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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Casamento é uma Droga (...) capitulo - 7

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Capitulo 7

Já passavam das três horas da manhã quando acordei e senti vontade de tomar um copo de chocolate quente, foi então que desci a cozinha, Clark até onde pude ver não tinha chegado, já que passei pelo quarto de visitas e nada dele. Também ao meu lado impossível, se ele estivesse vocês acham que eu perderia meu precioso tempo indo me consolar com um copinho de achocolatado? NUNQUINHA!
Mas logo veio a desgraçada da decepção quando o vi todo encolhido no sofá, por um lado me deu pena, mas por outro achei pouco já que ele não deu o braço a torcer e aceitou que estava errado e que deveria confiar em mim. Passei e sem querer esbarrei na roupa de “nerd” dele, não é que o garotão estava ainda com a jaqueta do borrão? Deveria estar muito exausto mesmo para cair no sono ali daquele jeito e eu com minha vontade louca de provocá-lo, mas como boa menina que sou preferi deixá-lo quietinho, afinal se ele pode ficar com seus caprichos porque eu tenho que amansar a fera? Ele que se dane, vou viver minha vida!


Peguei o achocolatado, coloquei na xícara e pus no aparelho de microondas para esquentar, enquanto isso fui procurando algo para comer e não encontrei nada além de uma bolachas de nata, céus, eu tinha esquecido literalmente das compras nesses últimos dias e o pateta se quer me lembrou disso, tenho até pena da Lizzie quando estiver maior, porque sou uma pessoa completamente comilona e acabo com tudo, mas gente, pensa comigo?! Se não tem AMOR e SEXO, então tenho que apelar para a comida ou trabalho, certo? Errado! Tenho que apelar pro chocolate mesmo e para a minha filha que agüenta os milhões de beijos e abraços que dou nela.


Coloquei a mão para pegar a xícara e me queimei instantaneamente é claro, já que meti a mão sem esperar um pouco até esfriar o objeto de vidro. Soltei uns resmungos e acho que isso fez com que ele acordasse e viesse até mim, fiquei toda sem jeito e certamente vocês podem imaginar como eu estou vestida ou pelo menos quase?! Caso não, então lá vai, eu estou com um mini short e uma blusa de seda fina de dormir, além das minhas divinas pantufas do Pernalonga e o cabelo preso num rabo de cavalo.


Clark: Achei que fosse Shelby querendo sair. –Disse ele sem jeito, parado do lado da porta de entrada da cozinha.

Lois: Tudo bem! –Falei sínica com a xícara beirando a minha boca e olhando sexy para ele que ficou totalmente desajustado, foi muito engraçado.


Mas logo ele caiu na real e me deixou lá sozinha, quer dizer, ele tentou, mas eu seu que nosso amor é incapaz disso. Terminei de tomar todinho e voltei para o quarto, Lizzie estava dormindo tão bem que sorria, acho que estava tendo um maravilhoso sonho cheio de cores e bichinhos engraçados.

Nossa, essa cama é tão grande para mim que eu nunca havia notado antes ou será que estou exagerando?! Pode ser, mas alguém me diz o que se sente nessas horas feias e sem graça? Escuto música, ligo o computador, encho meu cérebro de fatos históricos, inusitados e às vezes estressantes, mas nada me faz esquecê-lo, nada me faz substituir sua presença e sua calma. Fiquei sonhando acordada juntando o antes, o agora e como será o depois quando finalmente essa tempestade passar, estou me sentindo muito sozinha. No dia seguinte agimos normalmente como dois conhecidos, claro, porque não nos beijamos, nem transamos, nem conversamos ou fizemos investigações juntos, então eu acho que somos quase amigos?!


Clark: Lizzie já acordou? –Me perguntou tomando um pouco de suco em seguida.

Lois: Sim, vou dar um banho nela agora.

Clark: Enquanto isso eu vou ajeitar o trator, está com defeito. –Sem jeito.

Lois: OK! –Sorri e dei uma piscadela simpática para ele.

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Eu peguei a safadinha no berço e ela pulou tanto no meu colo que sorri descontroladamente com seu alvoroço matinal, tirei seu pijama azul bebe, sua frauda que, aliás, estava bem carregada e a coloquei na banheira, coisa que ela adorou por causa da água, sobrou até umas gotas de água no meu rosto e minha blusa ficou toda ensopada, não pude evitar a vontade de voltar a ser criança, de estar ali sem preocupação, de viver sem mágoas ou qualquer coisa que venha a ferir, a nossa filha nos une e nos traz boas energias e vibrações. Depois de dar banho e trocar, fui amamentar para logo cuidar de mim...

Clark: Precisa de ajuda? –Solicito e olhando para Lizzie e depois para mim.

Lois: Até que enfim?! –Revirei os olhos e dei a menina a ele, sorri meio que feliz por ele estar ali, mas também não dei muita “trela” para ele e fui direto para o banheiro, a banheira quentinha, os sais, céus eu estava precisando de um relaxamento bem mais intenso é claro, mas por enquanto me conformo com esse. Quando sai do banheiro só de roupão Clark ficou vermelho e se quer fez menção de sair da habitação, eu também não me importei pelo contrário aproveitei para deixá-lo na vontade hahahaha....


