Capitulo 29
Gente, desculpa a demora, há dias tinha o capitulo no pendrive, mas minha musa inspiradora me deixou de lado esses dias, ainda to sem ler ou escrever, parece que a minha imaginação se escafedeu, embora eu tenha o roteiro e banners dos capítulos finais prontos. É só um tempinho de isolamento ta? Brigada pelas visitas e até a próxima?!
Não pude me conter, minhas pernas travaram bem como o meu corpo inteiro e nem sei como mais gritei com toda força que tenho das minhas cordas vocais...
Lois: Não. Lizzie!!!!!!!!!!
De repente se assomam no corredor Chuck e Sarah atordoados com o meu grito.
Chuck: Lois o que aconteceu? Porque você gritou? –Do lado embasbacado.
Sarah: O que houve? –Se aproximando de mim e olhando para o berço.
De repente o garotão aparece dentro do quarto de uma forma inimaginável já que Chuck está perto da porta e não o viu passar, o casal de pombinhos se entreolha confundidos enquanto Clark dá pouca importância ao fato...
Clark: Onde está Lizzie? Por que está alterada desse jeito? O que Chuck e Sarah estão fazendo aqui? Lois? Lois? –agoniado depositando suas mãos largas e fortes em meus ombros e me encarando.
Chuck: É...é cadê a Lizzie? –Perguntando-me também.
Lois: Sumiu. A nossa filha sumiu, Clark. –Nesse momento ele me abraçou forte...
Sarah: Estávamos conversando e ela veio buscar a menina e de repente ouvimos um grito...
Clark: Vamos encontrá-la. –Me olhando nos olhos com firmeza na voz.
Lois: E se ela não aparecer Clark? –O encarei com os olhos lacrimejados.
Clark: Preciso de você longe daqui! –Me diz e acreditem se quiser, mas detesto essa carinha doce e ao mesmo tempo machista do Garotão e com essas “sabias” palavras tenho certeza que não vem nada bom por aí. Antes que eu possa responder sumimos. Chuck e Sarah ficam a ver as paredes.
Enquanto eu estou fula da vida em todos os sentidos da palavra, meu digníssimo esposo esta a procura de Lizzie por céus e terra, eu no mais intimo do meu ser sinto uma insegurança, medo de nunca mais vê-los novamente e me deparo com a ironia divida de “ser mãe é padecer no paraíso”, quando nesse exato momento não me sinto num ambiente tranqüilo, harmonioso e com a criança que eu gerei com a ajudinha básica do espermatozóide kryptoniano, me sinto num poço fundo, vazio e escuro onde a única coisa que posso contemplar é um pequeno raio de sol demasiado distante para se admirar...
A Senhora Kent vem correndo me auxiliar nesse momento um tanto perturbador, mas se quer a escuto, meus olhos estão vidrados na janela da sala de estar, meu coração em silencio profundo e a minha alma perdida em algum lugar de Metrópoles. De repente sinto uma vibração estranha percorrer meu corpo, uma voz me falando para voltar à cidade sem que ninguém saiba e decido que não é hora de Clark me proteger e sim de nós dois protegermos o resultado do nosso amor, carinho, amizade e respeito durante esses dois anos de casados, não vou permitir que a minha filha complete seu primeiro ano de vida longe de nós, não mesmo!
Enquanto a srª Kent vai à cozinha buscar algo pra eu comer e um possível chá para me tranqüilizar, retiro os saltos, pego as chaves do carro dela e caminho delicadamente até a porta de saída, ao sair fecho-a com bastante cuidado para não fazer ruído, ligo o carro e saio a toda velocidade da casa, deixando tudo para trás, inclusive a minha segurança.
METROPOLES
Depois de um rastreamento quase perfeito e minucioso de Tess, a ruiva chega até um orfanato, cujo ela sente como se já houvera estado naquele lugar antes, lembranças borrosas aparecem em sua memória. Enquanto esta aturdida conhecendo o velho casarão, alguém aparece sem que esta perceba...
Pessoa: Sabia que voltaria! –voz suave, no entanto estranha, com vibrações negativas.
Tess: Bem, não achei que encontraria uma vidente aqui. –Desafiadora ao notar de quem era a voz.
Pessoa: Minha menina. –Carinhosa a senhora de cabelos grisalhos com um coque sorri parecendo estar alegre pela presença inesperada de uma Luthor.
