dia a dia e nem a escuridão da solitária vida de quem habitava o local.

—Um donut pelos seus pensamentos?! -Propôs o kryptoniano puxando-a para acolhe-la em seus fortes braços.

—Eu tenho que ir, Smallville. -Disse com a voz entrecortada, quase inaudível. 

Clark ficou abismado com aquela decisão dela. Olhou-a como quem perguntava "Por que" cometer tamanha loucura e compreendeu ao encontro de suas íris com as dela. Ela se sentia desonesta, infiel para com ele. Lois enrugou a testa, fez um gesto de inconformismo com a boca e encarando-o declarou...

—Eu não mereço estar com você, Clark. -Disse ao desmoronar e começar a desmoronar ali mesmo.

—Você é a mulher mais digna que conheço. Esta destinada a ficar comigo, Lois Lane. -Retrucou confiante abraçando-a forte.

—Mas eu fiquei com o Lex. Eu tive um filho dele?! -Disse com sofreguidão.

—Lois, você jamais seria uma mulher que se envolve com o maior inimigo do homem que ama por querer. Você foi induzida, ele colocou um chip para apagar e controlar as memórias que você tinha de Pequenópolis comigo. -Explicou pacientemente enquanto a mulher soluçava diante daquela dura e inacreditável realidade.

—E a criança? eu quero vê-la, Clark. -Afirmou retomando a compostura dos "Lane". Criando coragem para encarar os fatos e seguir à diante.

—Você perdeu há alguns dias. Tess me contou que era um experimento do Lex para manter você ao lado dele. -Revelou se controlando para não demonstrar sua vontade de espancar Lex Luthor por tamanha covardia. 

—Desgraçado! -Gritou Lois exasperada. Ela se deixou abater diante daquele ato desprezível e de desamor do Luthor.

Clark a segurou forte e garantiu para si mesmo que muito em breve, Lex Luthor estaria distante de Lois. Ele tinha que pagar pelo mal que causara a Lois e muitas pessoas, como Oliver e Tess. Por mais que fosse criado por Lionel e que este não o tivesse dado amor o suficiente, ele não devia ser tão impiedoso como era. Clark o salvou da morte várias vezes e naquele momento, seu instinto humano desejou que nunca o tivesse feito. Passaram-se 30 (trinta) minutos desde que Lois descobrira a verdade sobre seu sumiço, ela chorou e depois caiu num momento de silêncio absoluto. Clark apenas a cuidava, estava atento à qualquer movimento.

—Amanhã eu vou falar com o Perry, quero ver se ainda tenho meu cargo de estagiária. -Falou pela primeira vez, mansa e determinada. Precisava focar em seu trabalho e com isso conseguiria o que anelava. 

—Tenho certeza que ele não vai dispensar a futura repórter mais famosa e dedicada do D.P -Afirmou sucinto, acabando com aqueles centímetros que os separavam com um beijo sutil.


O beijo se prolongou e Lois o aprofundou, estar nos braços dele naquele momento de descobertas tão aterradoras e dolorosas era a melhor opção. Ele sempre fora seu porto seguro, sua paz, o seu lar. Os lábios quentes e molhados daquela mulher o fazia viajar por novos mundos, era como se ela despertasse o seu desejo de viver intensamente cada momento e o fazia esquecer por um momento que era um "estrangeiro" vivendo em um mundo ao qual não pertencia.

Os dois começaram a trocar carícias ali mesmo, Clark a jogou contra a parede, deu uma encochada em Lois e ela riu marota. O corpo curvilíneo da mulher estava respondendo às investidas do homem, ela fora tomada por uma grande ansiedade, sua vontade era devorar aqueles lábios que mais pareciam uma fruta suculenta. Ágil que só ele, Kent explorava o corpo de sua amada com as mãos e brinca com sua língua dentro daquela boca sedutora. Apesar do cansaço de dias, Lois permanecia com aquela pele macia e delicada, era tão formosa. O homem estava embasbacado como sempre por aquela figura feminina à sua frente. 

