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domingo, 31 de março de 2013

Somos Como Queijo e Goiabada. Capitulo 36.

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Capitulo 36


“Quanta mudança alcança o nosso ser. Posso ser assim, daqui a pouco não.
O Teatro Mágico

Eram três horas da madrugada quando Clark despertou e silenciosamente foi até a janela do celeiro ver algo inusitado. Um enorme clarão invadiu o milharal. Lois continuava dormindo, cansada e foi então que ele decidiu ir ver o que estava acontecendo a alguns metros dali. Sabia que em poucas horas tinha de estar em casa para dar explicações junto com Lois ao seu amável “sogro”. Já eram seis horas da manhã e os raios de sol estavam incomodando demais o rosto de Lois, ela já não conseguia continuar dormindo ali e entre resmungos abriu os olhos para dar-se conta de que Clark não estava ali. Entristeceu temendo o pior, ele não gostara? Ou teria sido tudo um pesadelo misturado com sonho? Sua cabeça dava voltas e mais voltas, mas não conseguia chegar a uma resposta concreta. Ela tirou o lençol fino do corpo e se descobriu nua, foi então que entendeu que o que houve foi real.

—Ok! Agora onde você se meteu, caipira? Não acredito que depois daquela noite de amor, você decidiu ir catar milhos para o café da manhã. AI, eu vou matar o Clark!

Lois se vestiu cambaleou de um lado para outro do celeiro e não aguentando mais esperar foi até a casa. Ao abrir bater na porta, Martha Kent a recebeu feliz com um abraço apertado.

—Oh céus! Graças a Deus você está bem, querida.
—Rsrs. Vaso ruim não quebra! Ainda mais quando se tem um dono cuidadoso.
—Oh, onde esteve? Quem a levou? Felizmente o seu pai tomou a decisão certa.
—Como? –Titubeou uma Lois assustada ao ouvir o comentário sobre o seu pai.

—Oh, você esta com fome? Acho que precisa descansar! Porque não toma um banho quentinho, desce pra comer algo? Preparei panquecas! –Tentando aliviar, sabia que tinha metido os pés pelas mãos naquele momento e precisava que Clark estivesse ali para ajudar a dar a noticia a Lois de que seu pai já não era um General por sua causa.

—Não antes de ouvir o que aconteceu na minha ausência e a senhora vai me contar, não é Senhora K?

—Lois é que...

—Ah Meu Deus! Que bom ter você aqui de novo! –Gritou Chloe na porta vindo em direção à prima para abraçá-la, deixando-a sem graça.
—Chloe, eu jamais ia deixar de encher o seu saco! Rsrsrs. –Nesse momento Martha Kent suspirou aliviada achando que tinha se safado.

—Vou preparar a mesa para tomarmos café. –Disse Martha saindo pela tangente, querendo evitar o assunto Sam Lane.
—Chloe, o que está havendo aqui?
—Como assim, Lois?

—O que o General fez? Ele esteve aqui? O que a Senhora K está me ocultando algo? Eu sei que você sabe, então fala logo antes que eu procure a verdade do meu jeito.

—Lois é que... O seu pai...  O seu pai... O General ele... Bem... Ele...

—Chloe?! Vai dizer ou vai continuar treinando até ficar GAGA? –Fala impaciente cruzando os braços.
—Ele renunciou ao cargo pra salvar você!
—O que? –Fala Lois se deixando cair no sofá sem voz, perplexa com o que acabara de ouvir.
—Lois?! –Chama tentando trazer a prima de volta, ela parecia estar em outro planeta.

—Onde ele está agora? Ele não devia ter renunciado! O exército sempre foi a  vida dele, é tudo culpa da desgraçada da Lucy, ah mas eu vou dar uma boa surra nela quando a encontrar.

—A verdade é que ninguém soube nada dele desde ontem. –Fala com pena da prima e com certo receio de sua reação.

—Queridas, o café esta pronto! Vamos? –Diz olhando para Chloe, as duas parecem dialogar com uma troca de olhares.

