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sábado, 29 de março de 2014

Revivendo o Passado. Capitulo 12.

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Capitulo 12

—Eu vim buscar a minha prima, Clark. -Disse Chloe Sullivan.

—Você não vai levá-la, Chloe. -Respondeu o homem autoritário.

—Estou pensando no melhor para a minha prima. Nunca vai me perdoar, não é? -Perguntou com uma feição de arrependimento e dor.

—Não!
O melhor para Lois é estar ao meu lado. Ao lado de alguém que a ama de verdade! -Desabafou.

—Tudo bem, eu não vou implorar sua amizade. Eu guardei o seu segredo durante anos, eu te protegi e só porque eu quis o melhor para você, você decidiu me abandonar e não contente com isso passou a me odiar também. Eu não vou deixá-la aqui, Lex a está procurando e eles são casados, quer você queira ou não.-Disparou inconformada despejando toda sua mágoa.

—Ei, prima! 
Veio ajudar o Clark a tirar leite das vacas ou a dar milho para as galinhas? -Provocou Lane animada ao descer das escadas, embora estivesse curiosa diante da cara de descontentamento dos dois.

—Na verdade, eu vim te ver! -Disse colocando um sorriso no rosto, ignorando Clark.

—Um dia de primas? Ultimamente minha mente anda mais vaga que a do Pink (Do Pink e Cérebro)?! -Disse Lane pegando uma xícara de café, assoprando um pouco já que estava quente e tomando um gole.

—Pensei em colocarmos o papo em dia?! -Afirmou Chloe sob o olhar reprovador de Clark e olhando para a prima com cara de "cão sem dono", que acabou convencendo Lois.

—Ok, mas nem vem me mandar ficar jogando Play2 enquanto você fica no seu mundinho cibernético, eu não tenho talento pra ficar como um manequim na sua sala. -Falou sarcástica.

—Não acho que seja uma boa ideia, Lois. -Clark tentou intervir e impedi-la de ir de forma sutil.

—Ey, garotão. Eu vou voltar logo, aliás, você precisa dar um jeito nessa fazenda e ir correndo para o D.P já que eu tô afastada temporariamente. Você vai fazer com que NINGUÉM supere "Lois e Clark", Smallville. -Disse enfática.

—Lois tem razão, Clark. -Disse Chloe com um ar de vitória.

Lois subiu para vestir uma roupa. Já haviam se passado 30 (trinta) minutos e nada dela descer...

—Lois? Lois nós vamos para o meu apartamento e não à uma festa! -Reclamou Chloe cansada de esperar. A verdade é que estar sob o olhar de repreensão e mágoa de Clark a estava incomodando.

—Calma, já tô indo. Mais 5 minutinhos, Chlô?! -Gritou Lois do quarto.

—O que pretende? -Perguntou o ex melhor amigo da loirinha.

—Não se preocupe, vou cuidar muito bem da minha prima. Ela vai estar sã e salva!-Disse de forma fria e desviando o olhar do dele.

—Não ouse fazer o que estou pensando ou eu não respondo por mim. -Ameaçou deixando Chloe banzada.

—E o que a Chloe estaria pensando em fazer? -Perguntou Lane surpreendendo-os.  A filha do General franziu a testa e olhou curiosa para Clark, ela sabia que ele estava escondendo algo e que Chloe não estava ali somente por uma visita. Era aterrador pensar que havia algo acontecendo e que estava prejudicando a amizade da sua prima e do seu prometido. 

NA LUTHORCORP

—Bem que dizem: "Quando o gato sai, os ratos fazem a festa!" -Ecoou a voz da porta de entrada. Tess e Oliver deram um pulo diante da surpresa. 

—Lex? -Disse Oliver boquiaberto encobrindo Tess que estava nua atrás dele e procurando suas peças de roupa.

—Não sabia que a LuthorCorp tinha virado um cabaré de luxo, Queen. Isso pode pegar mal, você sabe. Não é de bom caráter invadir um imóvel alheio e fazer promiscuidades nele, é invasão, crime segundo a Constituição. -Disse em um tom ameaçador e pensando consigo mesmo "o que diabos Oliver fazia ali com aquela mulher?"