De repente querendo virar o jogo, as mãos da intrépida Lois Lane viraram garras, seus olhos e o seu corpo se contorceram para tomar posse, provocar e dominar aquele homem.  Os olhos sonhadores e tímidos do jovem Kent sumiram e deram lugar à olhos famintos, cheios de luxúria e ambição por prazer. Lois estudou seus pontos fracos, porque em breve não restaria nenhum, ela mesmo se certificaria. Ao sentir o membro dele crescendo diante de seus calorosos beijos pelo pescoço, de suas unhas ferozes arranhando aquele peitoral por debaixo da blusa e então, resolveu castigá-lo um pouco mais.

Lois arrancou os botões da blusa "flanela" de CK, como ela mesma chamava e deixou-o vermelho, ela pode sentir o calor do corpo dele. Clark por sua vez, tinha sua respiração na orelha de Lois que se excitava com aquele bafo quente tocando sua pele, ele massageava com tesão um dos seios dela enquanto a puxara para outro beijo escandaloso e sexy. 

—V-você... v-vai.. me deixar louco! -Confessou Clark anelante ao se separarem depois do beijo para recuperar o fôlego.

—Essa é a intenção, Clarkie! -Respondeu com olhar libidinoso e mordiscando o lábio inferior, fazendo-o surtar. Ele estava gostando de ser dominado, sem dúvida aquele momento era único.

Lane continuou com maestria. Ela tirou o cinto, abriu o botão o encarando e desceu até a altura do quadril masculino, foi aí que baixando um pouco mais a cabeça ela desceu o zíper com a boca. Afobada, recebeu a ajuda do homem para se livrar daquela calça, para em seguida, depositar beijos por cima da cueca dele, fazendo-o gemer e acariciar a nuca dela, entrelaçando seus dedos no cabelo longo e liso da mulher com intuito de que ela continuasse a motivá-lo. Ela o surpreendeu, tirou o membro já rígido e o engolfou com sensualidade, fazendo gemer alto. Ela parecia um felino brincando com a sua preza. 

Clark estava à ponto de enlouquecer e decidiu retomar às rédeas da situação. Ele a arqueou, dominando-a de novo. Prostrando-a contra a mesa de escritório, ofegantes, ele ousou. O homem arrancou aquela calça feminina de tecido, depois traçou um mapa no corpo da repórter com beijos cálidos até a sua intimidade e com a boca arrancou-lhe a peça íntima. Lois sentia seu corpo trêmulo, sua vontade por mais aumentava e os gemidos já eram capazes de se ouvir porta à fora, ele era demais.

—Ah, por favor, Smallville?! -Disse se contorcendo ao sentir a língua dele brinca com os grandes lábios e sendo sugados em seguida.

Clark soltou um risinho canalha e ficou na altura do rosto daquela mulher que tanto admira, a beijou e teve as costas pressionadas pelas unhas dela. Lois entrelaçou as pernas naquelas costas másculas e se deliciou ao sentir a masculinidade de Clark roçando entre suas pernas. Ela precisava que ele a tivesse ali mesmo, estava feito uma cadela no cio e não tinha vergonha de admiti-lo, afinal, estavam entre quatro paredes e ela pertencia àquele homem. 

—Agora, Clarkie! -Gemeu em um tom de ordem. Ele sorriu satisfeito com aquela reação e com uma mão introduziu dois dedos na vagina dela, afim de estimulá-la e desorientá-la mais. Lane sussurrava ao pé do ouvido do homem o nome kryptoniano dele, e encravava suas unhas naquela pele de aço como forma de avisá-lo que estava inundada de prazer.  Clark foi além, se livrou da blusa dela sem formalidade e sugou um seio, depois o outro, sem deixar de fazer movimentos com os dedos dentro da mulher. Sua supervelocidade e habilidade de enlouquecê-la, a fez gritar seu nome várias vezes. Estava molhada, excitada e descontrolada. Mais do que pronta para recebê-lo. Seu corpo sentia os espasmos assim como o dele quando a mulher pegou a sua mão livre e num gesto sensual, engolfou um dos dedos dele, encarando-o ela chupou como se fosse um delicioso pirulito. Clark parou de sugar seus seios, sorriu abrasado.

—No ta-tapete! -Disse sem fôlego, sorrindo. Clark entendeu o recado e a deitou no tapete vermelho e felpudo da Torre, em um milésimo de segundos.