Terminei e o chamei para irmos logo, antes como fazemos diariamente precisamos levar Lizzie até a mansão, chegando à casa a ruiva nos recebeu e quase nos obrigou a tomar café, eu disse “quase” por que vocês sabem que jamais alguém me obriga a fazer algo eu não quero e não sei por que, mas eu estou com muita pressa para chegar ao jornal, me despeço da minha princesa e Clark faz o mesmo, então vamos ao D.P e ele calado enquanto ouço Whitesnake a todo volume.

Clark: Lois não acha que está indo rápido demais? –Preocupado por eu estar a 120 km/h.

Lois: Hey, calma garotão. Não há nada além de milho e mato aqui, só tem o NOSSO carro nessa estrada. –Tentei acalmá-lo, mas notei que não consegui e ele continuou receoso.

Enfim depois de alguns longos minutos sem conversar com ninguém além de um diálogo oculto com Clark Kent chegamos ao Planeta Diário são e salvos.

White: Lane & Kent na minha sala AGORA! –Nossa, nós mal chegamos e ele já vem gritando os nossos nomes.

Puxei Clark que estava totalmente “quatro olhos” e com sua lerdeza diária no trabalho, é um ótimo disfarce que eu inventei, mas há momentos em que enche o saco vê-lo derrubar as coisas por perto ou topar com os outros funcionários, esquecer de ajeitar a gravata, me pergunto o que seria desse homem sem uma grande mulher ao seu lado?! Não que eu queira me gabar é claro, mas é só uma questão intrigante na minha vida. Enfim, querem saber o que o Perry quer conosco? Eu também! Entramos na sala e nos deparamos com um casal um tanto intrigante, ela é loira, tem olhos verdes e é bonita. Ele é um cara aparentemente comum, meio tonto na verdade, acho que esse supera o Clark no requisito “NERD” e ele não chega nem nos dedos mindinhos do Oliver se querem saber...


Perry: Quero lhes apresentar os meus dois excelentes repórteres e que estarão responsáveis por vocês de hoje em diante. Lois Lane & Clark Kent. Kent & Lane, esses são seus novos companheiros de trabalho Sarah Walker e Chuck Bartowlski.  –Fez um gesto mencionando a mim e ao Clark e vice-versa e eu quase pulei no pescoço dele por me colocar nessa fria.


Lois: Acho que o meu tempo de babá já foi o suficiente com o Clark?! –Falei cruzando os braços e revirando os meus olhos, eu estava impaciente e chateada com essa noticia.

Perry: Lane você sabe que eles ficarão perdidos sem ajuda e lembre-se como era quando era apenas uma principiante no mundo das noticias.

Sarah: Desculpe, não precisamos incomodá-los, nós nos viramos sozinhos mesmo. –Disse normalmente, não havia nenhum sinal de rancor na garota e eu fui com a cara dela de primeira.

Clark: Não será nenhum incomodo ajudá-los. –Prestativo como sempre, eis a primeira e única coisa que ele falou desde que chegou à sala.

Lois: Ótimo, falou a versão masculina da Madre Teresa?! –Não pude controlar minha impaciência com ele e como sempre aposto que o Perry ia jogar a Clara ou Sarah, sei lá, para cima do Clark. Homens sempre ficam de complô uns com os outros.

Lois: Ok, chefe! Isso significa que a matéria que Clark e eu estávamos investigando vai ficar para o dia de “São Nunca”?! –Mal pude me conter e já estava disparando meus desaforos ali mesmo e na frente das “visitas”.

Perry: Não. Vocês dois têm até amanhã para me entregar pronta! –Bufei de ódio e ele ao perceber fugiu como sempre...

Lois: O quê? Acha que somos máquinas de espionagem ou o que? Nem o melhor espião consegue provas do dia para a noite.

Clark: Tudo bem. Nós podemos dar conta, Lois?! –Tentando me acalmar ao me segurar pelos ombros e por um instante eu fiquei calma.

Perry: Sendo assim, Kent você terá Chuck como parceiro e Lane ficará responsável por Sarah. Bom trabalho, garotos e mãos as manchetes.


Digo, por um instante por que em seguida vamos para o elevador enquanto Sarah e Chuck ficam com ele e não é que o Perry dá a maior atenção aos dois? Quem diria que ele era tão atencioso. Nós dois entramos no elevador, eu calada, batendo o pé seqüencialmente e Clark com aquele jeito sério e sereno de ser. Não foi nem sessenta segundos para o elevador entrar em estado de “GREVE” e parar, as luzes piscaram por alguns instantes e em seguida ficamos no escuro, no calor infernal porque vocês sabem que sou claustrofóbica e a idéia de ficar presa nesse cubo me deixou louca, Clark tentou me acalmar me dizendo que vai nos tirar dele, mas algo deu errado ele não conseguiu abrir a droga do recurso mais "seguro" para se transportar para outros lugares. Fiquei tão nervosa que coloquei as mãos no rosto e me deixei cair sentada num dos lados do elevador, Clark se agachou e por alguma inexplicável razão não conseguiu usar seus poderes, o que me deixou pior...

Clark: Calma, Lois. Daqui a pouco consertam o elevador e saímos daqui. 

