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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CIDADE DO SOL - cap.32

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CAPITULO XXXII








Lois se levanta e se aproxima de Clark para ver como ele está, ao constatar que ele está bem, ela pede ao homem para ficar no lugar da filha que quer o colo da mãe e ao não ter começa a chorar e a chamar Lois. No choro desesperado da menina, na situação perigosa envolvendo-a, Clark jogado no chão machucado, Lois se sente uma inútil, mas se controla, até que ele aparece sim se trata do arqueiro verde.

Green Arrow: Estou aqui! –Por trás do homem.

John: Até que enfim vou acabar com você. –Com fúria.

Green Arrow: Solte-os e vamos acabar de uma vez com essa ceninha ridicula.

John: Não sem meu golpe de misericórdia, verdinho. –Maléfico ele sorri e aponta a arma para a cabeça da menina.

Lois: Minha filha, não! –Nesse momento ela põe a mão na cabeça e sente seu corpo todo estremecer.

O arqueiro olha para o homem ferido no chão e para a mulher. Num ato heróico e um tanto insano ele faz com que ali seja o último passe antes da cartada final. Inicialmente ele lança uma flecha que quebra o feiche da pulseira e depois distrai o homem e avança conseguindo tirar o colar dele e atirando os objetos pra longe dali, nesse momento o homem joga a menina de lado e avança para cima de Oliver que rebate seus golpes, enquanto Lois corre para apanhar a filha e Clark finalmente se levanta e consegue evitar o pior, que alguém saia morto dali, ele apaga o homem que cai incosciente numa parede da escola.

Afinal acaba tudo bem, todos vão para as suas casas e o arqueiro some da mesma forma misteriosa como chegou. Lois agradece a Clark por tudo e vai para casa descansar e tentar esquecer o ocorrido, Perry lhe dá mais tempo para entregar o artigo diante de tudo que aconteceu. Na fazenda Lana alimenta Clara e a obriga a se deitar, é uma daquels noites em que seu interesse está em alta, quando vê Clark chegar, corre em direção a ele e o abraça como se estivesse tentando descobrir se é real, se ele está mesmo ali, se está bem.

Lana: Graças a Deus aquele maluco foi preso, só de pensar que Clara estava lá enlouqueço.

Clark: É, também fiquei sem reação ao saber que aquele homem tinha feito as meninas de reféns.

Lana: E como está a Lara? –Demonstrando interesse.

Clark: Bem, apesar do susto que levou. Lois a levou para casa!

Lana: Temos muita sorte de ter o arqueiro verde, se não fosse ele ali, nem sei o que aconteceria com você e com as crianças.

Clark: Lois estava lá e ajudou bastante. –Irritado por ela dar tanto crédito ao ex-amigo.

Lana: Por isso eles formam um belo casal, se completam e a filha deles é a cara do Oliver.

Clark: Vou para o celeiro. –Inconformado com o comentário.

Lana: Pensei que poderiamos ver as estrelas no seu telescópio. –Animada.

Clark: Você que sabe. –Sai deixando para trás.


No apartamento Queen


Todos estão já banhados, agora Lois faz o curativo em Ollie e Lara brinca com seu arqueiro verde e o Batman. A menina criou uma grande antipatia pelo Borrão por causa de Oliver que sempre demonstrou não gostar do Blur. Meia hora mais tarde eles vão assistir e acabam dormindo na sala, Lois recostada em Oliver e Lara no colo da mãe, só de madrugada é que a mulher acorda e leva a menina para o seu quarto e chama o loiro para o quarto do casal.

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No dia seguinte tudo começa normalmente, até a noitinha, Oliver busca a menina na escola e a deixa em casa com a babá, para em seguida ir buscar Lois no D.P, mas esta está no banheiro, então ele não a encontra e desçe para esperá-la no carro, na porta do jornal, é lá que bate de frente com Clark e como de costume se estranham...

Oliver: Olá, Kent. –Fala forçadamente por educação.

Clark: Oi. –Responde monossilabicamente.

Oliver: Viu a Lois? –Pergunta.

Clark: Não sei, não sabe onde está à própria mulher?! –Debochado.

Oliver: Olha aqui cara, não dá pra esquecer o passado e agir como homem maduro?

Clark: Não. Acha que esqueci que você a tirou de mim? Maturidade não entra nessa situação, 
Oliver. –Argumenta.

Oliver: Eu não a tirei de você, você que decidiu por outra pessoa!

Clark: Você sempre soube que eu a amo.

Lois desçe pelo elevador e ao ver a discussão dos dois marmanjos não consegue evitar a vontade de escutar e fica escondidinha atrás deles, sua curiosidade lhe mata.

Oliver: De que adianta amar uma pessoa, se você não quer tê-la por perto? Não quer protegê-la? Você so fez desprezar os sentimentos da Lois, os ignorou e a abandonou para ajudar outra pessoa que você não amava até então.

Clark: Se não a tive comigo foi por que você traiu a minha confiança. Você não respeitou a minha decisão de dizer somente depois a Lois sobre o estado de Lana e por que eu estava me casando com ela e deixando-a! –Diz exaltado.

Lois fica perplexa com a conversa.

Oliver: Nunca acreditei nessa história da Lana estar com uma doença terminal e como se explica ela estar viva até hoje? Não pensou no mal que estava fazendo a pessoa que você dizia amar? Eu vi as lágrimas dela várias vezes, estive com ela no hospital pouco depois de chegarmos a Nova Yorque, a vi sentindo sua falta, criando coragem para seguir adiante.

Clark: Eu não sei, o médico nos disse que está surpreso. E eu precisava fazer isso pela Lana.  –Sendo sincero.

Oliver: Cara você às vezes é tão ingênuo! Mas isso não justifica você ter uma filha com a Lana e tê-la escolhido Não se explica o fato de você querer tomar o filho da Lois pra ela criar. –Argumenta decidido.


Clark parece não saber o que responder e isso fere muito mais a mulher lá dentro, que sente sua pressão baixar, parece que estavam esmagando-lhe o coração, seu pulsar estava acelerado, não conseguia se quer pedir ajuda, com o nó na garganta. Alguns segundos depois...

Clark: Jamais pensei em tomar o meu bebe com a Lois. E você? Divertiu-se com a Chloe, a usou como costumava fazer antes e depois a jogou fora como se fosse um saco de lixo. –Finalmente desabafa.

Oliver: Não foi assim que aconteceu! Nós sabiamos que não iria dar em nada, combinamos que não nos envolveríamos, isso a própria Chloe decidiu. –Justificando.

Clark: Por que você queria a Lois pra você não é?! Planejou tudo, a levou embora sem se quer me dizer nada do que estava acontecendo. –Inconformado.

Oliver: Jurei para mim mesmo que nunca deixaria a Lois sofrer depois do nosso rompimento e lhe avisei que não o fizesse. A protegi de você e da sua falta de amor, do seu ego idiota e dessa sua mania de ser o bom moço o tempo todo!