—Só queríamos nos divertir um pouco em um ambiente que cheirasse a corrupção e maldade. Fetiche, você entende! -Retrucou descarado.

—É melhor estarem fora daqui quando eu voltar! -Avisou Lex encarando Oliver já que não conseguia ver bem o rosto da mulher com a qual ele estava.

Quando Luthor fechou a porta, os dois se vestiram. Tess estava com o cabelo bagunçado e tão vermelha quanto um camarão. Oliver achou graça e tentou ajeitar os fios ruivos dela. 

—Silenciosa e pensativa, isso dá uma vontade de um "BIS".

—Sem essa, Queen. Ele nos pegou como viemos ao mundo e não vai acontecer novamente! -Afirmou atenta às expressões do loirinho.

—Qual é? Não precisa ficar assim, ele nem viu você direito e nós formamos uma bela dupla. Rsrsrs. -Disse o playboy de forma divertida e ao mesmo tempo doce.

—Eu não posso, Ollie! -Exclamou Lutessa constrangida e ao mesmo tempo decidida. Ela já havia vestido sua roupa e estava encarando-o agora.

—Como assim não pode? Vai fugir outra vez? não haja como uma covarde! -Perguntou o milionário confuso e indignado.

—É que... -Antes que completasse a frase os seguranças de Lex entraram na sala com ele.

—Vejo que precisam de cotonetes para limparem os ouvidos, mas infelizmente eu não sou farmácia e nem babá. Seguranças, levem-os daqui! 

—Não é necessário, conhecemos o caminho. -Respondeu o dono do Collant verde desaforado saindo em direção à porta.

—Não é assim que se trata alguém do seu sangue, Lex. -Protestou Tess arqueando uma sobrancelha e dando um risinho de rivalidade.

Oliver que estava se aproximando da porta parou. Tess uma Luthor? não era possível, pensava ele. Nesse momento Tess e Lex se encararam, ela tinha algo familiar e ele focou sua atenção naquela presença feminina.

—Então quer dizer que a vagaba que estava no meu escritório, com o meu colega de colegial quer ser minha parente? haha. Não seja tola, por mais que meu pai fosse um fraco, ele jamais traria ao mundo uma inútil e burra como você. -Disparou debochado.

—Cala a sua boca, se não quiser ficar sem esses seus dentes. É a única coisa que ainda te deixa apresentável, não vai querer perdê-los ou vai? -Replicou Oliver em tom ameaçador.

—A "vagaba" deixou uma cópia do verdadeiro testamento de Lionel Luthor, onde ele deixa todas as suas ações da LuthorCorp e outras propriedades em nome dela. Ah, caso queira ver a veracidade do laço consanguíneo, há um teste de DNA devidamente reconhecido encima da sua mesa. Amanhã não quero vê-lo NO MEU ESCRITÓRIO! -Argumentou Tess tranquilamente e com um ar de felicidade diante da feição surpresa e enigmática do meio irmão.

CONTINUA

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quinta-feira, 20 de março de 2014

Revivendo o Passado. Capitulo 11. TOLLIESEX. (nc-17)

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CAPITULO 11 
capitulo dedicado a Tatiane Ribeiro (@tathyrm)

          Clark acordou cedo naquele dia, estava sorridente, ele havia matado a saudade da sua amada e estava disposto a fazer qualquer loucura para mantê-la ao seu lado. Ele não negava para si mesmo o fato de que Lex em algum momento retornaria e iria querer Lois de volta. No momento em que pensou nessa possibilidade, Clark sentiu um mal estar tomar conta do seu ser e sentiu de imediato um frio na barriga, mas ele continuou dedicado à sua ronda matinal e em seguida, fez um belo café da manhã para Lane. Clark estava distraído cortando os morangos quando sentiu mãos suaves cobrirem seus olhos, ele sorriu divertido com as criancices de Lois e pra não estragar a surpresa fingiu tentar adivinhar quem era...

—Oh, não pensei que receberia essa visita tão inesperada e desejada tão cedo. rsrs. -Brincou e se virou para beijá-la. 

—Eu também não esperava essa recepção tão animada!  

—O que...que...faz aqui? 