—Não. Obrigada, mas vou tom um banho. –Chloe e Martha jamais viram Lois com aquele aspecto melancólico, deram-lhe o tempo de tomar um banho e enquanto isso as duas esperavam ansiosas a cegada de Clark que havia desaparecido desde o dia anterior.

Lois não parava de pensar em tudo o que havia acontecido e só uma coisa persistia dentre tantos pensamentos: Lucy. Sua vontade era de dar umas boas palmadas na irmã, a irmã que ela criou se converteu em uma desconhecida e isso lhe doía. Sem ninguém para testemunhar, debaixo do chuveiro ela chorou, deixou suas lágrimas livres, estava cansada de fingir ser de ferro. A única coisa que a confortava naquele momento era Clark, a noite anterior foi mágica e de certa forma era uma luz no fim do túnel, Clark surgiu para resgatá-la da solidão e ensiná-la a acreditar no amor. Ela saiu do chuveiro, vestida em um roupão branco e nas mãos uma toalha enxugando os cabelos longos. Sorriu ao ver quem estava sentado na cama...

—Clark?! –Sorriu e seus olhos brilharam ao vê-lo ali assentado em sua antiga cama. Lois soltou a toalha e foi em sua direção, ela o abraçou e ele permaneceu imóvel, algo estava errado.
—Clark, não acre...
—Lana? –Indagou a caucasiana recém tomada banho. Lois se afastou dele com um nó na garganta, com o coração disparado, a boca seca e perturbada com aquela “novidade”.
—Lana e eu precisamos “conversar” a sós. –Disse ele dando ênfase ao “á sós”.
—O que? Está louco, Smallville? Esse é o MEU QUARTO há muito tempo. Por que não vai para o canil dela para conversarem “a sós”? –Falou uma Lois fulminando de raiva.
—Está me chamando de “cachorra”? O que eu te fiz? Clark?!
—Deixe-a, amor. Podemos ir para outro lugar! –Falou ele pegando na mão de Lana e com um olhar de deboche para Lois. Ambos saíram do quarto e Lois com ódio jogou contra a parede um porta retrato com uma foto dela e de Clark de quando se conheceram.

Não bastava o sequestro, o sumiço de Sam e a traição de Lucy, agora Lois tinha de lidar com Clark e Lana juntos. A verdade é que não fazia sentido e nem entrava em sua cabeça eles estarem juntos ali e agora. O que passava na cabeça do caipira? E a noite de amor que eles tiveram juntos? E todas aquelas juras de amor?
CONTINUA
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terça-feira, 26 de março de 2013

Somos Como Queijo e Goiabada. Capitulo 35. Cloissex

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Capitulo 35


“O amor não é um hábito, um compromisso, ou uma divida. Não é aquilo que nos ensinam as músicas romanticas, o amor é indefinições. Ame e não pergunte muito. Apenas ame.”


Lois apenas sentiu-se tomada por algo ou alguém e num flash estava de volta à fazenda dos Kent. Aturdida o único que conseguiu foi balbuciar um nome...

-Smallville?! –Falou atônita, sem entender nada, ou melhor, imaginando os últimos episódios.

Clark por sua vez, sorri contente consigo mesmo e feliz por finalmente haver encontrado a dona dos seus sentimentos. Ela esta suja, despenteada e com a roupa igual ou pior as de um mendigo, mas Clark não consegue perder o encanto. Sob seu olhar compenetrado, ela continua bela como sempre e talvez daquele jeito desengonçada e atrapalhada estivesse muito mais linda e sexy.

-Clark? –Falou uma Lois impaciente, louca por explicações e ao mesmo tempo envaidecida por ter o enorme prazer de descobrir o mistério de Clark Joseph Kent. Para ela, ele escondia ser mais um afetado pela chuva de meteoros, mas isso não a assustou nem um pouco, pelo contrário a deixou feliz.