Alguém se aproxima de Lois e pergunta se ela está bem, ela acena que sim com a cabeça, a pessoa vai embora.

Clark: Não vou deixar que fique com a mulher que amo! –Enfurecido.

Oliver: Você não tem o que deixar, Clark. Eu já a tenho ao meu lado todos os dias, temos uma 

filha juntos e nada nem ninguém irá mudar isso! –Fala ele calmamente.
De repente Lois toma ar, tenta fingir que está bem e sai fingindo sorrir, os homens se surpreendem com a aparição inesperada da jovem, ela tenta desvencilhiar do olhar de Clark, mas não consegue e acaba encarando-o e isso trás tudo à tona, o mau estar volta com mais força.

Oliver: Lois? Está se sentido bem?  –Preocupado indaga vendo-a suar e calada.

Lois: Vamos embora!

Clark: O que você tem? –Apreensivo.

Oliver: Claro. –A segura por um dos braços com cuidado e abre a porta do carro para ela entrar.

Clark a segue com o olhar, enquanto Oliver não conversa mais com ele e toma seu lugar no carro para irem embora de uma vez, antes de ir o loiro lhe dispara um olhar de mágoa e então eles somem pela avenida.

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Quando eles chegam a casa, Oliver ajuda Lois a sentar na cama e Lara vem correndo abraçar e beijar a mãe que aceita os mimos da filha. A mulher deita e Lara sentada na cama começa a alisar o cabelo da mãe, Oliver prepara o jantar, um macarrão especial com molho branco e um vinho suave para os dois. A familia janta, a morena apenas revira a comida de um lado para outro no prato e fica compenetrada em seus pensamentos sobre o passado. Depois do jantar, Oliver banha a menina, veste o pijama e a deita na cama e fica com ela até ela pegar no sono. Depois ele vai ao quarto e Lois o encara...


Lois: Eu ouvi... –Diz ela com muito desgosto.

Oliver: Tudo o que? O que ouviu? –Tentando fugir do tema, no fundo ele não acredita no que ouve.

Lois: Ouvi tudo! Você sabia, sabia por que ele ia me deixar, sabia que ele me amava e que não pretendia tomar a minha filha de mim. –Dispara fixando seu olhar no dele e caindo no choro em seguida.

Oliver: Eu te amo, só quis te proteger!

Lois: Agradeço por tudo que fez até hoje por mim e pela minha filha, mas não me peça pra entender o que fez e não me peça para aceitar que o único amigo que confiei me traiu, eu não posso, não posso compreender! –Se deixa cair no chão aos prantos.

Oliver: Me perdoa, Lois? –Abalado.

Lois: Me deixa! Não quero te ouvir, Oliver. –Olhando o homem com desprezo.


Oliver sai do quarto e vai para a sala, onde fica toda a noite, depois de beber e chorar toda lágrima que possui, ele acaba adormecendo, querendo que a noite se prolongue para não ter que ver o sofrimento de Lois de novo e agora por sua culpa, por amar demais a protegeu e acabou fazendo com que tudo desse errado. De manhã Lois levanta e apaece na sala ao que Oliver sente sua presença, ele nota suas olheiras, sinal de que não dormiu à noite, seus olhos inchados denunciam seu choro, sua tristeza escondida há tempos, mas que acabara de vir à tona depois daquela discussão dele com Clark.


Oliver: Lois?

Lois: Lara e eu vamos embora daqui hoje. Eu vou morar no Talon com ela e precisamos nos “divorciar”. –Anuncia a morena de olhos verdes.

Oliver: Não. –Pede triste.

Lois: Depois que sair do jornal, eu venho pelas nossas coisas.

Oliver não consegue falar e se senta no sofá, enquanto Lois vai arrumar a menina para ir pra creche. Ela acorda com Lois cantando...

Lois: Bom dia, bom dia! O sol já raiou. –Sorrindo acariciando a menina.

A menina acorda, levanta, abraça a mãe e a beija e em seguida pergunta pelo pai e corre para abraçá-lo, ele que sorri com aquela pequena sonhadora correndo em sua direção e indo para os seus braços. Oliver brinca com a sua princesinha como a trata e entre risadas ele se dispede ainda que sem ela estar consciente disso.


O dia parece normal, Clara e Lara saem mais cedo da escola e Lois as pega e tem a impressão que está sendo seguida, mas deixa pra lá achando que pode ser Oliver, Clark está numa matéria sobre o festival do milho em Smallville. A adulta decide levar as meninas numa sorveteria e quando sai, ela deixa as meninas no carro e surpreende a pessoa que a esta vigiando desde cedo, ela arranca o chapéu e os óculos e se surpreende com a pessoa que está por baixo daquelas lentes e do acessório da cabeça.

Lois: Chloe? –Perplexa.

Chloe: Oi. –Sorrindo nervosamente.

Lois: Mas você morreu?! –Assustada.

Chloe: Loh, eu posso explicar tudo, calma. Mas antes eu preciso sair daqui. –Olhando para os lados.

Lois: Por quê? –Tentando entender tudo aquilo.


Chloe entra no carro quase que obrigada por Lois e elas vão para um parque longe dali, enquanto as duas crianças brincam num escorrego, elas conversam e Chloe explica a prima que ficou nas mãos de Lana, pois ela ameaçou contar a Lex sobre Clark, sobre sua mãe que está internada numa clinica especial e que é uma afetada pela chuva de meteoros, além de sua gravidez a Oliver.

Lois: O Clark tem que saber disso, por que você não desmascarou essa bitch?  E você ficou grávida? Onde está o meu sobrinho?–Furiosa e alegre ao mesmo tempo.


Chloe: Eu não posso, depois que tive a Clara fingi a minha morte, pensei em abrir o jogo com o Clark, mas me dei conta de que ele estava cego quanto a Lana. Não posso culpá-la sem provas e ela tem o Lex ajudando-a com toda essa farsa. –Fala chorosa.

Lois: Mas então? –Confusa.

Chloe: Não. Clara não é filha deles dois! Ela é minha filha e do Oliver. –Aflita e ao mesmo tempo mais aliviada.

Lois: Oh Meu Deus! Então eu sou tia? –Sorrindo.

Chloe: Sim, ela é linda não é?! –Diz a loira admirando a cria de longe.

Lois: Precisamos acabar com a Lana de uma vez. Nunca mais ela vai se meter a besta com ninguém que amo. E vamos tirar a Clara das garras daquela bruxa, pode deixar.

Chloe: Loh, por enquanto só precise que guarde todo esse segredo e que cuida da Clara por mim. –Pede a prima.

Lois: Pode deixar você sabe que sou péssima com segredos, mas vou me esforçar ao máximo e vou adorar cuidar da minha sobrinha. –Dispara a repórter.

Chloe: Preciso ir! –Se levanta e se despede de Lois.

Lois: Em breve vamos estar juntas e vamos arrebentar a fuça daquela songa monga desgraçada! –Decidida.