Lois: Odeio lugares fechados, Smallville. –As palavras saíram naturalmente da minha boca, ele agora me abraçou e ficamos sentados abraçados ali.


E se passaram alguns minutos e já sentíamos que era uma eternidade e eu apesar de gostar porque Clark e eu estávamos tão bem juntos, estava quase surtando. O meu celular estava sem sinal, estava me sentindo numa situação um tanto incomoda por não ter o que fazer ali, em outros tempos da minha vida eu estaria mais que ocupada independente do lugar. Depois desse pensamento nada ingênuo, mordi meu lábio inferior e visualizei bem o rosto do Clark, foi quando o puxei pela gravata e nos levantamos beijando-nos...


Num beijo de língua intenso dei um pequeno pulo e ele me ajudou a entrelaçar minhas pernas em sua cintura. Ficamos nos acariciando, abri selvagemmente sua camisa e apreciei um pouco seu peito nu diante de mim, senti que ambos estávamos loucos para nos desfazer das nossas roupas logo, mas antes beijei seu pescoço enquanto acariciava seu peitoral musculoso e ele mantinha suas mãos grandes e sedutoras apalpando meu traseiro, num brinco desci e ficamos no mesmo nível, ou pelo menos quase na mesma altura, já que ele é alguns centímetros mais alto que eu.


Clark agora começou a me beijar sutilmente pelo pescoço, baixando a mão sacana para debaixo da minha saia social, eu só queria tê-lo de novo só pra mim.

Clark: Estou com saudades, Lois. –Me encarando naquele lugar um pouco sombrio pela falta de luz.

Lois: Deveria te deixar assim, caipira. –Sorri tirando o cinto preto de couro da sua calça social que sempre o deixa com uma bunda grande e perfeita.




Sem mais palavras, agora éramos somente olhares e gestos de paixão, luxuria e desejo. E cá entre nós palavras nem sempre dizem tudo o que precisamos. Clark começou a beijar meu seio pouco a pouco foi baixando até a minha cintura e eu não pude evitar alguns gemidos. Seus lábios bem desenhados por deus roçavam no meu ventre e me senti queimando por dentro ao tê-lo dando-me esse beijo proibido. Não tive forças, mas me agarrei à suas costas e sem querer creio que o arranhei com minhas unhas, tudo isso provindo da energia dos seus lábios em contato com a minha pele.



Clarrrrrrrrrrrrrrrrk?! –Soltei excitada e ele pôde ter consciência disso. Pouco a pouco, beijo após beijo, eu fui baixando seu zíper e sua calça em seguida, até que num movimento veloz ele a tirou do corpo e deixou-se livre para desfrutar dos seus desejos. Nós traquinamos como sempre, estava ciente do que fazia ao beijar e arranhar de leve seu peitoral, ele sentia agora quão úmida eu estava ao sentir o contato entre nossas pernas. Enfim é chegado o momento, Clark me segurou forte pela cintura para que assim eu colaborasse com o movimento natural que começou a ter nossos corpos unidos. Um sorriso se fez em seu rosto, o que indicou um prazer que ambos estávamos sentindo e compartilhando neste momento. A agitação foi ao auge da rapidez do super Blur, minha pele estremeceu e o contato entre nossas peles me fez sentir um calor imenso e gostoso, estávamos realmente ardendo até determinado ponto no qual não estava mais agüentando de tanta excitação e logo em seguida tivemos nosso momento esplêndido juntos...

 Clark: Lois isso foi...incrivel. –Sorrindo bobo pra mim e me dando um selinho em seguida, ele ainda estava agarrado a mim.

Lois: Acho que nós...nós deveríamos nos vestir logo, garotão. –Fiquei nervosa e com um sorriso enorme no rosto, uau, que momento!

Clark: Você não tem idéia de como é ruim estar longe de você quando estamos brigados?! –Falou passando a mão sob a minha pele suada.


Eu não quis fazer uma réplica e acabei apenas recostando minha cabeça sob seu peito e ouvi seu coração batendo forte, como pode um cara tão diferente de todos os seres humanos, ser tão humano assim? O fato é que apesar de sua origem kryptoniana ele é mais solidário, gentil, amável e doce do que muita gente e eu o amor por isso e por ele tentar todos os dias nos dar um mundo melhor para viver, esse é Clark Kent o amor da minha vida e o meu super homem.


Até a próxima?
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Casamento é uma droga (...) - Capitulo 6

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Capitulo 6





Enquanto eu estava em choque, viajando no meu dicionário Kent para tentar ajeitar as coisas entre nós dois, Clark abriu a boca e dessa vez as palavras sairam em disparada, pude  sentir como meu sangue circulava vagarosamente pelo meu corpo até chegar ao meu coração e ficar emperrado nele, sim eu estava explodindo de medo de perdê-lo, mas meu orgulho me fez ficar quieta, apenas ouvindo as palavras deferidas por ele...
Clark: Quero que fique na fazenda com Lizzie até ela parar de mamar e enquanto isso eu vou cuidar da papelada para no separarmos.