Tess: Onde esta? –Referindo-se a pequena Lizzie.
Vovó Bondade: Sempre duvidei de que lado ficaria, consegui liderar todas as outras para o nosso lado, menos você que sempre foi uma menina astuta, enigmática e guerreira. Mas Luthessa, você tem que seguir o mestre, ele é a nossa salvação. Caso contrário não pode garantir sua sobrevivência querida. –Se aproximando da ruivinha, encarando-a e passando a mão sob seus cabelos.
Tess: Não me chame assim. Sou Tess Mercer! Quero que me diga onde está à filha do Clark A-G-O-R-A. Não vou deixar que a use como tentou fazer comigo! –Irritada e em seu semblante a velha teve a certeza de que não vai ser nada fácil convencê-la a seguir seu mestre da escuridão “Darkseid”.
Vovó Bondade: Venha comigo e lhe mostrarei onde esta a criança cujo destino é salvar-nos. –Dando-lhe a espalda e Tess receosa a segue com o intuito de tirar a afilhada o mais rápido possível das garras dessa gente impiedosa e perversa.
NO JORNAL 16h40m
Chuck e Sarah conversam secretamente com a General Beckmann que envia Casey para a cidade com o intuito de ajudá-los a descobrir sobre o “vigilante” de Metropoles e em qualquer problema que possa surgir com Vivian Volkoff já que ninguém sabe o seu paradeiro. O único inconveniente é que eles JÁ SABEM que Clark Kent, o MEU Clark bobão, atrapalhado e que eu chamo trezentas vezes ao dia de caipira e/ou garotão é realmente o “Borrão”...
Chuck: Oh, Sarah? –Com seu jeito ingênuo e destrambelhado de ser.
Sarah: Fala Chuck. –Encarando o namorado espião e se preparando para ouvir alguma anedota.
Chuck: Não me olha assim. –Fazendo careta para ela.
Sarah: Assim como? Esse é o meu único jeito de olhar pra você Bartowlski. –Falando seria e cruzando os braços.
Chuck: Ah, você sabe como. E alem do mais não podemos dizer a CIA que o Clark Kent é o herói que salva um monte de gente todos os dias. –Frisando esta ultima parte.
Sarah: Chuck? O que foi que eu te disse sobre NÃO SE APEGAR A NINGUÉM quando estivermos numa missão? Será que estive falando com as paredes? –Enfadada, embora também isso a esteja atormentando há algumas horas.
Chuck: Sarah? A filhinha deles SUMIU.
Sarah: Sei disso, mas não podemos falhar nessa missão. Ou acha que a CIA vai querer uma equipe que falha DUAS VEZES consecutiva? Não era isso que queria pra sua vida? Ser um espião? Agora você é um Chuck e contente-se com o fato. –O olha desapontada e se afasta indo em direção a copiadora, deixando-o pensar no caminho que escolheu.
WATCHTOWER
Oliver esta na Torre de Vigilância com Chloe atentos a qualquer sinal de Tess que desapareceu há algumas horas após sair do esconderijo dos heróis quando de repente um vento forte abre a porta e derruba todos os papeis da mesa e agita os cabelos da minha prima...
Chloe: Clark? Encontrou a minha sobrinha? –Aflita indo na direção do garotão com a gravata desamarrada, a camisa amassada e o rosto com manchas prestas possivelmente de algum fogo que apagara antes de chegar à Torre.
Clark: Não. –Insatisfeito, cansado, preocupado e com um ar de derrotado.
Oliver: Como é possível que alguém tenha sumido assim com uma menina? –Indignado, passando a mão que costuma atirar flechas no rosto, num ato de impaciência.
Chloe: E se você usasse o anel da Legião? Pode alterar o tempo e evitar que isso aconteça novamente. –Sugestiva.
Clark: Destruí o anel da Legião há tempos. –Confuso.
Chloe: Mas, não acredito que esqueceu isso?! Tem certeza de que o destruiu? –Atônita.
Clark: Não sei. Não consigo pensar em nada além de encontrar a minha filha. –jogando-se no sofá de couro preto.
Oliver: Tess também desapareceu e o planeta diário esta praticamente todo dominado pela escuridão. –Informa Ollie desanimado sentando-se ao lado.
Clark: Sei disso, preciso tirar Chuck e a Sarah de lá. Eles são os únicos que estão a salvo ainda e quero que permaneçam assim.