Chloe: Lois, te adoro! –Sorri e vai embora.

Lois chama as meninas e as leva para o D.P para que Clark fique com Clara...

E AGORA O QUE ACONTECERÁ COM LOIS E CLARK?
SERÁ QUE OLIVER VAI DESCOBRIR A EXISTÊNCIA DA SUA FILHA?
E CONSEGUIRÁ CHLOE DESMASCARAR LANA LANG?

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CIDADE DO SOL - cap.31

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"Quando me amei de verdade,desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora,me mantenho no presente,que é onde a vida acontece." Charles Chaplin.




CAPITULO XXXI




Já era madrugada quando Clark se levantou, separando-se do corpo de Lois e indo em direção ao quarto onde estavam as meninas, elas permaneciam dormindo, o jovem sedutor está vestindo apenas uma bermuda azul e vai até a geladeira, pega um garrafão de agua e bebe nele mesmo, coisa que jamais faria se tivesse com a senhora Kent em casa. Estava radiante como nunca esteve, não depois de juntar-se a Lana Lang, estava agora perdido entre pequenos risos de felicidade e um olhar perdido...

Agora precisa pensar com a geladeira aberta? –Sorri a mulher à sua frente, vestida numa camisa dele.

Er, eu estava pensando em nós. –Sem graça.

Clark, eu preciso que esqueça isso que aconteceu hoje, não podia ter sido assim. –Nervosa.

Vou deixar Lana e ficar só com você! –Promete ele segurando-a sob os ombros.

O quê? Não pensei que mudasse de idéia como alguém que muda de roupas! Lembre-se que há coisas que não se pode voltar atrás, Clark. –Diz ela decidida e encarando o homem.

Mas, eu amo você, não podemos continuar separados. –Argumenta o moreno de olhos azuis.

Ah não? Então por que escolheu a Lana? Pensasse antes de me abandonar! –Despeja Lois.

Eu não te abandonei você que foi embora com Oliver, me traiu e ainda por cima teve uma filha com outro homem e me escondeu sobre nossa filha ter morrido. –Agitado.


Lois fica ofendida pelo comentário e apesar de estar muito nervosa, tenta controlar sua lingua e não falar além do que deve...


O que posso fazer se preferi ir por conta própria da sua vida do que ser chutada para poder me tocar?! Tenho algo chamado “orgulho” coisa que falta em você e na Lana, quer saber? Vocês dois se merecem e agradeço a Deus todos os dias por ter me dado a chance de refazer minha vida com um homem/pai como Oliver e não com um imaturo, inseguro como você Clark! –Lois desabafa e Clark fica sem palavras.

A morena sobe as escadas ligeiramente, entra no quarto e fecha a porta ao que deixa cair algumas lágrimas pelo seu rosto. Ela sabe que não tem como ir embora dali naquele momento e fica se martirizando deitada na cama pelo que aconteceu, até que adormece. Clark por sua vez fica sentado no sofá até que decide ir fazer ronda para acalmar sua mente. Na manhã seguinte ele volta, entra e vai fazer o café da manhã...

Quando está tudo pronto ele sobe para chamar Lois, afinal ela lhe fez um enorme favor e não poderia deixar as duas meninas perceber o clima de discordia que havia ali. Quando cansa de bater na porta, usa sua visão de raios-X e nota que não tem ninguém lá, é quando ele vai á garagem e vê que o carro de Lois sumiu, claro que ela havia ido embora, mas será que levou Lara? Não podia ter levado a menina, ela estava dormindo e estava muito frio, ao matar sua dúvida ele nota que ela realmente levou a filha e isso lhe demonstra o quão irremediável se tornara aquela situação. Clara acorda e ele lhe serve o café da manhã.


No Apartamento 08; 29 a.m


Lois e Lara estão na mesma cama dormindo, o despertador começa a alarmar, mostrando que já é hora de levar a menina até a creche. Ela a acorda dá seu banho e café da manhã e vai para o quarto banhar-se para levá-la, é quando se depara com o corpo de Oliver jogado na cama no maior sono, ela continua normalmente e enquanto toma o banho, Lara vem até o seu quarto e sobe encima da cama, depositando um beijo na testa do pai, se subindo nas costas dele que custa a despertar.

Lara: Papi?! –Pulando nas costas dele.

Ollie: Humm?! Já vou! Já vou! –Continua dormindo.

De repente a mulher sai do banheiro para buscar algo...

Lois: Lara? Eu te deixei assistindo! –Suspresa.

Lara: Eu quero meu pai! –Cruzando os braços e rolando os olhos.

Lois: Ele está dormindo, mocinha.

Ollie: Pode deixá-la. –Se senta e olha para a menina e a puxa para perto de si-. Como 
está a minha princesa? –Diz ele com a pequena, que adora.

Lara: Clara brincou com eu e o pai dela. –Contando sobre o dia anterior.

Lois: Encontramos Clark e a filha ontem e elas se divertiram muito. –Sem graça.

Ollie: Que bom. –Indiferente.


Lois sai de fininho para terminar o seu banho, ela se esfrega bastante a fim de tirar da sua pele o cheiro dele, o gosto dele. Embora no fundo tudo que deseja seja algo bem contrário ao que sente agora. Meia hora depois ela está pronta...


Lois: Vamos, garota? –Parando em frente aos dois.

Lara: eu vai com meu pai. –Abraçando-o pelo pescoço.

Ollie: Pode deixar que eu a levo e você vai  mais tarde.

Lois: Está bem, então tchau princesa! –Beijando-a e se despedindo.


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É um dia normal de tabalho, embora não tenha visto Clark naquela manhã, Lois sai para fazer suas investigações. Clark por sua vez se atrasa e leva a menina para a escola, depois segue para o D.P e olha o movimento no jornal, em seguida analisa uns documentos de uma matéria, para fazer alguns salvamentos rápidos o que lhe toma bastante tempo. É hora de almoço, Oliver está na empresa recuperando alguns dias perdidos, seu negócio está em alta, porém o assédio da imprensa não pára e isso acaba incomodando a todos, principalmente a Lois que não fica em paz nem um segundo por ser a mulher dele oficialmente. Lois investiga uns traficantes num depósito que irão fornecer droga para o Texas, ela se esconde atrás de umas caixas que também serão enviadas enquanto os homens trabalham e os “laranjas” conversam numa mesa branca redonda, ao que parece um governador está envolvido com o tráfico, o que transmite certa adrenalina para Lois...


De repente um celular toca, é o dela, entre vários xingamentos inaúdiveis ela acaba se atrapalhando e batendo forte numa das caixas de trás e acaba virando uma presa fácil para os homens, ao sair do local, Lois acaba sentindo o cano do révolver na sua cintura, o homem a mandaela seguir em frente e ele a leva até os chefões, que se admiram com sua beleza, Lois não consegue esconder o nervosismo e os homens se divertem com isso. Meia hora depois a mulher está toda amarrada e sua boca amordaçada...