Eu apenas assenti com a cabeça que sim, guardando a decepação daquele momento somente pra mim e ele estranhou já que fez cara de “Não vai dizer nada? Está doente?!”
Notei que Lizzie adormeceu e então a coloquei no berço, foi quando o senti como se estivesse atrás de mim admirando-a, me virei de repente e me debati com seu peitoral bem definido, fiquei sem jeito, entre o desejo de permanecer ali de frente para aquele garotão indeciso e que simplesmente preferiu acreditar no que seus olhos viram do que procurar a verdade sobre o que acontecera realmente com Dean aquela noite e ignorá-lo como ele estava merecendo.
Clark: Me desculpa. –Se afasta e é quando eu crio coragem e abro a minha boca que mais parece um rádio.
Lois: Clark, não sei por que não confia em mim, mas eu não transei com o Dean, não sei como fui parar lá e muito menos como você chegou ai, mas pelo amor de Deus me dá uma chance de provar que eu NUNCA trai você?!
Clark: Lois, não precisa provar nada!
Lois: Então?! –Um sorriso se fez em meu rosto e eu acabei com a distância que havia entre nós fisicamente abraçando-o em seguida.
Nós dois nos abraçamos, mas ele estava distante e quando ia encará-lo Tess apareceu, fiquei irada já que ela mesma nos deu aquela brecha para conversár-mos e agora a própria estava colocando tudo a perder.
Tess: Temos um problema. –Ela estava realmente aflita podia sentir suas más vibrações de longe e isso chegou até a me dar um arrepio.

Obvio que Clark e eu nos separamos num piscar de olhos nesse mesmo instante...
Clark: O que aconteceu? –Desconfiado de que algo fora do comum estava colocando as garrinhas de fora em algum lugar do mundo.
Eu fiquei parada analisando a cara dos dois e muda, afinal queria saber o que estava acontecendo e caso eu abrisse a boca o Clark ia dar um jeito de evitar que eu estivesse apar dos novos acontecimentos, principalmente agora que estamos “brigados”.
Tess: Há alguém matando pessoas inocentes, dezenas delas, os outros da liga estão todos divididos pelo mundo e ocupados, por agora só você pode tentar descobrir essa coisa.
Clark: Aonde foram os assassinatos?
Tess: Aqui mesmo em Metropolis. Acharam vários corpos nos túneis da cidade. –De repente me assustei ainda mais, tudo bem que houvesse sempre um afetado meio revoltado ou fantasmas que ressurgiam da zona e outras aberrações, mas um serial killer em Metropolis é algo quase inimáginavel para não descrever impossivel.
Lois: Er...eu vou indo, tenho muito trabalho atrasado no Planeta Diário. –Disse sem graça olhando para Tess, beijando Lizzie em seu rostinho macio e saindo quase correndo em seguida.
Tess: Pode ir tranquilo, ficarei de olho nela. –Sabendo que ele temia que eu me metesse na história e acabasse em maus lençóis.
Clark: Obrigado!
Tess: Precisa ir ao local onde estão os corpos agora, enquanto isso vou para a Watchtower procurar mais informações sobre esses assassinatos misteriosos e qualquer coisa me ligue.
Clark: Ok. –Sai sumindo do ambiente infantil.
Tess: É Lizzie, parece que seus pais vão ter um dia daqueles!
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Enquanto isso, eu estava dirigindo o mais rápido possível para chegar logo ao jornal e colocar meu plano de investigação em prática. Quinze minutos depois de sair como louca a 100 km/h cheguei ao D.P e afortunada como sou a tv estava cheia de noticias sobre as mortes, pelo menos superficiais, na internet procurei insessantemente sobre casos parecidos e encontrei alguns bem distantes de nós, nada que eu possa ir e verificar as provas, mas em todos os casos anteriores as vítimas ficavam com uma espécie de marca no corpo, fosse na mão, na testa ou no peito.
Indo de encontro aos dados que tinha do caso em Metropolis, fui direto ao local onde duas, das dez vitimas foram vistas antes de terem um final aterrorizante, no melhor restaurante da cidade, onde você só consegue comer ou beber algo digno depois de dias e talvez até meses de espera. O garçom me disse que um cara de cabelo castanho claro, bem aparentável estava com o casal e que saíram com ele e não voltaram mais, peguei mais detalhes do homem e fui ao seu encontro, um apartamento chuchulento, numa das periferias da grande e hospitaleira cidade, não encontrei ninguém, eu bem que bati na porta um par de vezes, foi então que usei meu velho truque do apetrecho de cabelo e ”zaz” a porta se abriu, soltei um sorriso orgulhoso por mim mesmo.