Com os corpos quentes, prontos e ansiados por se unirem, ele introduziu-se nela. 

—Oh, Kal-El! -Gemeu maravilhada. Isso o estimulou mais, estava quase lá, quase no máximo do prazer.

Lois vibrou diante das estocadas dele. Primeiro foram estocadas leves e vagarosas, mas ao ouvi-la sussurrar seu nome e abrir aquela boca sexy ofegando, o jovem acelerou o movimento. Ela o olhava apaixonada e ele segurava as mãos dela que estavam na altura dos ombros femininos. Mãos entrelaçadas, destinos entrelaçados e finalmente eles consumaram seu amor naquela tarde que havia começado turbulenta e acabara nostálgica. Clark caiu ao lado de Lois realizado e feliz. O mesmo se podia dizer de Lane, estava em paz consigo mesma e ser dele era indescritível, sabia que jamais se separariam.

—Vamos ficar juntos pra sempre, Lois. Eu prometo! -Declarou Kal-El.

Ela acariciou o rosto dele...

—Ainda que o tempo, as pessoas e o destino nos separe... sempre estaremos juntos, Smallville. -Lois o encarou e sorriu docemente. 

—Eu te amo! -Confessou admirando-a.

—Eu também te amo, Clark! -Sorriu e os dois trocaram um breve porém marcante beijo.

CONTINUA

obs: Feliz dia do beijo, crianças!  Deixem seus comentários, please? devo continuar ou finalizo aqui mesmo? Tudo vai depender de vcs.

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sábado, 5 de abril de 2014

Revivendo o Passado. Capitulo 13.

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Capitulo 13


Clark olha desapontado Lois se distanciar da fazenda Kent. Algo matutava na cabeça dele, não entendia como Chloe pudera mudar tanto ou seria que ela sempre havia sido assim e ele que nunca enxergou? Os olhos azulados perdiam o brilho e consigo trazia uma intuição nada boa a respeito daquele passeio. Kal-El estava prostrado na janela do celeiro, avistava o ceu e sua imensidão, aquilo de certa forma o confortava e o fazia sentir mais perto de casa. Estava perdido em seus pensamentos, nas palavras de Chloe e nos ensinamentos de Jor-El. Como ele poderia ser o salvador se nem podia salvar a si mesmo de uma guerra contra Lex Luthor?

—Não precisa esperar uma estrela cadente, eu posso realizar o seu desejo. rsrs. 

—Lutessa? -Disse Clark ao se virar e percartar-se de sua inusitada presença.

—Já que Maomé não vai à montanha...

—A montanha vai à Maomé. -Completou ele com um meio sorriso.

NO TALON

Lois batia o pé impaciente, mordia os lábios e observava cada detalhe daquele apartamento. Nunca havia percebido o mau gosto nas cores ou o quão pequeno era para abrigá-la. Tudo continuava do mesmo jeito, desde a última vez que o frequentou. 

—Meu estômago tá tão ansioso que não pára de reclamar com seus grunhidos irritantes. Tô me sentindo uma selvagem! -Resmungava desde o sofá.

—Calma, Lo. 
Enquanto não sai do microondas, eu vou buscar uns cappuccinos pra nós duas. -Avisou a loira com seu enorme sorriso  e simpatia de sempre.

—Eu vou com você! -Sinalou.

—Lois, é aqui embaixo. Eu não preciso de guarda-costas! 

—Ok!
Não tá mais aqui quem falou. -Disse escondendo seu tédio e gesticulando com os braços.

—Já volto! -Quando a loirinha abriu a porta ficou congelada. Seus olhos ficaram fixados naquela presença masculina. 

—Qual é, Chloe. Vai ficar ai feito uma estátua ou vai matar quem me mata? -Perguntou Lois aparecendo por trás da loira. Lois estava levando tudo numa boa, estava impaciente mas era de costume e sua prima a conhecia o suficiente para saber que ela era assim sempre. O olhar de Lois buscou aquilo que se escondia na frente da prima e foi frustante quando se deu conta de quem se tratava.

—Lex? -Titubou a repórter do antigo High School Smallville.