Capanga: Chefe, o que vamos fazer com ela?

Chefão: Estou pensando.

Capanga: Ela é jornalista do Planeta Diário.

Chefão: Odeio jornalistas, mas vou dar um trato especial nessa!

Capanga: Rsrsrs eu conheço esse olhar, chefe. –Ri e os dois olham na direção da 
mulher que está a 2 metros à frente deles.

Lois se apavora e se esforça para se soltar, mas os homens riem dela e ela começa a chorar. O chefão se aproxima e fala ao pé do ouvido dela...

Você vai adorar o nosso tratamento, belezinha.  –Diz em tom de brincadeira.

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No Planeta Diário

Perry busca insessantemente Lois e Clark, mas só encontra um deles, que parece dístraido, muito longe dos arredores de Metrópolis.

Kent! –Exclama o senhor.

Olá?! –Se levanta Clark respondendo educadamente.

Perry: Onde está Lane? Quero a matéria de vocês na minha mesa até as cinco horas! –
Exigindo.

Clark: Não, vi a Lois hoje. –O comenta receoso.

Perry: Pois trate de encontrá-la, já avisei a ela que quero uma excelente matéria pra ontem! -Sai deixando- o no vácuo.

Clark: Sim senhor.

Clark liga várias vezes para a colega de trabalho e não obtém resposta alguma, ele decide então olhar seu computador e ver o que ela andava investigando nas últimas horas, quando se depara com fotos de ex presidiários e de um depósito estranho.

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Capanga: Chefes acabaram de empacotar e guardar tudo.

Chefão: Então agora envie comece a enviar os caminhões e venha para cá. –Com 
olhar malicioso para Lois.

Capanga: Sim senhor, chefe. Vamos nos divertir? –Despeja ele animado.

Chefão: E muito meu fiel amigo. –Ambos se olhando.

Eles desamarraram parte das cordas, deixaram-na com as pernas livres. Foi então que o homem rebusto, de olhos claros e cabelos loiros a sustentou e cheirou seu cabelo, depois seu pescoço ao que Lois tentava se esquivar, com o rosto lavado de lágrimas. É quando ele manda o pau mandado segurar a mulher por trás, enquanto ele tira seu, sobretudo e a deixa apenas com uma blusa cinza colada no corpo e a saia que vai até o joelho. Lois então começa a se contorcer tentando evitar com que as intenções do homem se tornem atos e quando ele lhe dá uma tapa para “acalmá-la” aparece alguém que o joga longe contra uma parede e deixa o outro homem incosciente, Lois sem apoio fica caida no chão e é ele, Clark a levanta, tira devagar a mordaça de sua boca e desamarra suas mãos, sem dizer se quer uma palavra, ao constatar que ela está bem, ele vai embora e algum tempo depois chega a policia no local.


Lois vai ao jornal e não o encontra, digita a sua matéria e de Clark e a entrega a Perry White. Chega a casa, toma um banho para tirar toda aquela sujeira e em seguida se veste, falta meia hora para buscar a filha na creche, tempo suficiente para se acalmar. Oliver chega e a vê com o pensamento perdido na frente do computador.

Ollie: Você está bem?

Lois: Sim, obrigada.

Ollie: Bom. –Faz menção de sair.

Lois: Oliver?! –Ele pára e vira para vê-la.

Ollie: Eu! –Olhando-a.

Lois: Não consigo ficar assim com você, sempre nos demos tão bem e eu amo você, como amigo.

Ollie: Tudo bem, sei que agi como um garotinho mimado, mas eu te amo mais que a minha vida Lois.

Lois: Então, eu só preciso que você me dê um tempo. –Tentando convencer a sí mesma que é a melhor coisa a fazer.

Ollie: Então?! –Alegre ele sorri.

Lois afirma que sim com a cabeça...

Lois: Preciso ir, vou buscar a Lara. –Sem graça ela sai depressa do apartamento.

Lois e Oliver começam a conviver melhor, aos poucos ele tenta reconquistá-la, os dias passam e a vida se torna mais leve para Lois, como era antes de Clark reaparecer em suas vidas, claro que a dor de um amor perdido ainda domina o coração da mulher independente e forte, mas ninguém é de ferro como nós sabemos; Ninguém é tão feliz que não tenha que derramar uma lágrima e nem tão infeliz que não possa fazer desabrochar em sua face um belo sorriso.

O tempo passa, a vida passa e Clark e Lana continuam na mesma casa, do mesmo jeito, sem novidades, nada além de ciúmes por parte de Lana e brigas por causa da sua amizade com Lex Luthor. Clara sempre falando da “tia” Lois para Clark e deixando Lana emburrada. No trabalho Lois e Clark decidiram que só falariam o necessário, uma vez e outra ele a salva dos perigos.

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Um ano depois

Preciso ir buscar a Lara? –Comenta Lois no telefone com o marido.

Sim, não vou sair da reunião a tempo. –Diz o loiro devagar.

Ollie poderia ter me avisado antes, preciso acabar a matéria do Perry agora ou ele vai me matar. Enfim vou buscá-la agora! –Revirando os olhos e se despedindo dele.

Clark que estava por perto não conseguiu disfarçar que escutou a conversa do casal e se oferece para buscar as meninas, desde sua chegada, Lois foi obrigada a buscar as duas, já que Clara e Lara não se desgrudavam e sempre iam e vinham juntas da escola, ela as levava até o D.P e Clark levava a filha para a fazenda, uma vez que Lois evitava falar ou até ver Lana Lang.

Enquanto isso na escola as crianças da sala de Lara e outras de cinco anos estão brincando no pátio e as professoras junto com a auxiliar ficam de olho e ajudando-as no que podem. De repente algo inusitado acontece, um homem todo de preto sustentando um cinturão estranho na calça, com uma máscara de terror aparece no meio do pátio, algumas crianças ficam com medo dele e correm para perto das professoras, outras continuam brincando entretidas e duas choram com medo.

Uma das professoras que coragem e questiona o homem à sua frente.

Professora: Senhor, por favor, está assustando as crianças. –Diz pondo a mão em 
algumas delas que estavam abraçando-a.

Homem: Estou pouco me lixando para essas pestinhas.

Professora (aux.): O que quer? Fazemos tudo o que pedir. –Muito assustada.

Homem: Quero o Arqueiro Verde.

Diretora: Mais o que está acontecendo aqui? Os pais... –Trava ao ver o estranho no pátio armado.

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Lois chega à escola e vê alguns pais impacientes no portão esperando os filhos sairem com as professoras ou a diretora. Lois impaciente chama pela diretora e estranha as portas da escola estar fechadas naquele horário. Clark chega ao local para buscar Clara e fica olhando o jeito impaciente Lois de ser.

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Homem: Vá lá e diga que todos so vão sair daqui quando eu tiver o que quero. –Ameaçador.

Professora3: Mas o senhor pode deixar apenas a gente, não precisa deixar todas as crianças aqui.