EM METRÓPOLIS 

           Lutessa estava conhecendo os negócios na cidade, avaliando os bens dos Luthor, se preparando para lutar pelo que era seu. A ruiva de olhos verdes pigarreou quando viu um homem jovem adentrar na sala da LuthorCorp, sem a sua autorização. 

—Não acredito que desistiu do GreenPeace só para me saborear de novo, Tess. -Disse em tom burlão e sarcástico. 

—Você pode não saber disso "Ollie", mas figurinha repetida não completa álbum e cá entre nós? eu já encontrei outro marinheiro para guiar o meu barco! -Contestou atrevida deixando-o desnorteado e enciumado. 

—Quem é a vítima? -Perguntou autoritário e se aproximando dela, ficando distante apenas alguns centímetros. Ela podia sentir a respiração dele e ele a encarava com fúria e ardor. 

—Não sabia que você e Lex tinham formado um "Clube da Luluzinha". -Desconversou deixando-o ainda mais cabreiro.  

—Se esse cara encostar um dedo em você, eu acabo com ele! -Disse Oliver Queen tomando-a pelo braço. A respiração de Lutessa acelerou em uma fração de segundos. Seu corpo já não respondia as suas ordens, estava inerme e lançada à própria sorte no redemoinho QUEEN. 

             Ao sentir o hálito quente de Lutessa, Oliver não aguentou a vontade de beijá-la e mesmo diante de certa rejeição às suas investidas, ele conseguiu que ela correspondesse ao beijo que tomou grandes proporções. Oliver ainda beijando Tess, passou sua mão na mesa de Lex derrubando tudo o que havia encima e sentou-a lá, ele sorriu ladino. Tess entrelaçou suas pernas no quadril daquele que fora o seu primeiro homem há muitos anos atrás e com a respiração entrecortada soltou uma das suas ironias... 

—Será que você melhorou as suas táticas ou enferrujaram com o tempo? -Provocou mordendo o lábio inferior e instigando ainda mais Oliver que se deliciou com aquele gesto espontâneo dela. 

—Vou te mostrar quem é que manda, Lutessa! -Falou audacioso, ao que Tess arregalou os olhos e engoliu à seco, mas ela queria mais do que ninguém senti-lo novamente.  

           Sem mais palavras, Oliver começou a beijar o pescoço de Tess que mordiscava a orelha do herói de colante de couro verde. A respiração dela acelerada tocando sua pele, as mãos femininas acariciando o pescoço e em seguida a nuca dele, tudo estava deixando-o louco.  

—Ollie, alguém..pode..entrar?! -Alertou balbuciando ao senti-lo massagear ousadamente seu seio por cima da blusa social branca. Ele a estava deixando fora de si. 

             Tess abriu os botões da camisa de Oliver e passou a mão por aquele peitoral beijando-o de forma arrebatadora. Oliver a puxou mais contra si, fazendo-a sentir o volume entre suas pernas e ela o olhou pícara.  O loiro arrancou a blusa branca, em seguida, passou a mão pela coxa bem torneada da irmã de Lex e subiu por debaixo da saia social preta da mulher, fazendo-a se erguer um pouco para puxar bruscamente a calcinha dela, ele a teria ali e nada o impediria. Tomada pelo desejo a ruiva ajudou-o a se livrar da roupa, ele ficou apenas de cueca, fazendo-a se deliciar com a visão máscula que tinha à sua frente e com o membro roçando na sua feminilidade.  

           Tess começara a esboçar um risinho de satisfação ao sentir o corpo suado  e quente tocar o seu. Ela então passou a mão pelo peitoral do arqueiro verde e desceu enfiando-a por dentro da cueca estimulando-o. Oliver estava perdido no corpo da ruiva, ele tinha que possuí-la, tinha que ouvi-la gritar seu nome depois de tanto tempo ignorando-o. Foi então que ele a beijou de forma bruta, como se quisesse comer os lábios da mulher. 
           
          Malandro, ele levantou a saia dela que o atrapalhava agora e enfiou a sua mão grande entre as suas pernas, fazendo-a gemer. Vendo a boca de Tess denotar seu prazer e loucura, Oliver finalmente estava pronto, mas isso não era o suficiente, ele ia fazê-la estremecer e conseguiu quando a debruçou na mesa e começou a explorar sua intimidade, lambuzando-se e fazendo movimentos circulares com a língua. Tess estava com suas mãos nos ombros de Ollie e fechava os olhos para sentir profundamente aquelas investidas dele e sentia.  