Lois: Uau, esse cara adora produzir um filme de suspense. –Encontrei várias fotos horrendas de pessoas parecendo ser torturadas e me perdi nas cenas, como alguém poderia ser tão cruel e insensivel a ponto de gravar tais torturas?!
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Clark: Tess, fui ao hospital e não encontrei nada além do fato de as vítimas terem tido hemorragias internas e externas causadas por algo desconhecido, parece mais que foram naturais?!
Tess: Não consegui achar muita coisa, preciso que venha aqui agora. –Diz fixando o olhar numa foto exposta no computador principal da Torre.
Clark: O que descobriu?
Tess: Isso. –Olhando para a tela.
Clark: Quem é ele?
Tess: Aparentemente um simples policial que foi transferido, o caso é que ele esteve nos casos de assassinatos que aconteceram em Londres há quinze dias e depois disso veio para cá.
Clark: Então, ele pode ter algo haver com as mortes?! –Olhando a amiga.
Tess: Sim, ele vive isolado num bairro pobre da cidade e ao que consta na sua ficha, é uma pessoa fechada e tem um temperamento forte.
Clark: Seja lá o que ele estiver pretendendo, vou detê-lo.
Tess: Clark?!
Clark se detém e se vira para lhe dar atenção...
Tess: As vítimas anteriores tinham este simbolo ômega ‘Ω’gravado nelas.
Clark: É um simbolo da escuridão. –diz preocupado- Pensei ter visto algo na mão de uma das vitimas, mas o legista disse que era tinta de uma caneta que estourou enquanto ele fazia a autópsia.
Tess: E você acreditou?! –Desconfiada como sempre.
Clark: Ele estava encobrindo o rastro do assassino cujo nome dado segundo o livro kryptoniano que tenho é Desaad.
Tess: Desaad? –Sem compreender.
Clark: Sim. Ele é o servo de Darkseid, e age como mestre torturador e inventor. Ele é um grande torturador. é sádico, covarde, e ama adular Darkseid. Desaad sempre anda com um manto com capuz púrpura.
Tess: Ele tem poderes? Como irá derrotá-lo?
Clark: Sim. é imortal. Ele age sabendo exatamente as melhores medidas para torturar e interrogar prisioneiros, se não consegue corrompê-los, mata-os. Eu ainda não sei.
Tess: Precisa achar um jeito de derrotá-lo ou estaremos perdidos.
Clark: Eu sei. Vou até a fortaleza falar com Jor-El, só ele pode me ajudar.
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Do outro lado da cidade, estava eu mexendo em tudo que encontrava pela frente, registrei muitas coisas no meu celular e com certeza aquela seria uma matéria de primeira página, eu mal podia esperar até levar tudo o que consegui para o Clark. Meus planos foram por água abaixo quando ouvi a porta bater, resmunguei um “droga” habitual e procurei por todos os lados um lugar para me esconder, foi quando decidi me encolher toda debaixo da escrivaninha do cidadão meio “nerd”; meio “Fred Grug”.

Mexi no meu celular e felizmente havia acabado de enviar as fotos com a mensagem para Tess. Foi quando recebi um sms perguntando  onde eu estava e foi essa a minha desgraça, por que nesse momento o maldito aparelho estava programado para dar um bip com a chegada de novas mensagens na caixa de email’s. Um figura masculina parou de fronte para a mesa, só consegui enxergar suas pernas do Pernalonga e em seguida ele se agaichou e me soltou um sorriso malévolo que me fez tremer dos pés à cabeça.
Desaad: Ora, ora o que temos aqui? Uma visita “Super”.
Lois: Juro que não vi nada. Eu nem sei o que me deu para eu me esconder aqui debaixo. Rs
Desaad: Você sabe demais de mim. –Senti como estranhamente a mesa sumia de onde estava e eu estava a mercê daquele afetado.
Lois: Você tem razão e só por isso vou acabar com a sua raça, seu covarde! –Avancei em sua direção e ele com um só aceno de mão me fez chocar contra a parede e não é que eu cai inconsciente?!
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Tess: Perdi Lois de vista, ela me passou um “pitu” e sumiu. Agora recebi essas fotos das vítimas que ela me mandou.
Clark: Consegue localizá-la?
Tess: Vou tentar pelo GPS do celular. –Diz digitando.
Clark: Vou procurá-la pela cidade.
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Quando consegui voltar a si, enxerguei um lugar escuro, imundo, somente com uma janela clareando um pedacinho de chão.Senti o peso do meu corpo doer completamente por sob meus braços, que notando estavam amarrados por uma corda me sustentando, eu que estava na ponta dos pés. Estava suada, meu cabelo solto todo embaraçado, parecia que eu tinha sido arrastada até ali. Quando penso que acabou o susto fisico psicologicamente falando, me deparo com o general à minha frente..
General: Onde se meteu Lois? –Diz me encarando e eu esforçando-me para manter a cabeça erguida e sem compreender suas palavras, fazendo uma cara ao que ele torna a falar.
Lois: General?!
General: Sempre foi um fracasso de soldado. Felizmente Luci é talentosa e muito diferente de você, puxou a idiotice da sua mãe, para que serve todo esse sentimentalismo? Para te jogar na sargeta e você terminar como começou seus primeiros dias de vida? Como um NINGUÉM importante?!
Lois: Cala boca! –Me senti um lixo, mas não podia ser o meu pai ali.
De repente ele sumiu e apareceu Chloe para falar comigo, estava vestida de branco, serena...
Lois: Chlo, o que está havendo? –Resmunguei.
Chloe: Não se preocupe com o que o seu pai diz, ele não a conhece, te abandonou mesmo estando todos os dias ao seu lado e da Luci.
Lois: Não, não era o general. –Percebi que tinha sido uma espécie de alucinação ou jogo.
Chloe: Sim, era ele, eu sinto muito Lois. Vou te tirar daí, mas você precisa admitir que sempre teve inveja de mim, por isso se casou com o meu melhor amigo e decidiu seguir a carreira dos meus sonhos, no lugar dos meus sonhos?!
Lois: Não. Não. Aconteceu! Eu amo o Clark, nunca quis tomá-lo de você. –Me desesperei, parecia que meus pesadelos tinham se tornado realidade, foi quando vi Oliver ao lado de Chloe.
Chloe: Você me matou, prima. Foi por sua culpa e de Clark que fui possuída por Brainiac e morri em seguida.
Lois: É mentira! Nós não tivemos culpa. –Eu estava apavorada, inconformada e desejando fugir dali e ir para o mais longe possivel.
Oliver: Sinto falta das nossas cervejas. Das viajens que fazíamos quando éramos namorados. Por que não aproveitamos e vamos curtir a vida com direito a todos os nossos desejos? O que me diz, Lois?
Lois: Não! Eu estou com Clark agora e você é só meu amigo. –Gritei para que ele ouvisse em alto e bom som e foi quando ele e Chloe se entreolharam e sorriram, em seguida um clarão se fez e eles sumiram como o General.