Homem: Vá e diga o que mandei! –Em tom ameaçador para a diretora.

A diretora sai até a porta principal e se depara com os pais apressados e impacientes para pegar seus filhos.

Diretora: Lamento o atraso e ... -É interrompida por uma das mães.

Lois: Chega desse blá blá blá! Onde está a minha filha? –Impacientemente.

Diretora (nervosa): No pátio. –Tremendo feito vara verde.

Lois: Ótimo, vou buscá-la agora. –Forçando o braço da mulher para passar.

Diretora: Não senhora, por favor? Não arrisque a todos! –Dispara a mulher.

Lois: Como? Do que está falando? –Parando e prestando atenção na loira.

Clark: Como? –Foi a primeira vez que ele se pronunciou.

Diretora: Um homem, ele entrou e esta armado. –Sendo vencida pelo choro.


Clark não sabe se segura Lois para que cometa uma besteira ou se desvencilhie para salvar logo as crianças.

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Algumas crianças são liberadas e saem com a auxiliar e juntas vão para a porta onde estão os pais, a diretora respira aliviada por pelo menos parte delas estarem a salvo. Clara é liberada junto com parte das crianças e Clark fica mais aliviado ao vê-la, ela o chama e ele a abraça e é nesse momento que solta Lois que ela escapa e entra desesperada correndo em busca da filha.

Diretora: Senhora Queen! Oh Meu Deus! –Eleva a mão à cabeça.
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Do outro lado da cidade, Oliver acaba de ascender à televisão e se depara com a noticia da creche invadida por um homem armado e que quer o arqueiro verde que por sinal está desaparecido há anos dali, segundo informações da imprensa o homem se chama John Deleon, um empresário fálido e ex-concorrente das Indústrias Queen. O ex playboy de Metrópolis e atual Sr. Queen pega seu paletó e corre em direção a escola da filha afim de tirá-la de lá.
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Lois chega até o pátio, o homem sorri com a “visita” inesperada...

John: Ora, ora. O que quer aqui gostosinha? –Com uma arma na direção da professora.

Lois: Solte-as, eu fico no lugar delas! –Mostrando estar disposta.

John: E por que acha que o arqueiro vai vir se eu capturar você? –Indagando-a.

Lois: Por que... –Pensando na resposta, de repente...

*****: Não! Lois?! –Apreensivo.

Lois: Clark?! –Preocupada.

De repente ela nota que ele se agacha de dor

Lois: Saia daqui ou vou chutar o seu traseiro! –Buscando a menina ao redor.

John: Você é uma mulher muito corajosa, vamos ver se sua coragem é mesmo tão 
grande assim.

Clark continua no chão e o homem se aproxima. De repente se escuta a voz de uma criança, é Lara chamando a mãe e indo abraçá-la, Lois fica aliviada ao tocá-la e ver que sua filha está bem, sem nenhum arranhão, a menina parece não ter noção do perigo ali dentro e sorri mostrando os amiguinhos.

Clark: Deixe-as ir! –Entre a dor e a razão.

John: Lindo não é?! –Sorrindo e apontando uma arma para ele.

Lois afasta as crianças e as deixa perto de um pilar, de mansinho ela pega uma cadeirinha dessas que se usa na sala da educação infantil que estava ali por perto e vai à direção do homem que está de costas. Enquanto isso a única professora que estava ali leva em silêncio as crianças para fora, sem que ninguém perceba. Ao atacar o homem, a morena nota que ele não sente nada e se vira contra ela, ele tem um colar estranho no pescoço, provavelmente com kryptonita e por isso Clark não consegue se aproximar.

Achou que iria salvar o dia, estúpida?! –Com raiva.

Talvez fosse legal escrever uma matéria onde sou a coadjuvante. –Sarcástica.

O homem num ataque de fúria pelo atrevimento de Lois e acerta com o cano do revólver e acaba por derrubá-la e deixá-la inconsciente com a pancada na cabeça, ao que Clark sussurra seu nome.

Mamãe!!! –Fala uma voz de criança perto dali.

Sim, a pequena Lane ficou ali na pilastra do pátio sentadinha, porém ela se levanta e corre em direção a Lois caída no chão. O homem se diverte com a cena, até que ele a olha e sorri, pedindo que a menina chorosa pegue na sua mão.

Clark: Deixe-a em paz! –Se enchendo de ira.

John: Você não está em condições de exigir nada! –Passando a arma pelo rosto macio da menina que olha para Clark e depois para o homem.

Lara: Eu quero a minha mãe. –Dizendo ao homem quase gritando com voz chorosa.

John: Cale-se! –Irritado.


Ao estar um pouco afastado dele, Clark consegue forças para se levantar, sua raiva por ele ter tocado em Lois é tão grande que o faz ter forças para tentar a todo custo tirá-las de lá e deixá-las a salvo. Mas sua fraqueza é nitida e ao tentar, o homem atira e o atinge de raspão, Lois que está voltando a si se desespera mais ainda ao ver a cena. Agora Lara está como refém do homem que avisa a diretora que informe que ou o arqueiro aparece, ou ele vai matar o casal e a menina e ela diz tudo do jeito que ele falou à imprensa na porta da escola.

Continua
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domingo, 26 de dezembro de 2010

CIDADE DO SOL cap.30

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CAPITULO XXX




"No homem, o desejo gera o amor. Na mulher, o amor gera o desejo."

( Jonathan Swift )



Oliver transformou sua feição de desejo para uma de raiva e frustração diante daquele nome, Lois sentiu como se lhe fosse jogado um balde de água fria naquele momento ao se tocar do que havia dito dessa vez não poderia fugir das consequências dessas faíscas de amor por Clark Kent que insistiam em surgir sempre que ela tentava tirá-lo da memória.

Eu sinto muito, Oliver. –Diz ela se enrolado num lençol fino e saindo do quarto em direção ao banheiro do corredor.

Oliver fica estático, veste sua sunga e depois a calça e se senta aos pés da cama, ele liga a TV e começa a passar os canais buscando algo que possa distrair sua mente, mas a única coisa que enxerga é o simbolo do maldito “BLUR” nas paredes de casas, prédios e outros lugares onde ele passara, Clark estava promocionando a sua familia, pena que ninguém sabia disso, afinal ele queria salvar as pessoas ou enriquecer seu ego idiota? –Pensava Oliver consigo mesmo.

Enquanto isso uma mulher se martirizava naquele ambiente gélido e pouco desconfortável, ela começa a abrir a torneira da banheira, para finalmente colocar os sais de banho, precisava se lavar urgentemente, como pôde permitir que as coisas chegassem àquele nivel? É certo que estava livre, mas não amava aquele homem com quem convive há alguns poucos anos como um casal. Por mais que já tenham sido namorados, noivos isso não justifica trair seu próprio sentimento, mas por outro lado é humano errar, é humano sentir atração por outra pessoa e deixar-se levar às vezes, afinal somos feitos com o dom de amar. Lois ficou uma hora trancada no banheiro, Oliver tomou algumas doses de Uísque e saiu. A mulher deitou-se vestida com uma camisola, passou a noite virando-se de um lado para o outro, até que o cansaço a venceu e ela enfim adormeceu.