            Depois de alguns minutos, vendo que ela estava quase pronta ele deu o golpe de misericórdia, ele massageou o clitóris de Tess fazendo-a gritar de prazer e ao se excitar mais ao vê-la estremecida, ele introduziu seus dedos e começou a fazer um movimento de vai e vem com eles dentro dela que foi criando velocidade conforme os gemidos da filha de Lionel.  

—Oh, por favor?! -Pedia com uma feição de súplica, enquanto o homem sorria malicioso. Com uma mão ele estimulava Tess e com a outra começou a apalpar os seios dela, beijando-a com luxuria, sentindo entre seus lábios a força de suas investidas.  

—Eu te amo! -Disse ele com olhar fogoso e cheio de tesão. Foi quando ela arranhou as costas dele e ele a sentiu molhada, pronta para culminarem o ato. Com seu olhar de súplica e ânsia, ela acabou fazendo-o penetrar nela de forma voraz e apaixonada. Tess ofegava e o abraçava enquanto ele fazia estocadas das mais leves às mais profundas. Oliver a amava desde a primeira vez que a viu, mas dias depois de se conhecerem e ficarem, Tess havia sumido da sua vida, mesmo buscando-a ele entendeu que ela não queria ser encontrada e que não passava de um brinquedo em suas mãos, foi então que ele desistiu de procurá-la. Agora os dois estavam novamente juntos e ele não a deixaria escapar de novo. Tess estava estupefata e o olhava além de tudo com carinho, ele sempre fora um cavalheiro com ela e isso era especial e diferente em sua vida cheia de tantos conflitos e mistérios. Tess sentia os espasmos fazerem seu corpo se eriçar e finalmente os dois chegaram ao clímax, concluindo seu momento com uma doce troca de olhares e tímido porém grandioso beijo. 

CONTINUA
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terça-feira, 18 de março de 2014

Revivendo o Passado. Capitulo 10. CLOISSEX (nc-17)

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Capitulo 10





—Quem é você? -Questionou o jovem repórter curioso.

—Lutessa Luthor! -Contestou a mulher de cabelos ruivos, olhos esverdeados e redondos. Dona de um corpo escultural e de uma personalidade aparentemente forte, deixando Lois e Clark espantados.

—É, pelo visto o Lionel andou pulando muitas cercas durante o seu reinado. -Comentou Lois resgatando a sua marca registrada, o seu sarcasmo cheio de ironia e bom humor.

—Não sabia que o Lex tinha uma irmã?! -Revelou ingênuo, de pé ao lado de Lois e encarando a mulher de forma desconfiada porém sútil.

—E você é uma alma caridosa, que está visitando os moribundos deste hospital, para desinteressadamente mostrar quão humilde pode ser uma Luthor?! -Disparou Lane com seu instinto investigativo e desafiador.

—Lex não sabe de nada, mas garanto que vai estar de braços abertos para a irmãzinha dele, já que pretendo me instalar em Metrópolis e tirar essa sua falsa moral, cunhadinha. -Nesse momento, Lois franze a testa com uma expressão interrogativa e de asco, ao que Clark arregala os olhos assustado pela astúcia maldosa daquela mulher.

—Andou cheirando maconha ou bebendo gás? nem daqui há mil anos eu seria a sua "cunhada". -Respondeu a repórter tempestuosa e Tess ficou com cara de paisagem. Clark não conseguiu evitar uma risada diante do comentário nada sutil da sua amada. 

—Er.... Acho que a Lois precisa descansar. -Disse puxando sutilmente Lutessa pelo braço, mesmo diante da careta de reprovação de Lois. 

—Claro!
Afinal, muitas emoções a esperam no Planeta Diário. -Acobertou de forma astuta o kryptoniano que esboçava uma leveza diante da afirmação.

—"A fraternidade Luthor" estará na primeira página, assim que eu sair dessa cama, Lutessa! -Falou travessa.