Senti uma presença atrás de mim, alguém devia estar ali...
Lois: Por favor, me tire daqui?! –Nesse  momento não pude evitar que as lágrimas escorressem feito água da chuva e ele surgiu na minha frente: Clark.
Ele me desamarrou e num gesto automático eu o abracei, ele me afastou...
Clark: Não quero o abraço de uma traidora como você! Se te soltei foi por pena, por que você é mulher e como dizem por aí é do sexo frágil.
Fiquei sem entender aquele jogo de palavras, mas não suportei aquele marchismo crescente em seu ego.
Lois: Não precisava que me soltasse, eu poderia fazê-lo sozinha, Smallville.
Clark: Você é uma repórtezinha oferecida e que adora buscar problemas para eu resolver depois, mas isso acabou, vai ficar sozinha, morrer sozinha, por que ninguém quer uma menina assustada que não consegue admitir o que sente.
Lois: Está se ouvindo?! –Seja lá o quem ou o que for, está brincando comigo. –pensei.
Clark: Cale a boca! Você é uma vadia que eu peguei para me divertir!
Lois: Seu desgraçado! –Avancei para cima dele num impulso selvagem.
Lois: Você conhece a minha fraqueza, por que não me mata e sai dessa história na vantagem? –Me mostrando uma caixinha ao lado dele, mas hesitei, preferiria morrer a fazer algum mal a Clark e foi ai que ele me lançou longe, mas continuei consciente e daí ele desapareceu, parecendo fumaça e surgiu aquele maldito homem denominado de Desaad de novo...
Desaad: Vejo que não se corrompe fácil, então vou ter que matá-la.

O homem avança em minha direção e eu vou me afastando automáticamente, estou tremendo, parece um filme de terror onde a mocinha é capturada, torturada e enfim morta para satisfazer o torturador. Mas não quero que seja o meu final, não posso deixar as coisas como estão, não quero deixar o Clark desacreditado de mim e a minha filha sem mãe, quando eu sei bem o que é cresçer sem um abraço, um afago ou conselho feminino. Não pode ser, cadê o herói dessa história? Que ele dê as caras logo e eu vou gritar até alguém me ouvir, mas não vou desistir nem por um segundo de sair desse lixo aqui! E eu grito, grito e logo sinto algo me deixando encima de um sofá, é o Clark, o verdadeiro Clark Kent...
Clark: Você está bem? –Ele foi tão atencioso e doce, tocou meu rosto, me olhou com sua visão de raio-x.
Lois: Acho que sim. –Eu fiquei meio atordoada, acho que foi a super viagem pensei comigo mesma e o fato de ele olhar para mim sem rancor, como antes.
Tess: Lois?! Graças a Deus! –Pela primeira vez senti Tess aflita.
Clark: Cuide dela! –E ele desapareceu depois de recomendar isso a Tess.

Tess pegou um roupão e me deu, ela deve ter pensado que seria uma boa eu tomar um banho para tirar todo o grude que trazia comigo daquele lugar infernal, na realidade acho que era uma das coisas que eu mais precisava antes de qualquer coisa.
Tess: Acho que não quer continuar assim por muito tempo?! –Me olhando e sorrindo em seguida.

Tomei um belo e demorado banho, enquanto isso Clark deu uma boa surra no Desaad, mas não conseguiu derrotá-lo, ele é realmente muito forte e pelo pouco que acompanhei da conversa dele com Tess, ele quase se deixou corromper, só que alguma coisa boa dentro dele o trouxe de volta e eu respirei aliviada. Saí da suíte cheirosa e um clima estranho se formou no ambiente, Tess fingiu não ver nada demais e deu corda para que aquele gelo que estava entre mim e Clark diminuísse, é talvez ela não seja mesmo tão traíra como sempre achei...
Tess: Acho que tem alguém esperando por vocês na Mansão.