Seis horas da Manhã Seguinte



Lara acorda desçe da cama e corre para o corredor e começa a chamar Lois, pois está faminta, diferente de todas as manhãs que quem acorda e prepara o café da pequena e leva é Oliver, Lois abre a porta mais volta a se deitar, ela se quer abre os olhos, Lara fica calada na beira da cama, com os braços cruzados e com os olhos fixos na mãe. A Algumas quadras dali, um homem loiro, sexy e milionário toma inúmeras doses de uísque isso fora as doses anteriores, segundo ele para afogar as mágoas pelo que não aconteceu na noite anterior.



Já na fazenda Kent o café da manhã é como sempre rotineiro, Lana na cozinha preparando o lanche para Clara levar para a escola e Clark terminando de alimentar os bichos do local, mas dessa vez com a ajuda da pequena. Eles entram tomam café e depois Clark a leva para a escola na caminhonete vermelha. Lana aproveita para resolver alguns assuntos cujo tema Clark não pode saber, pois se trata de uma longa conversa com Lex e isso está proibido desde a morte de Chloe, uma vez que Clark e a legião sempre suspeitaram da participação do filho pródigo de Lionel Luthor. Clark se surpreende ao ver quem está na mesma sala que Clara isso por que a mãe da menina está na porta tentando fazê-la ficar com os novos coleguinhas...

Clark: Madrugando? –Diz ele todo bobo, para a mulher à sua frente.

Lois: Não, decidi pernoitar por aqui. –Rolando os olhos, sustentando Lara no braço.

Clara: Ela vai estudar aqui? –No braço de CK apontando para a outra menina.

Lois: Tecnicamente sim, isso se eu conseguir que essa moça entre na sala e me deixe ir trabalhar para poder pagar todos os lanches, brinquedos e passeios dela.

Clark vai à direção de Lara com Clara nos braços e a menina os olha um tanto curiosa, sua face está ruborizada de tanto chorar. Clara vai para o chão e Lara decide descer para fica com a coleguinha, elas brincam com o superman de Clara e q professora as chama, juntas de mãos dadas elas vão para a sala cheia de cores em suas carteiras, mesinhas e paredes. As bolsas e lancheiras das crianças ficavam todas penduradas na altura delas. A professora trabalhou matemática através de jogos fáceis para a faixa etária dos alunos, enquanto isso no Planeta Diário, Lois chega e é recebida pelo Perry (Editor Chefe), ele lhe apresenta alguns repórteres e a sua mesa, Lois senta aprecia aquele lugar, afinal só quem conhece o verdadeiro jornalismo sabe o valor de um réporter do D.P, a central de jornalismo e investigação mais privilegiada da América do Norte.

De repente Perry a chama, Lois se anima por deduzir que se trata do seu primeiro artigo, ela entra tentando disfarçar seu excesso de adrenalina, quando finalmente Perry abre a boca...

Tenho uma matéria para você e o seu parceiro. –Avisa o homem decidido.

Parceiro? Pensei que tínhamos falado sobre isso, não quero nenhum novato para ter que proteger ou ensinar como se faz uma entrevista. –Diz uma Lois desafiadora.

Alguém bate na porta e Perry o manda entrar.

Apresento-lhe seu companheiro de trabalho, Clark Kent! –Dispara Perry, mesmo sabendo sobre o romance dos dois no passado.

Lois: Não, você prometeu que (...) – É interrompida.

Perry: É pega ou largar, Lane! –Rígido em sua decisão.

Clark: É....se ela não... –É interrompido por Lois agora que dispara...

Lois: Está bem, mas não vou salvar o traseiro desse aí e nem pense em me seguir o tempo todo Kent. –Sai rápidamente da sala e corre para a sua mesa.

Clark: Com licença, Perry. –Nervoso.

Perry: Toda filho!

Clark corre para alcançar Lois que está enchendo sua xícara de café, quer dizer a segunda desde que saiu da sala de se editor.

Clark: Acho melhor parar por aí ou não vai dormir essa noite. –Parpadeia ele um tanto inseguro.

Lois: Não se preocupe, tenho com que/quem me distrair a noite toda. –Solta ela num impulso.

Clark se remoe por dentro diante de tal comentário, mas tenta manter a compostura, afinal eles estão no local de trabalho, mas seus pensamentos estão acelerados, um turbilhão de lembranças lhe invade a memória e ele recorda os momentos que presenciou Oliver e Lois juntos, o natal, as vezes que Lois saiu machucada e mesmo assim ficava ao lado do ex “arqueiro verde”, como quando ele se drogou e ela estava lá por ele, à vez que romperam, os flagras deles na fazenda Kent e no apartamento dele.

Lois: A Lana comeu sua língua? –Provoca o homem que de repente se perdeu por algum lugar do universo.

Clark: Hã?! Não! Quer dizer, eu só queria saber se podemos dar uma trégua já que vamos trabalhar juntos.

Lois: Pode ser! –Parecendo indiferente. Nesse momento toca o telefone celular de Clark e ele atende, pela forma, Lois conhece que ele está falando com Lana a respeito de Clara.

Clark: Tenho que sair. (Ouvindo os pedidos de socorros e com o telefone no outro ouvido). -Não posso pegá-la agora, por favor?! –Exclama ele ao telefone, mas Lana desliga.

Clark fica preocupado enquanto Lois se senta em sua cadeira e começa a analisar uns documentos, fingindo não se dar conta de nada do que está se passando.

Lois: Algum problema? –Quis saber.

Clark: Lana não pôde ir buscar a Clara na escola e preciso ajudar no Haiti, os tremores, você soube?! –Confuso e preocupado.

Lois: Pode ir, eu vou buscar a Lara hoje. –Ainda séria.

Clark: Obrigado! Devo-te uma. –Sorrindo aliviado, ele some.

Lois pega a bolsa e sua jaqueta e sai do planeta diário, ela entra no seu porche vermelho e sai, passa três quadras e ela chega à escola, chama Lara e a professora a leva, em seguida Lois conversa e explica a professora que irá levar Clara com ela, mas que a entregará ao pai no D.P. a professora conversa com a coordenadora e elas acabam liberando a menina. Lois é obrigada a comprar sorvete...

Lois: Muito propício para um sorveteiro ficar em frente a uma escola de ensino infantil! –Dispara ela para o sorveteiro e com as meninas, cada uma segurando uma de suas mãos.

Sorveteiro: O que vai querer?

Lara: Chocolate! –Dando pequenos pulos. Enquanto a outra permenece quieta e calada.

Lois: E a senhorita? –Encarando-a sorridentemente.