               Os dois se retiraram e ficaram conversando no corredor, em frente à porta do quarto de Lois. A ruiva usava uma saia preta social, com uma blusa regata branca por debaixo de um blazer feminino, e muito bem personalizado. Clark por sua vez, estava vestido como um fazendeiro de Pequenópolis, era assim que ele se vestia no dia-a-dia.

—Pelo visto, alguém andou mexendo muito bem os pauzinhos e mudou o rumo da história dos Luthor.  -Comentou e Clark compreendeu aonde ela queria chegar, na ausência de informação que Lois tivera a respeito do seu "marido" postiço.

—Ela está fraca, perdeu um filho. Lois não tem condições de saber toda a verdade agora e ele a tirou de mim! -Respondeu na defensiva.

—Aquilo não era um filho! 
Era um experimento do Lex, uma forma de prender Lois à ele para sempre. Eles dois N-U-N-C-A consumaram a união! -Revelou Lutessa com um sorriso sarcástico e um ar de vingança. 

—O...que? Mas, como assim? Lois parecia "amá-lo" e... -Clark titubeava e Lutessa se divertia cada vez mais com a ingenuidade de Kal-El.

—Se me ajudar, podemos acabar com o meu querido "irmãozinho" e assim, ganhamos os dois?! -Disse sugestiva.

—Não sou desse tipo de pessoa, vingativa. Não vou matar o Lex! -Respondeu abismado em um tom baixo, muito embora, fosse tudo o que no fundo ele desejava, ter Lex Luthor longe de sua vida e daqueles que ama.

—Ninguém falou em matar, pense bem, Kent. Ou vai acabar ficando sem o amor da sua vida novamente!  -Declarou persuasiva e depois sumiu pelo corredor, deixando Clark pensativo.
Clark adentrou na habitação pensativo e um pouco desconfiado. Ele tinha de uma enchurrada de perguntas de Lois, depois daquela visita inusitada. Mas para alívio do jovem, ela havia dormido com a medicação que recebera. O último filho de Krypton respirou aliviado e ficou prostrado ao lado da cama de Lois.

DOIS DIAS DEPOIS

             Após haver realizado vários salvamentos, de ter trabalhado na fazenda, Clark saiu correndo para ver Lois, mesmo com sua supervelocidade seu coração estava numa disritmia e ansiedade descomunais. Ele podia ser de aço mas suas emoções eram totalmente humanas. O kryptoniano só parou quando já estava dentro do quarto dela e para sua surpresa, Lane não estava lá. Alguns segundos usando sua super audição e ele conseguiu ouvir a respiração e os batimentos cardíacos de Lois ali perto, foi então que ele correu até o elevador e a flagrou...

—Lois, o que está fazendo aqui? -Perguntou paciente e já imaginando a resposta dela.

—Estou me dando alta, Smallville. -Respondeu com ar risonho.
Clark ficou com uma cara de paisagem, enquanto Lois tagarelava burlona com ele. No fundo, Kent sabia que não ia adiantar dizer nada, uma vez que, a decisão do furacão Lane ja estava tomada e de qualquer forma ela iria receber alta naquele dia.

—E para onde vamos? -Perguntou curioso.

—Para o Planeta Diário! 
Quero pôr as coisas em dia, sinto como se fizesse uma eternidade que não atazano o juízo do Perry?! -Comentou alegre e intrigada. Ao que Clark gelou, se eles aparecessem no Planeta, Lois descobriria tudo o que lhe aconteceu e seria uma tragédia gregoriana.

—Perry está viajando, a Chloe me disse hoje cedo. Eu tenho uma opção melhor para nós?! -Disse ele a Lane, que arqueou uma sobrancelha denotando sua insatisfação com aquela "notícia" de seu chefe estar longe, mas, a loira adorou pensar que Clark estava pensando em algo. Conhecendo o seu Clark, ela sabia que havia um "q" ali e isso muito lhe agradava.

NEW YORK

            Lex esbravejava com a sua secretária, na verdade, ela era a sua mão direita e também amante. O homem careca, de olhos ameaçadores e calculistas, buscava incansavelmente sua esposa nas últimas 24 (vinte e quatro) horas. 

—Eu vou acabar com você, Clark Kent.  -Dizia para si mesmo. Nesse momento o seu segurança chegou, lhe falou algo ao pé do ouvido e em um ato de fúria o herdeiro de Lionel atirou o copo de uísque contra a lareira do escritório. —Preparem o jatinho, tenho algumas pendências para resolver! -Disse ao seu segurança e sorriu maleficamente. 