Chloe: Calma, rapazes! Não podemos perder a esperança agora. Clark lembra que havia outro anel da Legião, você o escondeu não foi? –Refrescando a memória do Smallville.
Oliver: Chloe não é uma boa idéia usar esse anel, ele altera o futuro. –Num tom ríspido que jamais tinha visto antes.
Chloe: Oliver eu não tenho culpa que sua amada tenha sumido feito fumaça, ok? Portanto não desconte em mim o fato de não estarem juntos. –Com o animo também alterado.
Clark: Chloe?! Oliver. Acalmem-se. Vou procurar o anel e preciso que Chloe venha comigo. Oliver vá ao Planeta Diário buscar Chuck e Sarah e traga-os para cá. –Num tom decisivo, mas ameno.
Oliver: Ok, cara. Tenha cuidado e boa sorte! –Levantando-se do sofá e tocando o ombro do amigo e evitando o contato visual com a minha prima Chloe.
Nesse momento Clark some com a Chloe nos braços ao usar sua supervelocidade e eu depois de uma hora de vôo chego à Metropoles, arg, o tempo tinha que ficar ruim justo quando preciso fazer uma viagem?! -Me pergunto. Entro num taxi cinza que quinze minutos depois me deixa na porta do Jornal, cá entre nós? Estou rezando para não me deparar com o Clark, embora eu ache que ele deve estar sobrevoando o céu à procura da nossa filha, o que é perfeito já que a mamãe aqui não tem asas e nem sabe voar, então terei que procurar do jeito amador mesmo, por terra.
Quando subo até o andar do meu escritório para pegar as chaves do meu carro, visualizo três corpos de massa muscular, quer dizer o da Sarah é um MEIO corpo entre os dois homens, ela é muito fininha, deve malhar à beça, mas é bem feita de corpo assim como a Lane aqui. Me aproximo e constato que é mesmo Oliver que esta conversando com o casal de pombinhos, o que me dá um alivio danado, embora nesse momento não haja TRANQUILIDADE alguma dentro de mim, pelo contrario, é tanta agitação que sinto a síndrome do pensamento acelerado me corroendo nesse exato minuto.
Oliver/Chuck/Sarah: Lois? –Em uníssono, nunca fui tão fã do meu nome quanto hoje, é literalmente nostálgico ouvi-lo de uma só vez de tantas bocas.
Lois: Qual problema? Não acharam que eu iria deixar minha filha aos cuidados desses policiais que só começarão a buscá-la quando Papai Noel perder o cargo pro Lobo Mau não é?
Chuck: Mas o.... er...pensando bem, deixa pra lá. –Sem graça ao notar um olhar reprovador da parceira.
Oliver me puxa de lado e cochicha em meu ouvido...
Oliver: O que diabos esta fazendo aqui? Não era pra você estar segura, distante com a senhora Kent?
Lois: Não tenho tempo pra explicações, Ollie. –Me afasto, busco as chaves na minha mesa e saio da sala, mas sou interrompida pela Sarah...
Sarah: Lois será que eu posso ajudar você a encontrar Lizzie? –Solicita e um tanto envergonhada falando baixinho, acho que para o mala sem alça do Chuck não querer interferir.
Lois: Ok, Demi Moore versão “Metropoles”, duvido que saiba chutar traseiros? Caso saiba lutar, sinta-se minha fiel escudeira do contrario volta pro escritório é mais seguro. –Comecei a andar sem dar trela à moça, achando que ela não é capaz de matar uma mosca se quer e me surpreendo quando entro no elevador e ela entra prostrando-se ao meu lado sorridente.
Sarah: Vamos acabar com esses filhos da mãe que roubaram a Lizzie de você!
Lois: Tá brincando?! Achei que estivesse blefando pra ganhar a minha confiança. –Nesse momento realmente estou embasbacada, pensei que fosse só uma jogada de “mártir” para que eu a admire e respeite. Minha surpresa foi notada, já que revirei os olhos e arqueei a sobrancelha direita bem debaixo do nariz da loira.
Sarah: Sei lutar. –Com ar triunfante.
Nesse momento a porta esta prestes a se fechar, entretanto uma mão abençoada a detém e adivinhem que são? Sim, os sujeitos que deixamos para trás há alguns segundos.
Oliver: Onde pensam que vão?
Chuck: Oh meu pai! –Vendo Sarah com cara de “poucos amigos”.