Clara: Lana não me deixa comer sorvete. –Ao acabar de dizer, ela fica cabisbaixa

Lois: Mas hoje é o dia do sorvete entre amigas; você, eu e Lara. Então sua mãe não vai brigar, aliás, se ela brigar, diga que eu deixei. –Pisca o olho pra garota.

Clara: eu quero de chocolate, Tia! –Feliz.

Elas pegam três sorvetes de chocolate e tomam sentadas no banco da praça principal de Metropólis. Passados cinco minutos, as meninas cabam seus sorvetes e começam a brincar, elas correm uma atrás da outra, até que Lois olha para o rélogio e decide que elas têm que ir, até porque está bonito para chover, sem reclamar as pequenas entram no carro e a adulta coloca os sintos nas meninas e segue para deixar Clara com o pai. Chegando no D.P ambas as meninas correm ao ver Clark que se abaixa e espera as duas o abraçarem, Lois não consegue evitar a emoção ao ver pai e filha juntos e a tristeza de saber que não pôde estar com ele ali naquele momento.

Lois: tsc, tsc!

Clara: eu tomei sorvete e brinquei. –Animada ela conta ao pai.

Clark: Faz tempo que não se divertia tanto não é?!

A menina assente com a cabeça e sorri em cumplicidade com Lara. Clark olha carinhosamente para a mulher à sua frente demonstrando satisfação com toda a situação. Ele levanta, pega seu paletó e se aproxima mais de Lois...

Clark: Obrigado. –Olhando a morena nos olhos.

Lois: Não precisa agradecer, não fiz por você, Clark. –Rolando os olhos e sem graça.

Lara: mamãe! –Puxando a saia da sua genitora incansávelmente.

Lois: Já sei, quer mingau não é mesmo?! –Chutando a julgar pelo horário.

Clara: Vamos pra casa? –Perguntando com certo tom de menlancolia.

Clark: Claro, princesa. –Passando o dedo no nariz dela.

Lois: Espero que tenha trazido a caminhonete, está chovendo um pouco. –Advertendo-o.

Clark a olha sem graça e a morena alta, de cabelos castanhos claros nota seu receio e acaba por impor uma carona a ele, o que o deixa mais aliviado, afinal Clara não sabe de seus poderes e se quer tem idade para descobrir ainda.

Lois: Ok, eu te levo até lá com a Clara, afinal ela pode adoecer nesse frio e táxi tem sido um bicho nesse horário. –Pegando na mão de sua filha, sustentando a sua bolsa no ombro e um celular na mão esquerda.

Clark assenta com a cabeça, a olha como se a estivesse admirando e pega na mão de Clara, ambos saem do D.P em direção ao carro de Lois correndo, já que a chuva estava em alta naquele momento. As meninas vão atrás, Clark e Lois na frente, quando chegam à fazenda Clark sai rapidamente, pega um guarda-chuvas para que as meninas e Lois não se molhem, ele entra com as duas pequenas e em seguida com Lois, o clima é tenso e ao mesmo tempo romântico por ser um encontro de duas almas marcadas para ficarem juntas. Ela dá um banho em Clara e a deita na cama, Lara fica com Clark brincando com os brinquedos da loirinha. Meia hora depois a Lois decide pôr a menina para dormir e assim escapar da situação que Lara a colocou, mas quando a menina dorme e vai para a sala onde estão pai e filha...

Clark: Ela é muito elétrica!

Lara: Mamãe, olha?! –Mostrando um boneco do superman.

Lois: É. Princesa agora nós temos que ir.

Lara: Não! –Fica triste.

Clark: Não posso deixar vocês irem nessa chuva e sozinhas. –Afirma ele sereno.

Lois: Tem a Clara e a...Lana. –Revirando os olhos e tentano não sofrer ao falar o nome da mulher

Clark: Ela está dormindo e quanto a Lana, ela foi para a casa a tia Nell em Seatle.

Lois: Não sei! –Pensativa.

Clark: Claro, entendo o Oliver deve estar preocupado e você não quer se indispôr com ele. –Um tanto incômodo com o 3º sujeito entre eles.

Lois: Er...não...quer dizer, o Oliver não se importaria, ele confia em mim e vice-versa. Nosso relacionamento é muito maduro e cheio de diálogos. –Sorri escondendo o nervosismo.

Clark: Pode avisar a ele que amanha cedinho as levo e vocês dormem na cama de casal. –Satisfeito entendendo como se seja um SIM a colocação de Lois, o que na verdade não eixa de ser.

Lois: Tá louco? Jamais vou dormir numa cama que dorme o homem que estava destinado a ser meu e outra mulher. –Solta sem perceber, o que a deixa muda depois.

Clark faz uma cara um tanto cómica e enfim ele diz...

Clark: Lana e eu não dormimos na cama que era dos meus pais. –Esclarece pacientemente.

Lois: Então, prepare-se para dormir no sofá, Smallville?! –Dá um sorriso maroto.

Clark: Você me chamou de (...) –Feliz.

Lara: Small....vila? –Sem entender o nome.

Lois: Como de??? De?? Chamei pelo seu nome, C-L-A-R-K! –Fugindo do olhar dele.

Clark: Pode subir se quiser e vestir uma roupa da Clara nela. –Apreciando a mulher, seus olhos tinham o mesmo brilho de vários anos atrás, como quando os dois começaram a namorar.

Lois apenas acena com a cabeça e sobe com a menina, enquanto ele senta e fica assistindo. Lois não ousa mais descer e ficar só com aquele homem, então ela fica assistindo até Lara adormecer junto com Clara, pois a pequena não quer se apartar da nova coleguinha. Depois de uma historinha e uma musica de ninar, a garota adormece e então a morena se dirige ao quarto que pertencia à senhora Kent. A cama que está forrada com uma colcha vermelha hipnotizada a mulher que está enfadada esparrama seu corpo sob a cama, fecha os olhos devagarzinho, passam-se alguns minutos e ela adormece...

Um homem aparece vestido numa roupa negra, ele chega perto da mulher que está no seu décimo sono, seu olhar é cheio de carinho e saudade, ele passa sua mão forte, bem desenhada e grossa pelo rosto daquela menina-mulher como a conhece, ela desperta e toma um susto ao vê-lo, ambos estão próximos, olhos nos olhos, mágoas com mágoas, cheiro com cheiro, paixão com paixão e por que não dizer excitação com excitação, anos longe um do outro, anos sem sentir ou tocar-se e num piscar de olhos eles estão no mesmo lugar, no mesmo trabalho, na mesma casa e agora no mesmo quarto, só o destino pode inventar esse reencontro...

Lois: Clark?! –Olhando para os lábios dele e em seguida para o seu rosto.

Clark: Lois?! –Passando sua mão sob seu rosto e depois olhando para os lábios dela, ele se encoraja e a beija.

Os segundos parecem parar pouco a pouco os dois vão se redescobrindo, se reconhecendo e saciando a sede um do outro, matando a saudade acumulada. Um minuto depois de tamanho beijo, Clark sussura para Lois que espere alguns sussuros os dois estão em pé do lado da cama, ela espera nostálgica, embriagada pelo cheiro da pele dele, pode ser loucura, mas ela está decidida a aproveitar essa noite, ninguém sabe o que acontecerá amanhã e perder um minuto seria sacrificar sessenta segundos de felicidade...