FAZENDA KENT

          Lane chegou à casa da fazenda chamando por Shelby e mesmo espirrando muito o abraçou. Clark se sentiu afortunado ao vê-la ali novamente, havia resgatado o sol que o fortalecia todos os dias, que fazia a sua vida ter mais sentido e ter mais brilho... Lois Lane. Era ela o que de melhor ele tinha na vida, era a sua melhor risada e parte essencial da sua alma.

               O sol parecia estar ensaiando sua despedida e Clark puxou Lois para o celeiro, foi lá que eles dois haviam se abraçado a primeira vez, que haviam descoberto mais um sobre o outro, e que haviam se amado também. Eles contemplaram pela janela o pôr do sol abraçados, Clark estava abraçando-a por trás e Lois passava delicadamente sua mão sobre a nuca do seu Savior¹.

—O seu amor é o meu farol, meu guia nessa jornada, Lois. -Confessou sentindo o perfume dela.

—Você é tudo para mim, Clark. -Revelou virando-se para encará-lo e beijá-lo em seguida.

                     Clark correspondeu ao beijo. Lois interrompeu o beijo e tornou a encará-lo. Ele era como a imensidão do mar: silencioso, grandioso, misterioso, pacífico na maioria das vezes e irradiava paz à todos que o contemplavam.

              Clark queria provar o sabor de Lois naquela noite tranquila, ele podia sentir o coração descompassado dela.  Ela também sentia uma extrema necessidade de ser dele, de estar com ele, era estranha aquela sensação de imensa saudade e ela mataria aquela sensação concretizando o seu imenso apreço, amor e desejo por Clark Kent. 
Os dois se beijaram de forma doce e foram intensificando o beijo. Parecia que eles estavam se redescobrindo e andando em um labirinto, aonde cada caminho precisava ser estudado cuidadosamente. Ainda que ambos se perdessem, não importava porque conhecer um ao outro, sentir-se um só corpo e espírito, era tudo o que eles queriam naquele momento.

                  Maviosamente Clark começou a beijar o pescoço de Lois e podia sentir a respiração dela acelerada. Ela não resistiu e o empurrou encima do sofá cama vermelho que tinha ali. Enquanto Clark estupefacto e ansiado por sentir todas as partes do seu corpo, ficava perdido olhando para os seios dela que estavam com "os faróis acesos" bem na cara dele, ainda que estivessem cobertos por uma blusa de seda vermelha. Lois estava sentada encima de Clark, podendo sentir Clark Jr, ela segurou as mãos do homem que estava se excitando.

—Você não vai poder me tocar, Smallville. -Disse marota ao pé do ouvido dele, mordiscando e lambendo-o em seguida, deixando-o excitado.
—Lo... Lois? -Exclamou com cara de coitado, tentando manter não usar sua superforça e acabar com aquele joguinho, afinal, ele estava gostando de ser dominado.

          Vendo que o rapaz estava ficando cheio de desejo, Lois soltou as mãos dele e retirou a blusa de alça. Foi quando Clark aproveitou e num ato selvagem arrancou o sutiã meia taça dela, deixando os seus seios nus. Lois foi tomada por uma alta dose de adrenalina e tesão, jamais o vira tão voraz e sedento por ela. Clark não fazia outra coisa a não ser "sugar" os seios da sua amada, que permanecia encima dele.  Lois sentiu o volume surgir entre suas pernas. 

             Ela estava vestida numa calça jeans que foi apressadamente retirada com a ajuda do viajante. Clark contemplava aquela pequena cintura, a minúscula calcinha vermelha que cobria apenas o essencial e despertava os pensamentos mais pervertidos dele. 
Ela era linda da cabeça aos pés e ele estava boquiaberto, babando de tesão. Clark puxou Lois pela mão com voracidade e os dois caíram deitados no sofá, não importava se  não era muito confortável, eles nem lembravam disso, apenas de se amarem. Os dos se beijaram enquanto a sua perna esfregava no membro dele deixando-o com vontade de tê-la naquele momento, Clark a dominou e ficou por cima dela se encaixando entre as suas pernas, tirando um bom sarro da sua feminilidade. 

