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sábado, 20 de agosto de 2011

Casamento é uma Droga (...) capitulo 29 (parte I)

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Capitulo 29


Gente, desculpa a demora, há dias tinha o capitulo no pendrive, mas minha musa inspiradora me deixou de lado esses dias, ainda to sem ler ou escrever, parece que a minha imaginação se escafedeu, embora eu tenha o roteiro e banners dos capítulos finais prontos. É só um tempinho de isolamento ta? Brigada pelas visitas e até a próxima?!



Não pude me conter, minhas pernas travaram bem como o meu corpo inteiro e nem sei como mais gritei com toda força que tenho das minhas cordas vocais...

Lois: Não. Lizzie!!!!!!!!!!
De repente se assomam no corredor Chuck e Sarah atordoados com o meu grito.
Chuck: Lois o que aconteceu? Porque você gritou? –Do lado embasbacado.
Sarah: O que houve? –Se aproximando de mim e olhando para o berço.

De repente o garotão aparece dentro do quarto de uma forma inimaginável já que Chuck está perto da porta e não o viu passar, o casal de pombinhos se entreolha confundidos enquanto Clark dá pouca importância ao fato...

Clark: Onde está Lizzie? Por que está alterada desse jeito? O que Chuck e Sarah estão fazendo aqui? Lois? Lois? –agoniado depositando suas mãos largas e fortes em meus ombros e me encarando.
Chuck: É...é cadê a Lizzie? –Perguntando-me também.
Lois: Sumiu. A nossa filha sumiu, Clark. –Nesse momento ele me abraçou forte...
Sarah: Estávamos conversando e ela veio buscar a menina e de repente ouvimos um grito...
Clark: Vamos encontrá-la. –Me olhando nos olhos com firmeza na voz.
Lois: E se ela não aparecer Clark? –O encarei com os olhos lacrimejados.
Clark: Preciso de você longe daqui! –Me diz e acreditem se quiser, mas detesto essa carinha doce e ao mesmo tempo machista do Garotão e com essas “sabias” palavras tenho certeza que não vem nada bom por aí. Antes que eu possa responder sumimos. Chuck e Sarah ficam a ver as paredes.


Enquanto eu estou fula da vida em todos os sentidos da palavra, meu digníssimo esposo esta a procura de Lizzie por céus e terra, eu no mais intimo do meu ser sinto uma insegurança, medo de nunca mais vê-los novamente e me deparo com a ironia divida de “ser mãe é padecer no paraíso”, quando nesse exato momento não me sinto num ambiente tranqüilo, harmonioso e com a criança que eu gerei com a ajudinha básica do espermatozóide kryptoniano, me sinto num poço fundo, vazio e escuro onde a única coisa que posso contemplar é um pequeno raio de sol demasiado distante para se admirar...


A Senhora Kent vem correndo me auxiliar nesse momento um tanto perturbador, mas se quer a escuto, meus olhos estão vidrados na janela da sala de estar, meu coração em silencio profundo e a minha alma perdida em algum lugar de Metrópoles. De repente sinto uma vibração estranha percorrer meu corpo, uma voz me falando para voltar à cidade sem que ninguém saiba e decido que não é hora de Clark me proteger e sim de nós dois protegermos o resultado do nosso amor, carinho, amizade e respeito durante esses dois anos de casados, não vou permitir que a minha filha complete seu primeiro ano de vida longe de nós, não mesmo!


Enquanto a srª Kent vai à cozinha buscar algo pra eu comer e um possível chá para me tranqüilizar, retiro os saltos, pego as chaves do carro dela e caminho delicadamente até a porta de saída, ao sair fecho-a com bastante cuidado para não fazer ruído, ligo o carro e saio a toda velocidade da casa, deixando tudo para trás, inclusive a minha segurança.


METROPOLES


Depois de um rastreamento quase perfeito e minucioso de Tess, a ruiva chega até um orfanato, cujo ela sente como se já houvera estado naquele lugar antes, lembranças borrosas aparecem em sua memória. Enquanto esta aturdida conhecendo o velho casarão, alguém aparece sem que esta perceba...


Pessoa: Sabia que voltaria! –voz suave, no entanto estranha, com vibrações negativas.
Tess: Bem, não achei que encontraria uma vidente aqui. –Desafiadora ao notar de quem era a voz.


Pessoa: Minha menina. –Carinhosa a senhora de cabelos grisalhos com um coque sorri parecendo estar alegre pela presença inesperada de uma Luthor.
Tess: Onde esta? –Referindo-se a pequena Lizzie.