De repente Lois vê o quarto coberto de rosas vermelhas e como na velocidade da luz, ele aparece e a segura pela cintura, recomeçando o interminável beijo. Lois mordisca ao redor da boca de Clark, seus olhos não podem ver, mas seu coração está conectado a cada gesto e isso o faz acelerar. Ela está vestida na sua roupa de trabalho habitual, saia e blusa social, o cabelo preso num coque que Clark desmancha quando a encara de novo e a encosta na parede, ele põe uma mão no seu pescoço e a outra passa pela cintura da mulher que se apoia em seus ombros largos e sem exageros. Clark para por alguns segundos e de repente começa desabotoar a blusa social de Lois que solta um sorriso traquino.

Clark: Senti tanto a sua falta! –Sussurra ele beijando seu pescoço e deixando a blusa aberta de Lois.

Ela lutava contra si mesma, sabia que não deveria deixar-se levar por sua louca paixão por Clark, mas não conseguia resistir, sentia uma necessidade extrema de tê-lo novamente que chegava a doer. Clark gemeu ao sentir o corpo dele tocar uma parte sensível de Lois, ela notou e sorriu. Ele continuou com sua boca colada no pescoço da morena, dando beijos suaves nela estimulando-a cada vez mais, ele a desejava e via em seus olhos que ela também...

Kal-El a pegou nos braços e a deitou na cama sem deixar de beijá-la, ela devolvia os beijos quando podía. De repente ele beijava seus ombros à medida que baixava as alças da blusa que estava por baixo da social cujo ele retirou avoroçadamente antes de recostá-la na cama, ele lhe tirou a blusa branca admirando aquela beleza feminina e em seguida começou a tirar com a boca o sutiã de Lois, alça por alça, à medida que baixava uma alça toca cada centímetro da sua pele, fazendo com que o desejo seja tão forte que só desejassem que aquilo continuasse.

Ele a virou e Lois desejava beijá-lo, mas ele não a deixava fazê-lo e o homem lhe tirou toda a roupa, inclusive a interior com suavidade, calculando as carícias, a mulher só podia gemer por tamanho desespero, Clark a estava deixando louca de desejo, ela não conseguia acreditar que estava nua e ele não. Começou a beijar cada pedaço de pele, ela se sentia queimando por dentro, desejava fazer o mesmo com ele, deixá-lo louco de desejo que ele não tivesse outra opção a não ser pedir a ela que acabasse com aquela deliciosa tortura.

Seus lábios queimavam por todo o corpo e suas mãos acariciavam aquela mulher como nunca ninguém tinha feito. Quase gritou quando suas mãos deslizaram sobre seus musculos e seus dedos chegaram até a sua carne húmida, estimulando-a mais do que ela já estava, ele então passou sua lingua sob seus grandes lábios, ao ouvir os gemidos mais intensos de Lois e seu corpo estremecido, ele passou sua lingua sob a parte interna, fazendo-a arder e gritar seu nome agora, fazendo-o sorrir mailiciosamente. Ela sonhava em tocá-lo como ele fazia com ela, mas Clark tinha suas mãos presas suavemente.

Está me deixando louca, por deus Clark?! –Soltou num sussurro.

Ele sorriu e a beijou, sem deixar de tocar a mulher. Notava que sua excitação aumentava e já não estava tão seguro se aguentaria mais tempo. Soltou as mãos de Lois que rápidamente alcançou a nuca dele para imobilizá-lo. Saboreou aquele ardente beijo e num descuido de Clark acabaram trocando de posição.

Agora você me paga! –Exclamou Lois em seu ouvido.


Ela começa então a beijá-lo suavemente no pescoço, lhe dá pequenas mordidas, o rapaz geme ao toque daqueles lábios que o queima por dentro. Lois acaricia seu abdomen e suas mãos descem até sua calça, a respiração dele ficou mais forte, quando suas mãos chegaram ao cinturão. Ela abriu sua calça e o tocou provocativa. Tirou-lhe a camisa e em seguida as calças lentamente até que fez com que sua pele se eriçasse, ele queria tocá-la mais agora era ela quem estava no comando, ela o imobiliava agora, embora pudesse se soltar se assim o desejasse...

Seu desejo era evidente, ela roçou seu corpo no dele, meteu sua mão na cueca boxer dele que deu um pulo, já que ela o pegou desprevinido, seu movimento estava deixando-o louco. Sentia seu corpo arder, sua mão se movia fazendo com que Clark gemesse cada vez mais forte, se ela seguisse com aquilo, ele estava certo que morreria de prazer, ele desejava tê-la só para si e dentro dele.

Lois –Geme- Você vai me matar. Quero estar dentro de você!

A morena o ignora, sua mão continua dentro da cueca dele, fazendo com que o homem estremessa mais com seus movimentos. Ela solta a mão do kryptoniano e deixa que ele tome a iniciativa agora. Ele não só a olhou com os olhos quase fechados. Uma mão sua a trouxe até ele para beijá-la, o desejo transbordou nesse beijo. Suas linguas estavam numa luta uma contra a outra se devorando numa guerra sensual.

Desejo-te! –Sussurou ele em seus lábios.

E eu a você, me faz tua! –Ela tirou a cueca dele e já não havia como voltar atrás.

Clark ficou encima dela, acariciou suas pernas, sem deixar de admirá-la, se perdeu olhando aqueles olhos e em seguida aqueles seios fartos, para depois sugá-los sem nenhum receio, seus sexos estavam entrando em contato, ao roçar um no outro, fazendo com que Lois gemesse e pedisse ainda mais...

Faz amor comigo! –Sussura Lois.

Finalmente ele o faz com suavidade, o corpo da mulher se arqueou por pura inércia, os movimentos eram lentos e sucessivos, ele lhe acariciava os seios com suavidade agora, ela só podia soltar alguns ruídos e tentar seguir o ritmo daquele ato, que cada vez se tornava mais rápido. As sensações foram aumentando, até que se sobrepassou de tudo o que havia sentido desde o começo, uma explosão se instalou no interior de ambos, o grito de Lois foi afobado com um beijo do Kryptoniano que experimentava seu próprio prazer. Ele que estava sempre preocupado com os seus poderes e com os outros, agora podia sentir sensualmente e agradecer a Deus por não ter icendidado nada com sua visão de calor...

O casal ficou abraçado por um momento, apenas se entreolhavam e sorriam um para o outro.

Te amo, Lois Lane, você é a mulher mais perfeita do mundo.

Também te amo, SMALLVILLE! -Soltou ela espontaneamente.

Ele passou seus braços pelo corpo dela, os dois ficaram em formato de conchinha deitados na cama e se enrolaram no cobertor fino até que adormeceram.








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