            Lois o ajudou a tirar a camiseta, depois abriu o zíper da calça e a puxou pelas pernas dele, deixando-o só de cueca box cinza. Insistente, Lois tornou a montar encima dele e desta vez, foi ela que esfregou sua intimidade no membro voluptuoso e excitado dele. Os gemidos de prazer de ambos ecoavam pelo celeiro e o desejo de possuir Lois só aumentava, Clark apertava as nádegas dela, ajudando-a a friccionar com mais força e esses movimentos fizeram o Clark Jr escapar da cueca. Clark acariciou o rosto dela e ela com um sorriso pícaro engolfou um dos dedos do rapaz, começou a sugá-lo encarando-o enquanto Clark enlouquecia com aquele ato malicioso e sensual.

           Lois ficou olhando maliciosa para a glande do homem que reluzia uma gotinha de prazer, encostou seu dedo nessa gotinha e foi esticando lentamente ate ela se partir, levou o dedo na boca e o chupou, depois esfregou o dedo em círculos entorno dos lábios. 
Sua boca quente e úmida subia e descia vorazmente, ela esganava o membro dele e batia com ele no seu rosto de tanto tesão. Clark pretensioso e liberto de tudo, com apenas um olhar e com a ajuda das suas mãos, pediu para que ela se virasse e assim ele também pude-se chupá-la. Lois estava obstinada a fazê-lo jorrar em sua boca, alternava as engolfadas com a masturbação que Kent fazia com os dedos para estimulá-la. Ela só largou "Clark Jr" quando ele parou de pulsar dentro da sua boca e ela esperou ate a última gota antes de engolir tudo. 

              Clark ficou extasiado de tanto prazer. Tirando o tempo que eles ficaram juntos, ele nunca vira Lois Lane tão erótica, atrevida e sensual. Clark queria retribuir todo esse prazer e a puxou para junto do seu corpo, novamente ela se desvencilhou ficando sentada sobre ele, voltou a friccionar seu corpo para frente e para traz, agora deslizava muito mais rápido porque a sua calcinha estava encharcada. Segundos antes de ela chegar ao orgasmo, ela jogou a sua calcinha para o lado sentando com a sua intimidade na boca de Kal-El, esguichando todo seu liquido e quase o afogando com o seu prazer. 

                Cada segundo valia à pena. Clark aproveitou rapidamente para enfiar a língua e arrancar um pouquinho mais do seu prazer, vendo que os dois estavam mais que prontos e que Lois ansiava para que eles se tornassem um, Clark penetrou nela com cuidado e depois intensificou  as engranzadas. Os dois estavam lavados de suor e quentes como se fossem vulcões em erupção. Lois ficou cavalgando em seu parceiro, enquanto ele sorria malicioso e massageava os seios fartos da mulher. Clark deu um tapinha na nádega de Lane, fazendo-a encará-lo e beijá-lo luxuriosamente. Demorou alguns minutos até que ambos chegassem ao clímax e ficassem saciados. Esgotados os dois se abraçaram, Clark suado deitou e a puxou para si. Lois fechou os olhos e ficou ouvindo o coração de Kal-El, que tinha um batimento que parecia ser uma música de ninar para os seus ouvidos. 

—Eu te amo, Lois Lane!
—Eu também te amo, Smallville. 

                Ele ficou acariciando o cabelo da intrépida Lois Lane até ela cair no sono e ele também.

CONTINUA

Savior¹: significa O SALVADOR. Também trata-se de um episódio de Smallville.
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sábado, 15 de março de 2014

Revivendo O Passado. Capitulo 9.

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Capitulo 9

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
Friedrich Nietzsche



             Lex e Clark dão de cara com Lois Lane agachada em um dos cantos do "Meio de transporte". Ela estava trêmula, suando, com olhar apavorado, as mãos na barriga. Sua face estava com uma expressão de terror. Clark entrou no elevador e se agachou...

-O que esta sentindo? -Perguntou amedrontado e sendo jogado para o lado por seu arquirrival numa fração de segundos.

-Eu estou sagrando. -Disse com a voz trêmula e um olhar de medo.