Vovó Bondade: Sempre duvidei de que lado ficaria, consegui liderar todas as outras para o nosso lado, menos você que sempre foi uma menina astuta, enigmática e guerreira. Mas Luthessa, você tem que seguir o mestre, ele é a nossa salvação. Caso contrário não pode garantir sua sobrevivência querida. –Se aproximando da ruivinha, encarando-a e passando a mão sob seus cabelos.


Tess: Não me chame assim. Sou Tess Mercer! Quero que me diga onde está à filha do Clark A-G-O-R-A. Não vou deixar que a use como tentou fazer comigo! –Irritada e em seu semblante a velha teve a certeza de que não vai ser nada fácil convencê-la a seguir seu mestre da escuridão “Darkseid”.


Vovó Bondade: Venha comigo e lhe mostrarei onde esta a criança cujo destino é salvar-nos. –Dando-lhe a espalda e Tess receosa a segue com o intuito de tirar a afilhada o mais rápido possível das garras dessa gente impiedosa e perversa.


NO JORNAL 16h40m


Chuck e Sarah conversam secretamente com a General Beckmann que envia Casey para a cidade com o intuito de ajudá-los a descobrir sobre o “vigilante” de Metropoles e em qualquer problema que possa surgir com Vivian Volkoff já que ninguém sabe o seu paradeiro. O único inconveniente é que eles JÁ SABEM que Clark Kent, o MEU Clark bobão, atrapalhado e que eu chamo trezentas vezes ao dia de caipira e/ou garotão é realmente o “Borrão”...


Chuck: Oh, Sarah? –Com seu jeito ingênuo e destrambelhado de ser.
Sarah: Fala Chuck. –Encarando o namorado espião e se preparando para ouvir alguma anedota.
Chuck: Não me olha assim. –Fazendo careta para ela.
Sarah: Assim como? Esse é o meu único jeito de olhar pra você Bartowlski. –Falando seria e cruzando os braços.


Chuck: Ah, você sabe como. E alem do mais não podemos dizer a CIA que o Clark Kent é o herói que salva um monte de gente todos os dias. –Frisando esta ultima parte.


Sarah: Chuck? O que foi que eu te disse sobre NÃO SE APEGAR A NINGUÉM quando estivermos numa missão? Será que estive falando com as paredes? –Enfadada, embora também isso a esteja atormentando há algumas horas.


Chuck: Sarah? A filhinha deles SUMIU.


Sarah: Sei disso, mas não podemos falhar nessa missão. Ou acha que a CIA vai querer uma equipe que falha DUAS VEZES consecutiva? Não era isso que queria pra sua vida? Ser um espião? Agora você é um Chuck e contente-se com o fato. –O olha desapontada e se afasta indo em direção a copiadora, deixando-o pensar no caminho que escolheu.


WATCHTOWER


Oliver esta na Torre de Vigilância com Chloe atentos a qualquer sinal de Tess que desapareceu há algumas horas após sair do esconderijo dos heróis quando de repente um vento forte abre a porta e derruba todos os papeis da mesa e agita os cabelos da minha prima...


Chloe: Clark? Encontrou a minha sobrinha? –Aflita indo na direção do garotão com a gravata desamarrada, a camisa amassada e o rosto com manchas prestas possivelmente de algum fogo que apagara antes de chegar à Torre.
Clark: Não. –Insatisfeito, cansado, preocupado e com um ar de derrotado.
Oliver: Como é possível que alguém tenha sumido assim com uma menina? –Indignado, passando a mão que costuma atirar flechas no rosto, num ato de impaciência.
Chloe: E se você usasse o anel da Legião? Pode alterar o tempo e evitar que isso aconteça novamente. –Sugestiva.
Clark: Destruí o anel da Legião há tempos. –Confuso.
Chloe: Mas, não acredito que esqueceu isso?! Tem certeza de que o destruiu? –Atônita.
Clark: Não sei. Não consigo pensar em nada além de encontrar a minha filha. –jogando-se no sofá de couro preto.
Oliver: Tess também desapareceu e o planeta diário esta praticamente todo dominado pela escuridão. –Informa Ollie desanimado sentando-se ao lado.
Clark: Sei disso, preciso tirar Chuck e a Sarah de lá. Eles são os únicos que estão a salvo ainda e quero que permaneçam assim.
Chloe: Calma, rapazes! Não podemos perder a esperança agora. Clark lembra que havia outro anel da Legião, você o escondeu não foi? –Refrescando a memória do Smallville.
Oliver: Chloe não é uma boa idéia usar esse anel, ele altera o futuro. –Num tom ríspido que jamais tinha visto antes.
Chloe: Oliver eu não tenho culpa que sua amada tenha sumido feito fumaça, ok? Portanto não desconte em mim o fato de não estarem juntos. –Com o animo também alterado.