—O que esse cara faz aqui? -Perguntou Lane puxando Chloe para trás e assumindo o lugar dela, a filha de Sam falou de uma forma insatisfeita e investigativa.

—Com licença?! -Pediu Lex segundos antes de ignorar as duas mulheres na porta e adentrar no recinto. Lois sentia que iria pular no pescoço daquele careca à qualquer momento. Sullivan por sua vez não parecia tão incomodada.

—Pode colocar o rabinho entre as pernas e ir saindo da casa da minha prima, Luthor. Você não tem nada o que fazer aqui! -Alegou Lane ríspida e nervosa.

—Se engana, querida. 
Eu tenho algo muito precioso neste lugar e só sairei daqui com o que é meu por direito.

—Por favor, não é o momento para...-Chloe foi interrompida.

—Momento para que, Chloe? O que está acontecendo aqui? -Perguntou intrigada e sentindo um arrepio na espinha. Aquilo não lhe cheirava bem.

—Não contaram-lhe a verdade? Típico do Clark. 

—Está blefando. Clark jamais me esconderia algo! -Disse com firmeza, encarando-o com desprezo.

—Não, Lo. 
Eu sei que é difícil para você mas o Lex esta sendo sincero. -Defendeu-o sentindo uma pontada de culpa.

Lois estava atônita, estava com dificuldade para respirar. Seus batimentos cardíacos estavam descompassados, o coração estava apertado e tinha um nó na garganta. Seus olhos marejaram ao se sentir enganada. Se tinha algo que Lois jamais esperaria, era que Clark Kent, o caipira mentisse para ela algum dia em sua medíocre vida. Chloe estava  com olhar fixado na reação da prima, era evidente o impacto daquela conversa, Lois estava pálida e Lex também se preocupou diante do silêncio de uma tagarela como Lois Lane.

—O nosso dia de primas você termina com o Lex. -Disse engolindo o choro e criando coragem para sair dali. O ar estava pesado e ela precisava esclarecer aquilo tudo olhando Clark nos olhos.

—Receio que não seja possível, querida. 
O meu lugar é ao seu lado, já que diante da corte, somos um casal! -Disparou Luthor sem nenhuma piedade, ele não a deixaria ir correndo para os braços do seu rival.

—Eu não sei que drogas andou usando, mas com certeza esta alucinando. -Disparou Lane apática sem perder a compostura. Ela não deu trela as provocações daquele careca idiota, como ela mesma se dizia mentalmente e saiu porta afora, mas para a sua surpresa dois homens a seguraram à força e em seguida Lex apareceu novamente com Chloe em seu percalço.

—Não vai à lugar algum sem o seu marido, querida. -Disse sarcástico.

—Você está louco! -Gritou tentando se safar dos "peões" do bilionário.

—Eu não queria chegar a esse extremo, mas você não me deixou outra alternativa, meu bem.  

—Você casou com o Lex, Lo. 
Há seis meses que estão juntos, você tem que voltar com ele, é o seu dever. -Declarou a loirinha tentando persuadir a prima.

Lois a mirou com olhar frieza e repulsa. Como alguém do seu sangue poderia trai-la? Por que? Era óbvio que o seu lugar era ao lado de Clark. Havia algo muito errado, jamais se casaria com Lex Luthor, ele era tudo o que ela mais rechaçava em um homem. A filha de Sam usou de suas artimanhas e logrou escapar dos dois marmanjos, ela saiu correndo até o lado de fora do Talon. Para onde iria? e como? sua mente estava um caos. Estava sem sua bolsa e sem o celular. A repórter correu até uma cabine telefônica próxima dali...

—Atende! Vamos, Clark, atende! -Dizia quase que sussurrando, enquanto batia o pé esquerdo compulsivamente, sinal de ansiedade e nervosismo. Seu olhar estava preso em direção à avenida que dava acesso ao Talon.

A outra metade de Kal-El desanimou e saiu da cabine telefônica, foi nesse instante em que alguém a segurou por trás e ela viu pouco a pouco as coisas escurecerem. "Droga! Algum "Son Of a Bitch" usou clorofórmio em mim." pensava ela. estava fraca e seu corpo não respondia mais, não demorou muito até perder a razão.

CONTINUA?

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