Clark e eu sorrimos feito bobos e nesse momento nos entreolhamos, ele me abraçou e beijou minha cabeça, parecia estar aliviado. Meia hora depois de uma longa conversa com Tess e dele ter decidido fazer uma ronda antes de ir para a fazenda, eu fui para a Mansão buscar nossa filha para seguirmos até a fazenda e a mando de Clark creio eu, Tess insistiu que o chofer dela nos levasse, por que era tarde eu eu estava demasiado cansada para dirigir, eu desisti de dizer que não precisava e chegamos tranqüilas à nossa casa. A nossa bebe acordou para mamar é claro, ela rejeita mingau e não tem quem a faça beber o leite de vaca puro, mesmo que Clark o tire ainda morninho das vacas da fazenda, aliás nem eu gosto, só de pensar na teta daqueles animais me dá um embrulho no estômago, definitivamente meu lado masculino é gay, nenhum ser feminino me faz ser lésbica nessa vida e em outras que vier se Deus quiser permanecerei assim, desde que tenha sempre um kryptoniano gostoso ao meu lado, o resto não me interessa!

Depois de ela adormecer de novo e de ficar uns dez minutos prostrada na minha barriga, com a cabecinha escutando os batimentos do meu coração, eu criei coragem e a deitei no berço, do lado da minha cama e de Clark. Pensei nele desde que sai da torre, sentia sua falta agora mais que nunca e sabe o que é mais curioso? Eu não me importo de ser taxada como “Lois Lane a mulher de Clark Kent”, é um rótulo tão tradicional e tão bonito depois de repensá-lo e ter isso praticamente tirado de mim nas últimas horas desses dias que estamos distantes um do outro é meio cruel, mas como dizem por aí; Quem acredita SEMPRE alcança e eu vou conseguir provar minha inôcencia nessa história podre que o Dean inventou para nós dois.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Casamento é uma droga (...) - Capitulo 5

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Capitulo 5





Eu estou confusa, desnorteada, mas permaneço com os olhos fechados a luz me faz ficar pior. Sinto quando alguém me deita numa cama e depois disso apago por pelo menos meia hora, até o momento que ouço golpes na porta, são leves, mas para mim parece que o mundo está desabando, ouço uma voz conhecida, é ele, é Clark e ele discute com uma voz masculina, acho que é o Dean, não consigo responder, nem reagir, droga de coquetel, o que diabos tinha naquela taça?!


Agora dá no mesmo, sinto as mãos frias, suaves e grandes de Clark puxar meus pés, nesse momento vou parar no meio da cama e tento levantar a cabeça e olhá-lo, mas não tenho muito sucesso, caio de novo na cama. Sinto frio, parece que estou praticamente “nua”, Oh Meu Deus?! Clark sai batendo a porta e “estourando” minha cabeça no processo. Nesse momento ouço a voz de Dean me dizendo...


Dean: Eu sinto muito, Lois. Mas acho que seu casamento foi por água abaixo!

Lois: Não! Clark? –Falo na altura que consigo.

Dean: Preciso ir, comporte-se meu amor! –Num tom debochado ele beija minha buchecha e eu começo a sentir o mundo caindo sob meus pés.


Eu fico deitada esperando me recuperar para poder falar com Clark e esclarecer tudo ou pelo menos tentar. Meu Deus, o que vou fazer agora? Clark deve estar furioso e eu aqui presa nessa cama. Lágrimas teimosas percorrem pelo meu rosto. Depois de tanto chorar, maldizer, resmungar e acabar dormindo eu vejo o sol nascer de novo e enfim tenho forças para sair daquele hotel...

Peguei minha bolsa preta de couro e apanhei um taxi na porta do hotel que me levou até a fazenda, se quer pensei em trabalhar, pela primeira vez acho que senti que uma relação tinha que ser prioridade naquele momento. Tirei as chaves da bolsa, abri a porta e não encontrei ninguém.

Lois: Ótimo! –Falei para mim mesma.

Não tive alternativa além de tomar um banho e esfregar bem o corpo, ceus, será que aquele canalha do Dean e eu fizemos algo? Não que eu lembrasse e sinceramente essa era a parte mais assustadora do acontecido. Quando acabei o banho e troquei de roupa, fui até a cozinha, tomei um café e voltei até nosso quarto, olhei a foto posta na prancha do quarto, lá estávamos Clark e eu com uma pequena menininha récem nascida, nós dois bobos e sorrindo como nunca, realmente nós estavamos mais que felizes com a chegada da nossa pequena.


Foi nesse momento que ouvi a porta bater, senti um calafrio por todo o meu corpo, era ele, ou pelo menos eu achava que era, até eu me virar e me deparar com Tess atrás de mim vidrada no meu bumbum, não me entendam mal, mas é que ela é tão observadora que até me dá medo e trela para eu pensar o que quiser.

Tess: Olá, Lois. –Séria como sempre.

Lois: Tess??? –Não pude deixar de ficar surpresa.

Tess: Imagino que esteja se perguntando o que faço aqui na sua casa?!

Lois: Na verdade, eu posso imaginar.

Tess: Lois, o Clark me contou tudo sobre o que aconteceu. –A interrompi de imediato.

Lois: Imaginei já que não tem mais a minha prima para ele desabafar.

Tess: O caso é que ele está no Planeta Diário e como você sabe, Lizzie está comigo.

Lois: Vamos direto ao ponto, Tess.

Tess: Lois, o que aconteceu realmente? –Eu sabia que vinha bomba.

Lois: Não sei, eu estava num restaurante com o Dean e de repente Clark me encontra na cama de um hotel com o cara que eu acabo de conhecer?!