Clark: Chloe?! Oliver. Acalmem-se. Vou procurar o anel e preciso que Chloe venha comigo. Oliver vá ao Planeta Diário buscar Chuck e Sarah e traga-os para cá. –Num tom decisivo, mas ameno.


Oliver: Ok, cara. Tenha cuidado e boa sorte! –Levantando-se do sofá e tocando o ombro do amigo e evitando o contato visual com a minha prima Chloe.


Nesse momento Clark some com a Chloe nos braços ao usar sua supervelocidade e eu depois de uma hora de vôo chego à Metropoles, arg, o tempo tinha que ficar ruim justo quando preciso fazer uma viagem?! -Me pergunto. Entro num taxi cinza que quinze minutos depois me deixa na porta do Jornal, cá entre nós? Estou rezando para não me deparar com o Clark, embora eu ache que ele deve estar sobrevoando o céu à procura da nossa filha, o que é perfeito já que a mamãe aqui não tem asas e nem sabe voar, então terei que procurar do jeito amador mesmo, por terra.


Quando subo até o andar do meu escritório para pegar as chaves do meu carro, visualizo três corpos de massa muscular, quer dizer o da Sarah é um MEIO corpo entre os dois homens, ela é muito fininha, deve malhar à beça, mas é bem feita de corpo assim como a Lane aqui. Me aproximo e constato que é mesmo Oliver que esta conversando com o casal de pombinhos, o que me dá um alivio danado, embora nesse momento não haja TRANQUILIDADE alguma dentro de mim, pelo contrario, é tanta agitação que sinto a síndrome do pensamento acelerado me corroendo nesse exato minuto.


Oliver/Chuck/Sarah: Lois? –Em uníssono, nunca fui tão fã do meu nome quanto hoje, é literalmente nostálgico ouvi-lo de uma só vez de tantas bocas.


Lois: Qual problema? Não acharam que eu iria deixar minha filha aos cuidados desses policiais que só começarão a buscá-la quando Papai Noel perder o cargo pro Lobo Mau não é?


Chuck: Mas o.... er...pensando bem, deixa pra lá. –Sem graça ao notar um olhar reprovador da parceira.


Oliver me puxa de lado e cochicha em meu ouvido...


Oliver: O que diabos esta fazendo aqui? Não era pra você estar segura, distante com a senhora Kent?


Lois: Não tenho tempo pra explicações, Ollie. –Me afasto, busco as chaves na minha mesa e saio da sala, mas sou interrompida pela Sarah...


Sarah: Lois será que eu posso ajudar você a encontrar Lizzie? –Solicita e um tanto envergonhada falando baixinho, acho que para o  mala sem alça do Chuck não querer interferir.


Lois: Ok, Demi Moore versão “Metropoles”, duvido que saiba chutar traseiros?  Caso saiba lutar, sinta-se minha fiel escudeira do contrario volta pro escritório é mais seguro. –Comecei a andar sem dar trela à moça, achando que ela não é capaz de matar uma mosca se quer e me surpreendo quando entro no elevador e ela entra prostrando-se ao meu lado sorridente.


Sarah: Vamos acabar com esses filhos da mãe que roubaram a Lizzie de você!


Lois: Tá brincando?! Achei que estivesse blefando pra ganhar a minha confiança. –Nesse momento realmente estou embasbacada, pensei que fosse só uma jogada de “mártir” para que eu a admire e respeite. Minha surpresa foi notada, já que revirei os olhos e arqueei a sobrancelha direita bem debaixo do nariz da loira.


Sarah: Sei lutar. –Com ar triunfante.


Nesse momento a porta esta prestes a se fechar, entretanto uma mão abençoada a detém e adivinhem que são? Sim, os sujeitos que deixamos para trás há alguns segundos.


Oliver: Onde pensam que vão?


Chuck: Oh meu pai! –Vendo Sarah com cara de “poucos amigos”.


Lois: Vocês dois não tem um Shop pra tomar não? Que tal se esquece que existimos?