-Lois, eu posso explicar, sou de outro planeta. Eu sou de Krypton, tenho super poderes por causa do sol amarelo e eu cheguei aqui na chuva de meteoros. Martha e Jonathan Kent me adotaram naquele dia. Talvez depois disso não queira mais saber de mim. Eu quero que saiba que eu nunca quis mentir pra você, eu só tive medo de te perder e fui um bobo, porque talvez agora eu perca você por haver ocultado... –Nesse momento ele é calado com um ardente e caloroso beijo de agradecimento, saudade e contentamento.

-Clark! –Declara Lois depois de afastar seus lábios dos dele e encará-lo docemente.

-Eu te amo, Lois! Te amo e não vou deixar que nada e nem ninguém nos separe novamente. –Diz ele voltando a beijá-la.

Os dois jovens perdem a noção do tempo e da realidade, ali mesmo decidem se entregar um ao outro, não medem os riscos e nem pensam no que há de vir pela frente. Tudo o que sabem, tudo o que eles desejam é se afogar novamente um no outro e ver o sol acordar junto com o sorriso um do outro. Clark encosta Lois na parede de madeira do celeiro, pouco a pouco ela vai desabotoando a camisa de flanela dele, enquanto o mesmo lhe acaricia a nuca entrelaçando os seus cabelos loiros e longos.

Lois fecha os olhos com a intenção de sentir o toque de Clark em sua pele com mais intensidade, ela sente o olor másculo e gostoso do rapaz. Como é bom senti-lo junto, só dela e marota ela o empurra fazendo-o cair na cama de solteiro. Ficando por cima do caucasiano de olhos cor do céu, ela o provoca mordiscando seu peitoral desnudo. Ele explora por debaixo da blusa colada da jovem suas costas e segundos depois sua cintura, até chegar aos seios.

Clark a olha com luxúria e levado pelo desejo retoma sua posição inicial de dominador, deixando Lois debaixo do seu corpo. Sem controle e tomado pelo prazer, ele começa a beijar o pescoço dela e com as mãos livra-a do jeans que ela trazia posto, ela faz o mesmo com ele. Em um ato voraz ambos ficam apenas com as peças intimas num jogo de sedução.

Lois entrelaça suas pernas no quadril do homem, sentindo o roçar do seu membro entre sua virilha, é então quando ela solta um pequeno gemido no ouvido de Clark que decide enlouquecê-la ainda mais. Ele desce sua mão, concentrando-a entre as pernas de Lois, ele enfia sua mão por dentro da peça intima e faz a loira mordiscar o lábio inferior e fechar os olhos denotando prazer. Não satisfeito, Clark para de encará-la com seu ar de menino travesso e fica sob a altura da cintura dela, ele decide então dar beijos seguidos de lambidas na cintura de Lane percorrendo até chegar entre suas pernas, quando repete o processo, fazendo Lois arranhar suas costas num ato espontâneo.

Ela puxa os cabelos negros do rapaz como se o estivesse chamando e clamando para continuar e ele obedece. Alguns minutos depois ele volta e a beija, suados, sentindo o calor do corpo um do outro e se preparados, eles consumem o ato. Clark a penetra devagar, cuidadoso e amoroso como sempre, mas com muito desejo. Clark e Lois tempos depois chegam ao clímax, exaustos eles permanecem deitados e abraçados. Ele acariciando os cabelos dela, enquanto ela recostada sob seu peito escuta as batidas do coração dele.

-Te amo, caipira!

-Rsrsrs. Te amo, Lois Lane!

CONTINUA

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segunda-feira, 11 de março de 2013

Somos Como Queijo e Goiabada. Capitulo 34.

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Capitulo 34

 "Por mais longe que o espírito alcance, não vai tão longe quanto o coração."
-- Anónimo

Impaciente com a espera, Sam Lane saiu como um raio de dentro do celeiro da fazenda dos Kent, local que demarcou como sendo seu e de seus poucos e mais fiéis soldados desde que recebera a noticia de que Lois fora sequestrada.