Lois: Vocês dois não tem um Shop pra tomar não? Que tal se esquece que existimos?
Chuck: Aonde a Sarah for eu tenho que ir junto! –Feito adolescente apaixonado.
Oliver: Muito bem, garoto. É assim que se domina uma mulher! –Fazendo gracejos.
Lois: Não. É assim que se perde uma mulher, Chuck.
Sarah: Obrigada.
Chuck: E pra onde vamos? –Pergunta numa tentativa frustrada de quebrar o gelo.
Quando chegamos ao térreo...
Chuck: Então vão continuar mudos? Isso é bem chato, sabe?! Mas tudo bem, se vocês querem assim... Eu vou ficar CALADINHO, vocês nem vão lembrar que eu to aqui, eu juro!
Oliver: Se quiser posso levar vocês, meu carro é bem mais velox que o seu Lois. –Tentando encontrar o meu carro. – Engraçado, não é um carro Sport vermelho?
Sarah: Lois? –Me olhando como se estivesse perguntando “O que aconteceu?”
Lois: Droga! –Praguejei por me dar conta de que estacionei em local proibido pela terceira vez nesta semana e claro o guincharam.
Chuck: Nossa! –Olhando para seu mais novo amigo Oliver Queen.
Oliver: Pelo jeito terão que desfrutar da nossa companhia. –Aliviado por poder estar na nossa cola e assim proteger não só ao casal de pombinhos, mas a mim também.
Adentrei no carona e Sarah ficou atrás com um Chuck receoso e intimidado por sua amada. Mesmo ele sendo “bobão” na maioria das vezes, mas ele a ama realmente e a cativa a todo instante, vendo por esse lado dá pra entender porque ela esta com ele. Aviso ao meu amigo Queen que temos que ir para a fazenda e ele dirige até chegar a casa. Durante o percurso não se ouviu nada alem do assovio irritante do Chuck. Descemos e entrei na casa, nesse momento corri para o quarto que estava Lizzie e não encontrei NADA, infelizmente não consigo imaginar quem pode ter sido, se bem que...
Lois: A única pessoa que esteve aqui foi... Chloe? Não. A minha prima não tem motivos pra seqüestrar a própria sobrinha, devo estar enlouquecendo, tanto café deve ter me afetado os neurônios. –Sento na poltrona que fica de frente para o berço onde costumava dar de mamar a Lizzie antes de dormir e me perco nas recordações do cheiro, do jeito avassalador e do rostinho dela nesses momentos.
Sarah fica parada na porta do quarto me observando, decidindo se entra e me apóia ou se fica quieta nesse momento complexo e triste pra mim, cujo ela não conhece por não ser mãe ainda. Enquanto os dois homens vão em direção ao celeiro depois de Ollie ver que há uma movimentação no lugar.
NO CELEIRO
Chuck: Nossa, é legal isso aqui. Mas eu ainda prefiro uma sala cheia de computadores pra arrumar ou a COMPRE MAIS. –Pensando em voz alta.
Ollie: Como? –Sem compreender o papo louco do rapaz e subindo as velhas escadas de madeira do celeiro.
Chuck: Ah, nada não. Eu sou um fã de tecnologia sabe?! Rsrs.
Oliver: Hum. Bom. Pensei que fosse fã da loira que anda com você. –Sacana sorrindo e prestando atenção ao ambiente. Clark? Clark?
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Sarah: Vou buscar uma água pra você. –Diz virando-se quando de repente sente um frio e ao se desvirar para me ver, vê Clark em pé de frente para mim.
Lois: Clark? –Eu estava cabisbaixa e o reconheci pelo sapato preto novo que comprei pra ele dias atrás, nesse momento meu sangue gelou, porque sei que não deveria estar aqui e isso vai render uma boa discussão entre nós dois.
Sarah: Clark? – Boquiaberta roubando a nossa atenção.
Lois: Er...ele veio do....do....banheiro. Rsrsrs. Nem me dei conta. –Tento encobrir o segredo, mas meu corpo me trai e minha insegurança recém adquirida também.
Sarah: Lois, não adianta fingir. Chuck e eu já sabíamos que o Clark é o Borrão. Não acredito que pensaram em ludibriar a gente, acharam que íamos cair no conto do “pó mágico”? –Engolimos a seco.
TO BE CONTINUED
TO BE CONTINUED