Chuck: Aonde a Sarah for eu tenho que ir junto! –Feito adolescente apaixonado.


Oliver: Muito bem, garoto. É assim que se domina uma mulher! –Fazendo gracejos.


Lois: Não. É assim que se perde uma mulher, Chuck.


Sarah: Obrigada.


Chuck: E pra onde vamos? –Pergunta numa tentativa frustrada de quebrar o gelo.


Quando chegamos ao térreo...


Chuck: Então vão continuar mudos? Isso é bem chato, sabe?! Mas tudo bem, se vocês querem assim... Eu vou ficar CALADINHO, vocês nem vão lembrar que eu to aqui, eu juro!


Oliver: Se quiser posso levar vocês, meu carro é bem mais velox que o seu Lois. –Tentando encontrar o meu carro. – Engraçado, não é um carro Sport vermelho?


Sarah: Lois? –Me olhando como se estivesse perguntando “O que aconteceu?”


Lois: Droga! –Praguejei por me dar conta de que estacionei em local proibido pela terceira vez nesta semana e claro o guincharam.


Chuck: Nossa! –Olhando para seu mais novo amigo Oliver Queen.


Oliver: Pelo jeito terão que desfrutar da nossa companhia. –Aliviado por poder estar na nossa cola e assim proteger não só ao casal de pombinhos, mas a mim também.


Adentrei no carona e Sarah ficou atrás com um Chuck receoso e intimidado por sua amada. Mesmo ele sendo “bobão” na maioria das vezes, mas ele a ama realmente e a cativa a todo instante, vendo por esse lado dá pra entender porque ela esta com ele. Aviso ao meu amigo Queen que temos que ir para a fazenda e ele dirige até chegar a casa. Durante o percurso não se ouviu nada alem do assovio irritante do Chuck. Descemos e entrei na casa, nesse momento corri para o quarto que estava Lizzie e não encontrei NADA, infelizmente não consigo imaginar quem pode ter sido, se bem que...


Lois: A única pessoa que esteve aqui foi... Chloe? Não. A minha prima não tem motivos pra seqüestrar a própria sobrinha, devo estar enlouquecendo, tanto café deve ter me afetado os neurônios. –Sento na poltrona que fica de frente para o berço onde costumava dar de mamar a Lizzie antes de dormir e me perco nas recordações do cheiro, do jeito avassalador e do rostinho dela nesses momentos.


Sarah fica parada na porta do quarto me observando, decidindo se entra e me apóia ou se fica quieta nesse momento complexo e triste pra mim, cujo ela não conhece por não ser mãe ainda. Enquanto os dois homens vão em direção ao celeiro depois de Ollie ver que há uma movimentação no lugar.


NO CELEIRO


Chuck: Nossa, é legal isso aqui. Mas eu ainda prefiro uma sala cheia de computadores pra arrumar ou a COMPRE MAIS. –Pensando em voz alta.
Ollie: Como? –Sem compreender o papo louco do rapaz e subindo as velhas escadas de madeira do celeiro.
Chuck: Ah, nada não. Eu sou um fã de tecnologia sabe?! Rsrs.
Oliver: Hum. Bom. Pensei que fosse fã da loira que anda com você. –Sacana sorrindo e prestando atenção ao ambiente. Clark? Clark?
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Sarah: Vou buscar uma água pra você. –Diz virando-se quando de repente sente um frio e ao se desvirar para me ver, vê Clark em pé de frente para mim.
Lois: Clark? –Eu estava cabisbaixa e o reconheci pelo sapato preto novo que comprei pra ele dias atrás, nesse momento meu sangue gelou, porque sei que não deveria estar aqui e isso vai render uma boa discussão entre nós dois.
Sarah: Clark? – Boquiaberta roubando a nossa atenção.
Lois: Er...ele veio do....do....banheiro. Rsrsrs. Nem me dei conta. –Tento encobrir o segredo, mas meu corpo me trai e minha insegurança recém adquirida também.
Sarah: Lois, não adianta fingir. Chuck e eu já sabíamos que o Clark é o Borrão. Não acredito que pensaram em ludibriar a gente, acharam que íamos cair no conto do “pó mágico”?  –Engolimos a seco.