Tess: É realmente algo inimaginável até para você, Lois Lane.

Lois: Eu não sei o que está pensando, mas não trai o Clark!

Tess: O caso é que ele acredita que sim e não consegui fazê-lo conversar amigávelmente com você, essa situação não pode ficar no vacúo por muito tempo.

Lois: Clark é muito teimoso. –Eu estava realmente ficando receosa.

Tess: Isso não é tudo, Lois. Ele quer que eu o ajude a lutar pela guarda da Lizzie.

Lois: O quê? Ele andou usando drogas ou o que? –Agora sim, senti um imenso peso na minha cabeça.

Tess: Não sei o que fazer, mas também não posso ficar encima do muro por muito tempo.

Lois: Tess, você não pode deixar que o Clark tome a Lizzie de mim. –A segurei pelos seus braços finos fazendo-lhe esse pedido.

Tess: O que podemos fazer é você encará-lo e tentar provar que não aconteceu nada entre vocês dois.

Lois: Me diz como diabos vou provar? Com um exame detalhando a minha  vagina? Por deus, Tess!

Tess: Você está substimando a sua esperteza, Lane. Uma confissão do conquistador barato serviria?!

Lois: Bingo. –Falei concordando com ela, agora eu só tinha que conseguir a confissão.

--

Longe dali Dean passeia pelos cantos do Planeta Diário, com medo de encontrar o garotão é claro. O que ele não contava é que o Clark tivesse uma visão tão privilegiada e uns ouvidos super potentes. Clark para de frente para ele que resolve soltar uma gracinha...


Dean: E aí Clark, veio me perguntar como anda a gostosa da tua mulher?

Clark: Não, vim te entregar isso em nome da minha esposa. –Lhe dá um super soco que o faz voar por sobre a mesa dele e cair do outro lado.

Perry: Kent, o que significa isto meu rapaz?! –Abismado pela cena.

Clark: Nada, senhor White. –Envergonhado e satisfeito ao mesmo tempo.

Perry: Espero que não se repita. Não quero meus réporteres se pegando feito animais selvagens. E sabe que qualquer coisa pode contar comigo?! –Solicito para ajudá-lo.

Clark: Sim, Senhor. Obrigado! –O nosso editor chefe saiu, deixando o moreno pensativo.

Perry: Tire o resto do dia de folga, filho. –Sai.


Eu fui ver a minha filha na mansão, ela esta linda como sempre e safada, a garota não vai deixar a desejar no quesito “conquista”. Decidi então deixá-la com Tess, afinal Clark e eu temos muitas coisas pendentes e não é por nada, mas prefiro deixá-la longe de nós dois por enquanto, ainda que me doa bastante, como sempre a molequinha travessa se apegou logo a meu seio, atrás de mamar e eu não tive como escapar, a verdade é que eu nem queria.


Enquanto estou sustentando Lizzie que suga até o último resquicio de liquido nutritivo materno meu, eu mexo insistentemente no celular, sabe, procurando alguma noticia interessante, algo para investigar, não posso fazer nada além de ocupar minha mente no trabalho. Mas uma presença me tirou de imediato das minhas distrações, Lizzie não deu muita bola, olhou atravessado e continuou no seu “exercício” preferido, fiquei congelada e engoli a seco quaisquer saudações possíveis. Ele ficou parado me olhando, frio, distante...


Babá: Com licença. Precisa de ajuda, senhora? –Da porta ela diz envergonhada.

Lois: Er....Não. Ela está mamando, então, obrigada. –Pensei em sair, mas não ia dar esse gostinho ao Clark.

Babá: Com licença. –Ela fechou a porta e o silêncio voltou a ser um incômodo no ambiente iluminado.

--

Tess estava ao telefone...

Tess: Então, acha mesmo que essa sua idéia tão clichê pode dar certo?

******: Conheço-os melhor que qualquer pessoa e acredite vai dar certo. Rsrs.

Tess: Acho bom o seu plano dar certo, caso contrário a coisa vai ficar pior do que está.

******: Chego aí em duas horas, querida!

Tess: Estarei esperando, querido.
--

Clark foi até nós duas passou a mão pela cabecinha de Lizzie e a beijou, ficamos perto demais, cheguei a sentir sua respiração batendo no meu pescoço, evitei olhá-lo. Por intervenção divina ou pura sorte Tess adentra no quarto rosa cheio de brinquedos e ursinhos de pelúcia com uma cara sorridente, para mim ela quis quebrar o gelo, se há algo que conheço bem são suas táticas e certamente há alguma camera no quarto que ela vigia a babá, não é qualquer uma que trabalha com ela e sem contar que Tess é muito exigente e segura...


Tess: Olá, pensei que estivessem numa dessas situações bizarras que sempre acabam cobrindo pro Daily Planet.

Clark: O Sr. White me deu o resto do dia de folga. –Diz levantando-se e virando em direção a ruiva.


Tess olha para mim como se estivesse perguntando “E você, Lane?” e a verdade é que não sei o que responder, eu odeio saia justa, odeio triplamente esses olhares questionadores que parecem mais uma acusação do que uma simples e ingênua pergunta.

Tess: Vou deixá-los a sós?! –Sai sem esperar resposta.
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