—Esse pesadelo vai acabar... Tenho certeza que Lois logo estará aqui brincalhona como sempre! –Comenta Martha entregando ao homem uma xícara de café recém preparado.

O general permanecera indiferente às palavras da senhora Kent, na verdade estava se segurando para não denotar seu medo e fraqueza diante daquela estranha. Clark por sua vez estava na escola, Martha o fizera sair de casa e fingir que as coisas estavam “Normais”, era tudo o que podiam e deveriam fazer naquele momento. Mas o rapaz estava disperso, assim como Chloe. Lana notara o comportamento intrínseco dos dois e logo se aproximou.

—Vocês dois estão muito estranhos ultimamente. Ocorreu alguma coisa? Digo, vocês mal prestam atenção às aulas e Chloe fica o tempo todo olhando para o celular. Clark fica com o olhar perdido na porta, como se estivesse esperando alguém adentrar à sala. Tem haver com Lois?

—Não! –Responde prontamente a loira com a voz embargada.

—Lois tem estado doente! –Clark mente e engole à seco suas palavras, como quisera que aquilo fora uma verdade, que SUA Lois estivesse apenas gripada e por isso não estivesse ali, mas ele sabia que a realidade era bem mais cruel.

—Ham. Ok! Que tal irmos ao Lago hoje? Está um dia lindo e é sexta feira. –Fala sugestiva e animada.

—Não posso! –Disseram os dois jovens em uníssono. Lana ficou embasbacada com aquela situação. Ali havia algo e iria descobrir de qualquer jeito o que estava sucedendo com aqueles dois.

—Tudo bem! Fica pra próxima. Rs.

Eles se despediram da jovem com traços orientais e ela se foi. Segundos depois Clark soltou um suspiro e Chloe respirou aliviada. Eles dois também se despediram, mas combinaram de em duas horas se verem na fazenda. Clark correu e chegou em alguns segundos à fazenda Kent, questionou a mãe sobre as novidades, mas antes que ela pudesse responder algo o telefone tocou. Clark correu para atender a ligação e seu coração acelerou, pela primeira vez estava sentindo algo estranhamente fora do comum, seu coração parecia querer sair pela boca...

—Alô?

—O general tem duas horas para ir à imprensa e abrir mão do cargo ou já sabe... A geração Lane terá fatalmente chegado a um fim.

Clark estava mais concentrado em ouvir algum ruído que o ajudasse a chegar até Lois. Ouviu os xingamentos de Lois, a voz dela estava fraca, mas a reconhecia de qualquer maneira. Vendo que Clark não reagia, o general se apossou do aparelho e perguntou sobre sua filha, a pessoa apenas repetiu o que havia dito.

—Duas horas ou ela morre.

Nesse momento a pessoa desliga o telefone e Sam fica atônito. Clark some dali. No lugar onde esta aprisionada Lois arma para fugir. Ao lado da porta do quarto ela monta guarda até que àquela mulher apareça ou o doutorzinho antipático. Lois coloca em suas costas um prato de vidro e quando escuta os passos e em seguida o barulho da maçaneta abrir se levanta. Clark por sua vez vai até a Fortaleza e pede ajuda de Jor-El.

Quando o doutor coloca o primeiro pé dentro do quarto, Lois mete o prato na cabeça dela, fazendo-o cair desmaiado. Ela então aproveita e corre, uma corrida sofrida e lenta já que esta desnutrida e consequentemente sem forças. Não demora muito e ela se depara com dois homens. A loira arrisca dois golpes que aprendera no exercito com os soldados, mas perde para um dos brutamontes e acaba sendo dominada novamente, ela grita dessa vez desesperada...

—Socorro! Por favor?! 



Por outro lado o coração de Clark bate acelerado, o suor escorre sob sua face e a ânsia de resgatar a sua amada o invade de forma extravagante. E mesmo sabendo que haveria um preço a pagar, ele arrisca. Uma porta se abre pegando Lois e os capangas de surpresa...

CONTINUA
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