TO BE CONTINUED
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Casamento é uma Droga (...) capitulo 28 (parte II)

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Capitulo 38 (Parte II)




Após terminarmos a revisão e eu entregar a Perry a matéria de capa, Chloe e eu saímos do jornal, mas a minha prima preferiu ir para o apartamento do Talon e eu fui até o escritório do Oliver já que ele decidiu me ignorar hoje. O que foi muito produtivo já que ele não estava e pude xeretar seu computador, antes de imaginarem, como ele seria tão burro a ponto de não por uma senha no notebook? Ele tem, mas euzinha aqui a conheço, as senhas dele são todas do tempo que ainda namorávamos. Rsrsrs.

Encontrei alguns dados sobre kryptonita amarela? Ué como pode haver essa se o Clark nunca me falou? Nunca vi esse tipo antes, nesse exato momento Lizzie esta no carrinho dormindo e as portas se abrem para minha “sorte” é Oliver...

Oliver: Lois? Pensei que o Jornal ficasse do outro lado da avenida. –Olhando para a enorme janela da sala.

Lois: Que historia é essa de pedra de meteoro dourada? E porque o Clark nunca falou nada sobre elas? –acabei seguindo meu instinto de repórter investigativa, levantei-me da cadeira do presidente das Indústrias Queen, que não pareceu nem um pouco chateado pela minha presença.

Oliver: Boa noite, Lois! É um prazer tê-la aqui, mas acho que deveria estar em casa com a minha afilhada, sabe que temos grandes problemas.

Lois: Ollie? As pedras...

Oliver: Emil descobriu a respeito hoje e eu estava fora justamente tratando desse novo “problema”. A kryptonita dourada pode tirar os poderes do Clark... –colocando as mãos nos bolsos da calça e me olhando serenamente.

Lois: Suponho que não é pior que a verde? O que faz com ele?

Oliver: Tira os poderes dele PRA SEMPRE.
Nesse momento perdi o fôlego e sentei me deixei cair na cadeira instantaneamente sob o olhar cuidadoso do Arqueiro Verde.

Lois: Eu achei que NADA pudesse acabar com os poderes do Clark?!

Oliver: Nós também precisamos ter cuidado e deixá-lo sob aviso, agora mesmo vou a Torre de Vigilância falar com Tess e os outros, não podemos deixar uma brecha se quer para que o inimigo possa nos atacar.

Lois: Eu vou com você. –Falei de mim e pensei em deixar Lizzie com Chloe no Talon.

Oliver: Não é uma boa idéia, quanto menos gente aparecer na Torre menos comprometimento teremos, você fica na fazenda e eu prometo te manter informada sobre tudo, hoje é minha noite de ronda. Sei que na hora certa você irá nos ajudar!

Lois: Ok. Vão se sentir desmembrados, mas não fui eu quem se recusou a ir. Sei que não vivem sem mim. –Falei forjando um sorriso e uma voz de contentamento.

Oliver: Vamos, te deixo na fazenda. –Bom, ao menos não vou ter que dirigir sozinha pelas maravilhosas estradas de Pequenopolis, alguém ai acredita mesmo no que esta lendo? Fala serio, nem se eu fosse a reencarnação do Ghandi eu ia ficar quieta.

Quando o meu querido e super milionário amigo nos deixa em casa, corro até o quarto para por Lizzie no berço e desço até a sala, disco os números do celular da minha prima e ela atende, bem que os outros podiam seguir o exemplo dela não?

Lois: Preciso que venha pra fazenda ficar com Lizzie.


Chloe: Mas há essa hora? E o Clark? O que esta pensando em fazer Lois Lane? –desconfiada e curiosa.


Lois: Clark não chegou e suponho que vai passar a noite fora, anda, preciso de alguém confiável que tome conta da Lizzie enquanto faço uma pequena investigação Chloe?!


Chloe: Está bem, daqui à uma hora estou ai.


Lois: Valeu, você é a melhor prima do mundo!

Ambas desligamos o telefone.



Investiguei mais sobre as pedras douradas e voltei para casa, descobri que são muito escassas em Smallville, então considerando que somente Ollie, Emil, Tess, Clark e eu sabemos da sua existência não há riscos maiores. Liberei Chloe do castigo em seguida, pedi que dormisse na fazenda, mas estranhamente ela rejeitou, disse que tinha um compromisso ainda no começo da madrugada. Estranhei, mas a deixei ir, tomei um banho e cai na cama cansada. Acordei quando Lizzie começou a chorar, nem faz falta que eu diga o “por que” não acham? Tendo em vista que toda criança dessa idade faz a mesma coisa o tempo todo. Mal posso esperar para que ela cresça e pare de querer tanto leite. Quando voltei para a cama com ela, notei finalmente meu marido do lado direito todo desenrolado e no mais profundo sono, ao menos nesse momento pude vê-lo como qualquer ser humano cansado.