-Eu vou levar você para os melhores médicos desse país! -Disse Lex segurando-a pelos ombros, porém, Lois continuava olhando na direção de Clark. Era ele o seu porto seguro.

            Clark esperou Lex se distrair em uma ligação que estava efetuando para os seus subordinados e desapareceu dali com Lois nos braços, ele a levou para o hospital Geral de Metropólis, aonde Hamilton cuidara dela.

-Se me deixar sozinha, você vai servir de espantalho para o milharal dos Kent, Clark. -Disse Lois nervosa.

-Eu nunca mais vou deixar você sozinha, Lois. -Disse alisando uma mecha de cabelo dela que insistia em ficar cobrindo o seu olho direito.

-Clark? -Emil o repreendeu, tinha que examiná-la e os dois pareciam estar grudados desde que chegaram.

-Desculpa! -Disse enrubescido.

            Hamilton levou Lois para fazer check up e cuidar daquele sangramento. Passaram-se duas horas até que Clark tivesse alguma notícia...

-Então? O que ela tinha? Eles estão bem? -Disparou as perguntas tão rápidas quanto a velocidade da luz.

-Eu fiz a retirada do microchip e... -Nesse momento um sorriso enorme brotou no rosto de Clark. 

-Quer dizer que ela vai lembrar de tudo?! -Perguntou esperançoso, deixando um enorme sorriso nascer em seu rosto.

-Provavelmente, mas eu não pude salvar o bebê. -Disparou aquela cruel notícia fazendo o sorriso de Clark desaparecer no mesmo instante. Por mais que não gostasse da ideia de sua amada estar grávida de outro, não desejava que tal tragédia acontecesse na vida de Lois Lane. Clark sentiu apenas seu corpo cair naquela cadeira fria da sala de espera.

-Eu sinto muito!
Pode ficar com ela. -Disse o médico baixando a cabeça, tocando o ombro do amigo e sumindo pelo corredor segundos depois.

-Obrigado!

              Clark foi para o quarto que Lois estava e ficou sentado na poltrona a admirando inconsciente. Passaram-se algumas horas, Clark teve que sair por alguns minutos para fazer salvamentos urgentes e voltara em seguida. Ele estava impaciente, movia as mãos, estalava os dedos, batia o pé no chão com frequência denotando sua impaciência até que ela abriu os olhos e o fez se sentir seguro, completo enfim.

-Clark? -O chamou ainda fragilizada.

-Que bom que está bem, Lois. -Fala acariciando o rosto da mulher e a olhando nos olhos. Diferente de dias atrás ela não desviou o olhar ou aparentou qualquer incomodo com sua presença, será que ela lembrara de tudo? Clark não queria perguntar, só estava interessado em aproveitar aquele momento com ela.

-Por que estou aqui, Smallville? -Perguntou confusa.

-Você passou mal e precisei trazê-la para cá. Mas, agora está tudo bem. -Disse cabisbaixo recebendo um olhar interrogativo dela.

-Qual é o problema, Clark? -Pergunta com uma firmeza na voz para intimidá-lo.

-O bebê... é que.. você perdeu. Sinto muito! -Ao terminar de dizer, ele se aproximou da mulher, a encarou e apertou em um gesto reconfortante a sua mão.

-Bebê? Eu perdi? -A cabeça de Lois parecia um sistema  em pane. 


               Ela recordava de tudo o que havia vivido com Clark, mas não fazia ideia de seu casamento forçado com Lex e menos ainda de uma gravidez. Seu olhar perdeu o brilho naquele instante, ao imaginar ter perdido um filho seu e de Clark Kent, era essa a única coisa que passava na cabeça de Lane e foram questões de segundos para seu rosto encenar uma cena de choro e lágrimas brotarem dos seus olhos antes apenas marejados. Clark não tinha palavras naquele momento e nem quis explicar a Lois tudo o que havia se passado, achou melhor deixa o passado para trás, pelo menos até sua amada se recuperar.

-Ora, ora. Que cena tocante! -Disse aquela voz ríspida e irônica, fazendo Lois sair de sua própria dor e dar atenção aquele comentário seco e intrigante. Clark tragou à seco a saliva e a vontade de expulsar aquela visita inoportuna dali.


CONTINUA

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