DIA SEGUINTE



Kara está presa na caverna onde esta escondido o “Arco de Orion”, porem não consegue retirá-lo por causa de uma suposta balança onde a mão que atirar deve equilibrar ambos os lados (do bem e do mal).


Chloe: Estou começando a me arrepender de não ter trazido um dicionário intergaláctico. Sem chance de isso aqui ser céltico.


Kara: Não. São apokalipitiano. - Nesse momento aparece Chloe no escuro com uma lanterna em mãos surpreendendo à loira kryptoniana.


Chloe: Kara? Há quanto tempo está aqui? Preciso tirá-la daqui. –surpresa caminhando até a moça que está ajoelhada no meio de um circulo.


Kara: Não, espere. Vai matar você. –Olhando para cima e em seguida pegando uma pedra e jogando num campo de força ao seu redor.


Chloe: Ok. Deve haver uma maneira de tirar você daqui.


Kara: Como chegaram até aqui?


Chloe: Gostaria de dizer outra coisa, mas não faço parte da equipe de busca da torre. Vim aqui para encontrar... – e nesse momento ela vê o arco desenhado no pilar da construção subterrânea ao que Kara a acompanha na visão.


Kara: O Arco de Orion. –Se levantando.
Chloe: Sim. O que sabe sobre ele?
Kara: Está procurando por ele sem o Clark?
Chloe: Pelo jeito não sou só eu.
Kara: Tenho meus motivos.
Chloe: Eu também.


Kara: Os meus tem a ver com proteger o Clark. Esta aqui para salvar quem?


Chloe: Nesse momento você. –seca- Disse que consegue ler esses símbolos.


Kara: É uma profecia sobre o retorno de Darkseid escrita pelo Hunter. Quando toquei o símbolo de Orion essa armadilha surgiu.


Chloe: Disse que é uma profecia?
Kara: Sim. Que anuncia o fim do mundo.
Chloe: Nossa. O que diz o resto? Consegue ler algo mais?


Kara: Diz que deve haver um balanço entre a luz e a escuridão. E para ter o poder do Arco e salvar o mundo, as mãos devem acertar ambos os lados da balança.


Chloe: “As mãos devem acertar ambos os lados da balança.” – Encarando a imagem à sua frente e outra atrás de Kara. –Se Orion se preocupava tanto com o equilíbrio, talvez só precisemos adicionar a um lado da balança.


Kara: Não, já pensei nisso. Mas Ômega é o símbolo da escuridão, do inimigo.


Chloe: Só pensei que se eu tocar talvez consiga o equilíbrio. Ou podemos ficar presas aqui por alguns séculos. Você decide. –Ambas se encaram.


Kara: Clark confia em você. É o bastante pra mim. –Nesse momento minha prima (Chloe) toca na pedra gélida marcada com o símbolo da escuridão e os raios lasers são desativados.


Chloe: Tudo bem? –Pergunta se ajoelhando para vê-la olho no olho.


Kara: Sim.  Obrigada. –Olhando para os lados e se levantando.


Chloe: De nada. Rsrs. Você só precisava de uma mãozinha para equilibrar.


Kara: Vamos pegar o que viemos buscar. –Sai na frente e Chloe fica pensativa atrás da super girl encarando o símbolo da escuridão na coluna para alguns segundos depois segui-la pelos corredores escuros.


Kara: Aqui diz que o Arco está no Santuário. –Lendo numa das inúmeras colunas com simbologias gravadas.


Chloe: Ok, então pelo que entendi quem possuir o Arco de Orion pode usá-lo para vencer as trevas, certo?


Kara: De acordo com a profecia, sim.


Chloe: Essa sou eu. Pensa direitinho, um ARCO, certo? Ollie me ensinou a usá-los. O meio é a mensagem.


Kara: Você não me disse POR QUE esta atrás disso.


Chloe: antes você vai ter que prometer que não irá contar a ninguém. É que estou tentando mudar o meu destino. O arco é a chave, funcionou para ele não é?


Kara: Só depois que ele achou força para afastar as trevas, mesmo que isso significasse se afastar do pai dele.


Chloe: Orion era filho do Darkseid?


Kara: Sim. Ele foi criado por alguém que acredita na luz para sobrepor às trevas que o pai dele biológico criou. Em algum momento ele jurou servir à luz. –Nesse momento Chloe Poe a lanterna justo no lugar onde está o desenho de um homem e um arco.


Chloe: Bingo! –diz ao achar um olho n’outra parede. – Olhe isso. –Ao se precatarem de que há mais um teste pela frente, Kara dá alguns passos para trás e revêem os símbolos das trevas e da luz, uma ao lado da outra...


Kara: Parece mais um teste de Orion para ver se nós somos capazes.


Chloe: Se for necessário balancear a luz e a treva, são necessários dois tiros para abrir essa porta, ou seja, um de cada símbolo.


Kara: O que significa que precisamos acertá-las ao mesmo tempo.


Chloe: Vamos encaçapar duas bolas de uma vez. –Retirando da mochila um objeto que logo se transforma num dos arcos do seu ex ficante Oliver. – É só apontar e atirar.


Kara: Está bem. –Aflita.


Chloe: Você vai conseguir. –Se afastando e pegando outro arco que estava escondido sob seu corpo.


Kara: Você confia mesmo em mim para fazer isso?


Chloe: Como você disse, se o Clark confia em você, é o bastante pra mim.


Ambas se preparam para atirar nos símbolos, ambas se entreolham...


Chloe: Agora!
 E no “sinal” da minha prima elas atiram acertando em cheio e na mesma hora. A porta se abre iluminando o ambiente frio e escuro...


Chloe: Belo tiro, parceira. –Admirada com a visão.


Kara: Obrigada. –A encarando e dando dois passos em direção a entrada, mas de repente um zumbido estranho a detém e Chloe se preocupa ao vê-la mal.


Chloe: Kara você esta bem? O que aconteceu? É outra armadilha?


Kara: É o Jor-El. Preciso ir embora. –entregando o arco a Chloe. – Você tem que pegar o Arco e entregá-lo ao Clark. Confio em você. –Sumindo em seguida com sua supervelocidade.


NA FORTALEZA




Kara: Jor-El! Por que me chamou de volta quando estava perto do Arco?


Jor-El: O arco faz parte do destino de Kal-El e não do seu.


Kara: Mas você me disse para proteger Kal-El. Por que interferir quando estava tão perto de fazer o que pediu?


Jor-El: Acredito que se importa com Kal-El, e deseja ajudá-lo, mas a batalha deve ser dele, afinal.  Por isso a chamei aqui, para fazer uma escolha.


Kara: Uma escolha?


Jor-El: Você tem dois caminhos para escolher, Kara. Pode deixar a terra agora e permitir que Kal-El cumpra o destino dele, ou pode ficar e ajudá-lo, arriscando o futuro do planeta.


Kara: Kal-El e eu já lutamos juntos contra Darkseid.


Jor-El: Você envolveu Kal-El contra a minha vontade. Ele estava muito fraco e quase foi superado pelas trevas. Você cresceu forte. Sua escolha não está mais sob o meu comando. Você precisará dessa força pra escolher seu caminho. A escolha está em suas mãos.


Kara: Quer que eu vá embora? –inconformada.


Jor-El: Kara, seu destino está escrito. É em outro lugar e momento. Mas esta é a batalha do Kal-El, e ele deve lutar sozinho. Mesmo que chegue o momento em que ele se afastará de mim, no final ele tomará a decisão certa. Ele está pronto. É a hora dele.


Kara: Ele é a única família que me sobrou. Preciso, pelo menos, avisá-lo.


Jor-El: Às vezes o maior sacrifício que uma pessoa pode fazer é desistir do que mais ama.


Kara fica triste, mas acaba decidindo deixar o Clark se virar sozinho e aprender a lição, antes de partir, ela passa na fazenda e nos observa pela janela do Planeta Diário para em seguida sumir entre as estrelas.


Clark: Não vejo problema algum de você ir e deixar Lizzie com a minha mãe enquanto faz as suas entrevistas para o senhor White.


Lois: Algo me diz que você esta no meio dessa idéia do Perry em me mandar para Washington com a Sarah. –falei irritada.


Clark: São apenas dois dias. –Com um olhar de cachorro abandonado.


Lois: Ok. Obrigada pela sua forma SUPER de acreditar em mim. –Sai sem esperar que ele falasse mais nada, mas encontro Sarah na porta do Planeta...


Sarah: Lois? Algum problema? Você esta estranha. –Fala desconfiada.


Lois: Não, só um conselho “nunca se case!” - Falei inconformada e sai deixando-a boquiaberta com a situação.


Sarah: O que será que deu nela? –Se pergunta baixinho.


Chuck: Será que a gente vai ficar assim? –Surgindo atrás da agente Walker assustando-a, coisa que ela não gosta nadinha e o repreende com o olhar...


Sarah: Chuck?!


Chuck: Ih rapaz, vocês tão naqueles dias né? Acho que eu vou conversar com meu amigo Morgan. –Mostrando o seu celular com a foto do amigo chamando-o.


Sarah apenas sorri e entra no edifício.


Como de costume, fui buscar Lizzie que esta com Tess na mansão Luthor, nós conversamos sobre os últimos acontecimentos do futuro desafio que Clark tem nas costas e eu não gostei do que descobri, mas como ultimamente estou numa bola de cristal cujo eles me colocaram, fico na minha, mas vou dar um jeito de resolver isso tudo.


A empregada de Tess adentra o escritório com Lizzie nos braços que sorri quando me vê e eu me desmancho toda com a minha danadinha de olhos azuis. Despeço-me de Tess e saio rumo à fazenda para cuidar nos meus afazeres como dona de casa, o que é um saco, mas enfim, eu ajoelhei e agora tenho que rezar. Cerca de uma hora depois consigo organizar o meu quarto e de Clark enquanto Lizzie brinca no tapete vermelho, em seguida com tudo organizado a minha maneira, claro, dou um banho na minha filha vestindo logo depois um pijama vermelho com detalhes brancos, que o Clark comprou em uma de suas rondas por outros países americanos. Sim, ele é babão ao extremo. Rsrs.


Ains e basta eu acabar que a campainha toca, deito minha pequena no berço e desço para ver quem é a alma “sebosa” que decidiu me torrar os miolos justo agora que to TÃO bem humorada e feliz. Quando abro a porta eis o casal de pombinhos Sarah Walker e o paspalhão Chuck Bartowlski...


Chuck: E aí, viemos falar com você Lane!


Sarah: Ela nem percebeu, Chuck. –Dando uma cotovelada nele.


Chuck: er....eh....podemos entrar? –Desajeitado.


Sarah: Isso é se não estivermos a incomodando. Não queremos atrapalhar, mas... -é interrompida por mim.
Lois: Espero que seja importante. Entrem! –Segurando a porta e estendendo a mão direita como sinal para eles entrarem.


Após entrarem um tanto sem jeito eles ficam de pé, do jeito que estão poderiam criar mofo, mas enfim...


Lois: Podem se sentar, eu não mordo. –reviro os olhos como sinal de MUITA paciência pra não dizer outra coisa.


Sarah assenta com a cabeça e senta. Chuck se joga no sofá vermelho e estica os braços, passando um deles por trás das costas da loira para logo depositar sua mão em um de seus ombros.


Sarah: quis vir pedir a você para participar das suas investigações em Washington.


Chuck: E como o Clark não vai, acho que eu posso ir junto, vai ser uma beleza. –sorrindo de orelha a orelha.


Lois: Não sei se vou.


Sarah: Como assim? Mas o senhor White pediu que fosse cobrir os últimos acontecimentos e... –


Lois: Não me importa o que o Perry ache, tenho obrigações em Smallville nesse momento e não posso deixar tudo! –Soltei impulsivamente.


Chuck: Oh meu pai?! –Chocado comigo ele olha assustado para a namorada.


Sarah: Lois que tal se você me der uma resposta amanhã? Lembre-se que é a melhor repórter daquele jornal e seria incrível podermos trabalhar juntas de novo.


Lois: Vou pensar, mas não fique muito esperançosa.


Chuck: Bom... E eu posso ver a pequena Lane Kent? –Um pouco mais animado.


Sarah: Chuck, ela esta ocupada e nós precisamos ir. –Sem graça.


Lois: Rsrsrs. Tudo bem. Vou buscá-la. –Fiquei emocionada ao ver que todos adoram Lizzie e subi até o quarto da minha bonequinha.


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Ao chegar à frente do quarto empurro a porta branca de madeira que estava entreaberta e meus olhos não crêem na visão do ambiente, do berço, meu queixo ganha elasticidade, meus lábios secos tentam mencionar algo, mas estou surda, muda, sentindo um frio dos pés a cabeça e um tremor incontrolável. Com tudo isso, elevo a mão à boca e alem do nó na garganta, lagrimas baixam pelo meu rosto.


CONTINUA
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